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10.3.10

28.8.09

Jovetic vs. Sporting

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27.8.09

Fiorentina - Sporting: Insuficientemente bom

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Como se o resultado da atribulada primeira mão não bastasse, o Sporting ainda encontrou um relvado impróprio para quem quer jogar bem. E o Sporting, para passar, precisava de jogar bem. A verdade, porém, é que o Sporting acabou por fazer um bom jogo em Florença. Insuficientemente bom. E isso é muito fácil de perceber se nos abstrairmos do contexto que actualmente envolve a equipa leonina. No futebol, já se sabe, não há espaço para vitórias morais. O Sporting falhou o apuramento, e isso é incontornável, mas esta eliminatória escapa, em termos qualitativos, ao mau arranque de época. Aliás, nela estão sinais importantes de que as coisas podem melhorar rapidamente. Resta esperar para ver o que vai acontecer a seguir...


O relvado como condicionante
Campo duro, com características próximas de pelado. Mais difícil colocar a bola no chão, mais difícil jogar em apoio. As duas equipas respeitaram essa condicionante desde o primeiro segundo, percebendo a ameaça do pressing nestas condições. 2 diferenças fundamentais na primeira parte. A primeira, a referência de passe. A Fiorentina buscando sempre o “pivot” Gilardino para depois sair a jogar. Raramente o conseguiu. O Sporting alternando mais, mas com os olhos sempre colocados na profundidade. A segunda diferença foi a que mais favoreceu o Sporting. Tem a ver com o espaço e com o posicionamento das equipas em campo. Mais baixo o Sporting e, por estranho que pareça, isso... foi favorável. Teve mais espaço para o estilo de jogo praticado por ambas as equipas e, por isso, apesar do jogo ser equilibrado, foi sempre o Sporting quem mais ameaçou. A eficácia não foi a ideal para um jogo tão exigente, mas foi, pelo menos, suficiente para sair a ganhar ao intervalo.

Vantagem perdida
Volto a referir este aspecto. As equipas italianas são aquelas que melhor reagem mentalmente às incidências do jogo e aquelas que mais jogam em função do resultado. E isto nada tem a ver com jogo defensivo, como se teima em confundir. A reacção da Fiorentina era, por isso, óbvia. Prandelli juntou a esta característica a irreverência e talento de Jovetic e a capacidade do Sporting foi verdadeiramente posta á prova. Sem possibilidade para se impor pela posse, seria necessário ser forte no último reduto, ser capaz de sofrer. A Fiorentina entrou forte, com 2 ou 3 jogadas de qualidade e ameaçou. O Sporting deixou de controlar o adversário, mesmo tendo tido também as suas chegadas perigosas onde, novamente, não teve a eficácia necessária. O preço pagou-se no talento de Jovetic, na sequência da má leitura de Carriço que saltou algo fora de tempo e transformou um corte, num desvio prejudicial. Ainda havia tempo, mas não houve capacidade para furar um bloco agora mais baixo, nem com um jogo mais apoiado (o campo não o permitia), nem mais físico (onde os italianos levavam vantagem). Foi fundamental para a Fiorentina ter baixado o bloco logo após o golo, ao contrário do que havia sucedido no primeiro tempo.

A crise
Fosse este um jogo descontextualizado do cenário actual e não viria mal ao mundo. Na situação que se vive, no entanto, tudo se complica pelo peso de mais um resultado adverso. A minha visão, no entanto, mantém-se simples e distante de dramatismos circunstanciais, típicos destas fases. Ou seja, o Sporting tem reais possibilidades de ser mais competente do que no ano anterior e um sério candidato a vencer qualquer competição interna. Não o é ainda, mas está bem mais próximo de o ser do que no final da eliminatória com o Twente. Aliás, dá a ideia de que o Sporting está a pagar o preço de evoluir em competição.

Os problemas já os identifiquei e repito-os. A evolução deverá passar por tentar recuperar níveis de organização e eficácia defensivos (em organização e bolas paradas), de acordo com o que foi apanágio durante os últimos anos. Se o conseguir, o Sporting voltará a ser competente. Este é, nesta altura, o aspecto essencial. Depois, há uma oportunidade clara de ser mais forte do que no passado. Veloso está num momento absolutamente fantástico e Matías Fernandez é uma injecção de qualidade inegável. São mais valias claras em termos individuais em relação ao ano anterior. Em termos colectivos, há o aspecto da organização ofensiva que deve ser, na minha opinião, trabalhado. Tudo isto, claro, só será possível dependendo dos índices de estabilidade e confiança existentes. Para isso, as vitórias são absolutamente fundamentais...


