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19.8.10

Salvio e outras breves

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- Chega Salvio à Luz. Para mim, pessoalmente, é sempre bom ver em Portugal jogadores que acompanhei noutras paragens. Salvio é um deles. Um dos melhores do mundo da sua geração, enquanto sub-20, tem agora uma boa oportunidade para dar um salto enorme em termos de confiança e evolução. Há um pormenor importante nesta operação: a ausência de opção de compra. Um sinal de algum desespero por parte do Benfica, que contrata uma promessa sobre a qual não tem nenhuma garantia de continuidade, para competir com outros valores de perfil idêntico e recém contratados: Gaitan e Jara.

- O Braga não pára de surpreender! Não vi o jogo, portanto não comento, mas se julgava que o nulo podia ser bom, este golinho coloca mesmo o Sevilha em sério risco. Será mesmo um grande feito!

- O Inter ganhou a Libertadores! Normal, apenas isso. Rafael Sóbis regressou para ganhar o que já havia conquistado em 2006, Giuliano é o criativo que promete explodir (apareceu aqui na mesma altura que Salvio), mas o nome que mais me impressiona está já a caminho do Tottenham: Sandro.

- Na antiga Constantinopla, há um novo herói!

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30.7.10

Reforços 10/11: Walter

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Foi uma novela que durou algum tempo e que, a acreditar nas palavras do presidente do Internacional, terá envolvido algumas peripécias pelo meio, mas, finalmente, Walter, é mesmo reforço portista. A primeira vez que vi o jogador foi no 'Sudamericano' sub 20, em Janeiro de 2009 e de lá para cá tenho acompanhado com algum rigor a carreira do jogador. É um caso especialmente interessante de seguir...


Pontos fortes: remate
Para ser muito concreto, Walter é o jogador mais forte que conheço na sua idade em capacidade de remate. Tenta-o frequentemente e com os 2 pés, embora seja o direito aquele que justifica tanta tinta sobre o “bigorna”. Walter é tecnicamente dotado, que sabe movimentar-se na frente e jogar como apoio à criação, mas não é um jogador especialmente forte em termos de explosão ou velocidade, nem mesmo um temível jogador de área. Pelo menos para já. A sua virtude, e que o poderá catapultar para altos voos, é mesmo o remate. Assim que se vira para a baliza, e mesmo fora da área, é um perigo.


Pontos fracos: Intensidade
É típico nos jogadores brasileiros. A intensidade nem sempre é a mais adequada ao patamar do futebol europeu. No Porto, Walter vai ter de aprender a jogar no resto do tempo, em que a bola não está nos seus pés. As movimentações colectivas e a intensidade no pressing serão requisitos para triunfar no Dragão. Walter é jovem e se quiser aprender, seguramente que não lhe faltarão oportunidades para evoluir.

Antevisão: 8 ou 80
Não há 2 oportunidades para um primeira impressão. Diz-se e é verdade. Muitos jogadores, especialmente aqueles que precisam de evoluir, dependem muito da forma como são recebidos e da tolerância que lhes é transmitida no seu processo de afirmação. No caso de Walter, creio, será especialmente importante essa primeira impressão. Porque tem potencial, mas precisa de evoluir em vários capítulos, mas também porque Walter pode também cair na situação comum de ser mal visto pelos adeptos, muito devido à sua fisionomia “arredondada”, o que leva sempre ao aparecimento de preconceitos. Lembro-me de um caso diferente, de Pena. Marcou 2 golos na estreia e esse momento foi tão importante que o catapultou para uma época bem acima das suas modestas potencialidades. Com Walter, se o primeiro “míssil” sair bem, terá tudo para poder evoluir, caso contrário a pressão do Dragão poderá ser um obstáculo.

Por fim, convém dizer que Walter é um dos mais promissores avançados da sua geração e que provavelmente só não saiu mais cedo do Brasil porque uma lesão o afastou do último mundial sub20. Se a sua evolução for positiva e se souber moldar o seu jogo às exigências que se lhe deparam, Walter pode bem sair a curto prazo e pela porta grande do Dragão, porque, como já disse, tem alguns recursos raríssimos. O caminho é ainda longo, porém.



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11.8.09

O primeiro de Giuliano...

