A pressão, imprópria para a época, fazia, para o Sporting, do resultado praticamente tudo neste jogo. O objectivo foi, por isso, totalmente atingido. O Sporting saiu vencedor de um jogo que dominou amplamente, sim, mas que não o fez com qualidade suficiente para transformar o desfecho positivo numa inevitabilidade. Percebeu-se sempre a dependencia de um rasgo individual, e a verdade é que foi mesmo um desses momentos que abriu caminho ao triunfo. Concordo com a ideia de que é impossível melhorar sem confiança e sem vitórias esta é muito difícil. Ou seja, para melhorar era preciso, também, ganhar. Veremos o que se segue...
Os problemas
Começando pelo caso mais evidente. Bolas paradas. Permanece uma incapacidade evidente neste tipo de lances. Foi a única forma que a Académica encontrou para ameaçar, mas contra o Sporting isso parece ser suficiente para causar muitos problemas.
O segundo problema tem a ver com a organização ofensiva. O Sporting teve muita iniciativa mas foram evidentes as dificuldades para chegar de forma apoiada à frente. Importa, primeiro, contextualizar. A Académica tenta encurtar os espaços entre linhas, subindo a sua linha mais recuada. O espaço está, por isso, nas costas e não no meio e importava que o Sporting o soubesse explorar, ainda que não de uma forma directa. Não o conseguiu e por isso limitou-se a ser confrontado com as dificuldades da zona densa. O espaço entre linhas. Mesmo assim, o que se viu foi pobre, com dificuldades para criar linhas de passe e com alguns (demasiados) erros técnicos. Convém ainda referenciar 2 aspectos dentro deste tema. A falta de qualidade que a equipa encontra sempre que tenta sair pelos laterais e, de novo, Matías Fernandez. O chileno não tinha vida fácil pela falta de espaço que já expliquei, mas continua a não ter o enquadramento devido. Na primeira fase, a equipa não o procura quando baixa. Na segunda, não consegue criar linhas de passe para entrar no jogo. O resultado é a privação, em muitas jogadas, de um recurso importante na fase ofensiva. Se Paulo Bento resolver o problema de integração de Matias estará, seguramente, muito mais perto de resolver os seus problemas colectivos neste plano.
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Os problemas
Começando pelo caso mais evidente. Bolas paradas. Permanece uma incapacidade evidente neste tipo de lances. Foi a única forma que a Académica encontrou para ameaçar, mas contra o Sporting isso parece ser suficiente para causar muitos problemas.
O segundo problema tem a ver com a organização ofensiva. O Sporting teve muita iniciativa mas foram evidentes as dificuldades para chegar de forma apoiada à frente. Importa, primeiro, contextualizar. A Académica tenta encurtar os espaços entre linhas, subindo a sua linha mais recuada. O espaço está, por isso, nas costas e não no meio e importava que o Sporting o soubesse explorar, ainda que não de uma forma directa. Não o conseguiu e por isso limitou-se a ser confrontado com as dificuldades da zona densa. O espaço entre linhas. Mesmo assim, o que se viu foi pobre, com dificuldades para criar linhas de passe e com alguns (demasiados) erros técnicos. Convém ainda referenciar 2 aspectos dentro deste tema. A falta de qualidade que a equipa encontra sempre que tenta sair pelos laterais e, de novo, Matías Fernandez. O chileno não tinha vida fácil pela falta de espaço que já expliquei, mas continua a não ter o enquadramento devido. Na primeira fase, a equipa não o procura quando baixa. Na segunda, não consegue criar linhas de passe para entrar no jogo. O resultado é a privação, em muitas jogadas, de um recurso importante na fase ofensiva. Se Paulo Bento resolver o problema de integração de Matias estará, seguramente, muito mais perto de resolver os seus problemas colectivos neste plano.
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