De facto, viu-se um Inter alto, pressionante e dominador. Colectivamente os pressupostos pretendidos por Mourinho para o novo Inter foram cumpridos. Individualmente, sentiu-se o peso que poderão ter unidades como Lucio, Milito e Eto’o e dificilmente alguém poderá afirmar que fez falta Ibrahimovic. Nem tudo foi perfeito, claro. Para além da fundamental e decisiva eficácia, falta ainda alguma intensidade à posse deste Inter. Menos tempo nos pés das individualidades e soluções de passe mais rápidas que permitissem uma melhor circulação. Há tempo para fazer chegar tudo isso e muito mais, especialmente se chegar ainda talento individual que se enquadre com os princípios pretendidos para esta nova etapa.
Para os resultadistas isto será um paradoxo, mas o primeiros sinais do Inter 09/10 abrem mesmo margem a um nova era, de um futebol mais entusiasmante e raro em solo transalpino. Tudo depende agora da capacidade de Mourinho acrescentarem qualidade a estes primeiros passos. Quanto à derrota, esqueçam. Ou melhor, lembrem-se, por exemplo, do que se disse dos primeiros jogos do Barça 08/09.
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