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3.7.09

Os desequilíbrios tácticos que deram a Copa ao 'Timão'

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Depois dos campeonatos estaduais, o futebol brasileiro viu agora terminar a sua primeira competição nacional. A Copa do Brasil é uma competição longa, dura e de vencedor completamente incerto, tal o equilíbrio entre as diversas equipas envolvidas. À final, no entanto, terão chegado aquelas que são, talvez, as 2 melhores equipas do momento no futebol brasileiro, Inter e Corinthians, um facto que tornou a final (disputada a 2 mãos) ainda mais interessante. O factor casa acabou por ser determinante, com o Timão a saber tirar partido da vantagem de 2 golos conquistada em São Paulo para depois colher os frutos da enorme pressão que o Inter tinha sobre si na segunda mão em Porto Alegre. Na minha perspectiva, no entanto, os aspectos tácticos foram o principal motivo que para o agregado final de 4-2, que acabou por dar ao ‘Timão’ a 3ª Copa da sua história. Aqui fica uma pequena dos 4 golos do Corinthians que têm explicam muito das nuances tácticas que fizeram a diferença na final.


1º golo primeira mão, Jorge Henrique – Jogando num 4-2-3-1, o Corinthians apresenta um movimento típico que baralhou muito as contas à defesa do Inter. O extremo esquerdo Jorge Henrique repetidamente vem ao meio para abrir espaço à entrada do lateral (normalmente André Santos) e aparecendo igualmente como elemento extra na zona central, ora para oferecer linhas de passe, ora para finalizar. Neste lance isso é perfeitamente claro, primeiro vindo ao meio e servindo de pivô para o ataque do Timão e depois libertando o lateral no espaço aberto pelo seu movimento, antes de, ele próprio, finalizar.

2º golo primeira mão, Ronaldo
– O pormenor e qualidade de definição de Ronaldo são tudo menos novidade. A nota vai antes para o outro jogador que fez, na minha opinião, mais diferença em termos tácticos neste Corinthians, o médio Elias. Trata-se de um médio muito útil, mas útil no verdadeiro significado do termo. Ou seja, não é apenas um médio que corre muito, é, antes sim, um médio que corre muito e bem. Elias está sempre em jogo, lendo muito bem os espaços, o que lhe permite, não só estar muito bem colocado defensivamente, como também aparecer bem ofensivamente. Esta concentração permanente é bem notória neste golo com Elias a ler de imediato o lance e a lançar Ronaldo nas costas de uma defesa que ficou surpreendida com a rapidez (talvez até excessiva!) do lance.

1º golo segunda mão, Jorge Henrique – Não há muito a dizer depois do que escrevi no primeiro lance. De novo o movimento interior de Jorge Henrique a ter um duplo efeito. Primeiro libertar o lateral e depois criar um efeito surpresa na área.

2º golo segunda mão, André Santos
– De novo o movimento do lateral esquerdo a fazer a diferença. Num momento de algum desnorte da defesa do Inter, o Corinthians tira partido para construir uma bela jogada, agora com um movimento um pouco diferente, ainda que com o mesmo efeito. Desta vez é Ronaldo quem serve de pivô e o movimento interior de Jorge Henrique surge para uma zona mais avançada, dado o recuo de Ronaldo. Nota para a excelência da acção de Ronaldo, jogando sempre simples e de primeira, e de André Santos, um lateral de grande qualidade ofensiva e que é outro motivo para que este movimento interior de Jorge Henrique seja eficaz...


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4.2.09

Walter, o novo bombardeiro

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Quem tem visto os resumos do ‘Sudamericano’ Sub 20 já percebeu que este é um dos nomes da prova. Walter Silva, ou simplesmente Walter, começou por se fazer notar logo no primeiro jogo do torneio com aquele que será muito provavelmente o melhor golo da competição. Desde então marcou mais 3 golos, ajudando o Brasil a colocar-se numa posição agora muito favorável para vencer o torneio.

Walter foi descoberto pelo Internacional de Porto Alegre aos 17 anos e já havia sido uma das revelações da Copa São Paulo de juniores em 2008 (ver este jogo em que marcou 2 grandes golos frente ao Santos). De lá para cá não teve grande destaque, sem grandes oportunidades na equipa principal do Inter. Agora revela-se essencialmente como um finalizador de excelência, tal a força e precisão do seu pé direito. Para além desta característica tem um poderio físico assinalável para a idade, sendo ainda pouco perceptível até que ponto poderá fazer desse aspecto uma vantagem, nomeadamente em termos de capacidade de explosão. Se evoluir positivamente nestas características, então poderá tornar-se muito rapidamente num dos mais temíveis avançados do futebol mundial.

Aos 19 anos, passa agora a ser uma das grandes promessas do futebol mundial. Se estiver presente no próximo Mundial sub 20 e se, nesse palco mais mediático, confirmar as potencialidades, então poderemos assistir ao inicio de uma autentica febre pelo jogador.


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1.8.08

D’Alessandro e Daniel Carvalho no Inter

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O título pode parece surpreendente e, de facto, é. Não porque estes dois outrora promissores médios sul americanos vão ser orientados por Mourinho, mas porque vão rumar à zona sul do Brasil para reforçar um outro Inter que não é orientado pelo treinador português.

Em busca de reforços que possam fazer relançar a equipa no altamente competitivo brasileirão, o Internacional de Porto Alegre não fez por menos e, de uma vez só, conseguiu 2 nomes que, digo eu, fazem inveja a muitos emblemas com prestígio na Europa. Daniel Carvalho, internacional brasileiro de 25 anos, regressa ao clube onde se formou através de um empréstimo do CSKA de Moscovo, tentando relançar a carreira adormecida por uma série de lesões que cortaram uma fase ascendente da carreira. Quanto a D’Alessandro, chega a título definitivo proveniente do Saragoça. O valor não foi confirmado mas os valores ventilados para a compra deste criativo de 27 anos rondam os 5 milhões de euros. Curiosamente o mesmo valor encaixado pelo Inter com a venda de metade do passe de Sidnei que, depois, viria a reforçar o Benfica.

Nota para a reunião de uma dupla outrora vista como uma das mais promissoras do futebol mundial, juntando, de novo, Daniel Carvalho a Nilmar, também ele à procura de voltar ao seu melhor momento após um série de lesões (Nilmar tem ainda 24 anos). Esta profícua escola do Internacional revelou recentemente jogadores como Rafael Sobis (Betis), Luiz Adriano (Shakhtar) e, claro, Alexandre Pato (Milan).



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25.7.08

Sidnei: Prospecção subcontratada?

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Ainda há pouco tempo deixei aqui um post sobre a aparente ausência de ligação entre o trabalho de propecção que deve ser feito ao longo da época nos 3 clubes grandes e os alvos definidos para as contratações. Na altura, citei o caso do Benfica por atacar preferencialmente um mercado difícil e pouco ajustado aos interesses dos clubes portugueses como é o mercado espanhol. Pois bem, agora surge a notícia de um transferência que, não pondo em causa a qualidade do jogador – não é disso que se trata – evidencia uma dependência do que sugerem os empresários, sendo esta um exemplo que não servirá apenas ao Benfica.

O caso de que falo é o de Sidnei, o novo central do Benfica. À primeira vista podia pensar-se ser esta uma aposta estratégica do Benfica num jovem jogador por si apreciado. Uma olhada mais atenta ao processo de transferência de Sidnei mostra, porém, um outro cenário. Há cerca de 1 mês que o jogador não jogava no Internacional, momento em que os 50% do passe que pertenciam ao clube ‘Colorado’ foram negociados com a Gestifute (os valores variam, mas a imprensa brasileira já anunciava valores na mesma ordem daqueles que o Benfica pagou). A empresa de Jorge Mendes teria, poucos meses antes, chegado a acordo com o jogador para a compra dos restantes 50% que estavam na posse do próprio atleta. O objectivo era, tal como se dizia, colocar o jogador na Europa. Ao fim de 1 mês o Benfica foi o destino do jogador.

Desta história sobra a conclusão, para mim evidente, que a Gestifute ter-se-á antecipado ao negócio por ser a única parte envolvida que tinha o jogador referenciado. Ou seja, o Benfica terá tido uma postura reactiva na operação. A pró-actividade terá sido da Gestifute que, obvia e legitimamente, ficará com os proveitos financeiros da sua investida (não se sabendo quais).

Para finalizar, duas perguntas:
- Se o modelo de gestão dos clubes portugueses tem como um dos principais alicerces a rentabilização de jogadores contratados, não será esta dependência das empresas de representação de jogadores uma espécie de sub contratação do “core business”? Não é isto um total contra senso?
- Será que aquilo que a Gestifute ganhou com a operação de Sidnei não chegaria para pagar os custos do gabinete de prospecção do Benfica durante alguns (bons) anos?

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25.1.07

Wason Rentería, Parada Alta!

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Para quem acompanha estas coisas das transferências o nome soa acompanhado de uma ligeira sensação de “déjà vu”. É que no Verão já haviamos assistido a notícias que relatavam a ligação entre Wason Rentería e o FC Porto...
Confesso, 6 meses volvidos a ideia desta transferência parece-me muito mais descabida! No Verão, para o Porto projectava-se um modelo de jogo com 2 ponta-de-lança e no plantel havia, disponível, apenas Adriano. Postiga estava proscrito, Bruno Morais com uma situação física intermitente e Sokota “arrumado” no gabinete médico do Olival. Hoje, e com uma época em que restam jogar entre 17 a 22 jogos, Jesualdo apresenta um 4x3x3 com 4 candidatos a uma vaga que é ocupada pelo... melhor marcador da Liga! Nesta lógica, parece-me evidente, não faz sentido!
Para justificar o “benefício da dúvida” que julgo ainda assim poder merecer esta decisão aponto dois exemplos – cada um a seu estilo: Anderson e Jardel. Anderson foi contratado como um talento de futuro, uma aposta que ia para além das necessidades do plantel da altura. Jardel, noutros tempos, foi contratado para um lugar onde havia simplesmente... Domingos. O então 9 das Antas era apenas o jogador azul-e-branco do momento tendo sido o mais influente elemento da época anterior. Ainda assim, Jardel foi contratado, provocando o famoso desabafo de Pinto da Costa: “Perdi a cabeça!”. O tempo não lhe deu razão e o Porto adquiriu, isso sim, a melhor “cabeça” que jamais pisou os relvados portugueses!
São dois casos que, como referi, justificam o “benefício da dúvida”. Ainda assim Wason não apresenta um “cartão de visita” - nem de longe, nem de perto – parecido com algum deles... A parada é, por isso, bem alta!

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29.12.06

Nilmar para animar!

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Garante 'oJogo' de hoje: Nilmar será jogador do Benfica, por empréstimo, a partir de Janeiro. Sem mais - e com o risco inerente a avaliações prévias - tratar-se-á, caso se confirme, de um grande reforço...
Nilmar, actualmente com 22 anos, foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre ainda em idade 'teenager'. Com Daniel Carvalho formou então uma das mais terríveis e promissoras duplas do futebol canarinho. Depois de conhecer vários interessados - entre eles o Sporting na altura da aquisição de Liedson - acabou por rumar a Lyon onde conheceu um drama comum a tantos craques sul-americanos: a inadaptação às exigências do futebol europeu. Foi então que surgiu o polémico e mediático MSI, patrocinando o seu regresso ao Brasil, mais concretamente ao super reforçado Corinthians. Nilmar voltou assim a novos dias de glória, sagrando-se "artilheiro" do Paulistão e surgindo como candidato a uma presença no Mundial... A sorte voltou, aí, a inverter-se para o goleador que, além de ter visto o Alemanha 2006 pela TV, contraiu ainda uma grave lesão que o afastou dos relvados na segunda metade de 2006.
Com uma fisionomia "à Domingos", Nilmar tem na velocidade e técnica os principais atributos. Mas, melhor do que qualquer descrição aprofundada sobre o craque, só mesmo um vídeo que certamente abrirá o "apetite" dos benfiquistas...

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20.12.06

Porto Alegre em delírio com o Inter

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No Brasil, mais propriamente em Porto Alegre, rejubila-se com a vitória do Internacional. Aqui ficam algumas das inúmeras imagens que vão chegando:
- Os canticos do "colorado" (a claque do Inter)
- Fernandão a fazer de chefe de claque
Para concluir, o humor de um anúncio criado com o propósito de aproveitar o feito...

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17.12.06

Internacional Campeão do Mundo

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Supresa para muitos, mas as finais são mesmo assim, imprevisiveis. Não há muito a dizer, aliás, do jogo em si... Barcelona dominador, frente a um Inter que tapou sempre muito bem todos os buracos, esperando pacientemente a chegada do seu momento. Conseguiu-o já perto do fim através do recém entrado Adriano e, mais uma vez, a América do Sul vence esta jovem competição. Não se pode dissociar o tempo de preparação de cada uma das equipas para o evento - um recado para os futuros representantes europeus!
O golo podem vê-lo aqui, e um vídeo com o heroi do dia, Adriano, aqui. Fica ainda um vídeo que antecipava o que veio a acontecer...

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12.12.06

Mundial de Clubes, hoje no Japão

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A manhã acorda com o arranque da competição que, supostamente, distingue o melhor clube do Planeta. Discutível... certamente! A verdade, porém, é que se trata de uma prova altamente apetecivel, mesmo para os mais "entaçados"...
América, o gigante Mexicano dar-nos-à a oportunidade de rever o agora veterano Claudio "el Piojo" Lopez. O Popular Al Ahly joga pelo sonho Africano - o que não diria Manuel José de si e de Mourinho se tal acontecesse? Do Brasil chega o surpreendente Internacional de Porto Alegre, já distante do brilhantismo de Sóbis e do fulgor da conquista da Libertadores. Finalmente, o "Show team" do momento: o Barcelona. Ronaldinho que me perdoe, mas o vídeo é do nosso Deco... Adoptado, mas nosso!




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