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19.8.09

Sporting - Fiorentina: Mau resultado, boas perspectivas

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O resultado, ao contrário de todos os anteriores, é altamente comprometedor. Mas, por paradoxal que pareça, este pode bem ter sido o momento de viragem num arranque de temporada frouxo e estranhamente perdido numa espécie de crise de identidade táctica pela qual, nem o Sporting, nem Paulo Bento tinham necessidade de entrar. Não foi, longe disso, uma exibição de excelência, mas foi suficiente para dar indícios claros de qual o caminho a seguir. Se este era o preço que o Sporting e Paulo Bento precisavam de pagar para perceber que o caminho não passa, necessariamente, por uma mudança sistémica, pode dizer-se, até, que ficou barato. A tempo está, não só a discussão da eliminatória, mas sobretudo uma época que pode bem ser mais positiva do que as anteriores. E nem é preciso fugir muito do que foi feito no passado...


Difícil fazer melhor
Como referi não foi, sequer, uma exibição excelente. O Sporting não conseguiu nunca controlar em absoluto o adversário, que foi sempre capaz de, a espaços, ser ameaçador. Por outro lado, cometeu alguns erros técnicos, sobretudo na sua primeira fase de construção. Tudo isto é verdade, mas seria realmente difícil que o Sporting tivesse feito melhor. Não que a sua capacidade e potencial não o permitam, mas por todas as condicionantes do próprio jogo. Primeiro, e mais importante, o factor mental. A confiança. O momento não era o melhor e apesar de se sentir sempre toda a motivação, percebeu-se também alguma insegurança. O golo inaugural foi tudo menos um bom remédio. O Sporting reagiu bastante bem, jogando com grande agressividade e dinâmica, mas percebeu-se sempre que a equipa precisaria de um momento que lhe injectasse confiança. No caso, um golo podia ser bem mais do que apenas isso. De novo, a circunstância foi madrasta. O golo surgiu, sim, mas combinado com uma expulsão resultante da displicência de Vukcevic. Ainda assim, o efeito permitiu subir os índices de confiança ao ponto de se ter feito mais um golo e, mesmo com 10, roçado o feito de ter conseguido até mais. A realidade, no entanto, é que a Fiorentina tem demasiada qualidade para sucumbir apenas com 2 “socos psicológicos”. Aliás, se há coisa onde os italianos são fortes é na reacção emocional aos momentos do jogo. O Sporting deveria ter baixado o ritmo de forma mais vincada, mas não o fez, ou não o conseguiu e os italianos, naturalmente, foram crescendo, empataram e terminaram em cima. O empate acabou por, sendo mau, ser menos mau, depois de tudo...

Matias Fernandez
Tem sido assunto recorrente na análise aos jogos do Sporting. Não foi preciso ver muito dele, antes deste jogo, para perceber que se trata de um jogador de eleição e enorme potencial. O problema é a sua integração táctica. Frente à Fiorentina, houve sempre mais espaço entre linhas do que em jogos anteriores e Matias apareceu mais móvel, sempre capaz de criar e desequilibrar. É raro ver-se um jogador que combine tão bem atributos como inteligência, técnica e explosão. Matias tem tudo para ser um caso sério no Sporting. Paulo Bento tem neste chileno um ponto essencial para alavancar a qualidade da equipa em relação ao passado. Resta trabalhar a sua integração no modelo colectivo.

...e os outros
No Sporting há uma qualidade enorme no meio campo. Com Matias Fernandez o potencial cresceu enormemente. Veloso esteve também muito bem, agressivo e determinado como há muito não se via. Há ainda o indispensável Moutinho, o irreverente Vukcevic e soluções de qualidade como Pereirinha, Izmailov, Adrien ou Rochemback. Jogadores para fazer deste Sporting uma equipa fortíssima em termos técnicos e para conseguir um futebol bem mais capaz em posse. O problema em termos de individualidades está, claramente, na linha defensiva e em especial nas laterais. À direita, nem Pedro Silva, nem Abel se mostram minimamente consistentes e sou da opinião que Pereirinha pode e deve ser mais vezes utilizado nesta posição, até porque no meio campo as suas possibilidades de entrar de inicio não são fáceis. Na esquerda, resta esperar, ou pelo crescimento de André Marques, ou pela resposta de Grimi assim que regresse. Se o Sporting ainda pensa no mercado, e este é um pouco que já vinquei no passado, devia olhar para a sua zona mais recuada...

A Fiorentina
Uma nota sobre os italianos. Deram muito espaço entre linhas e mostraram bem o que é o futebol italiano da actualidade. As equipas nunca jogam alto, mas sentem confiança para se alongar no campo, confiando na qualidade táctica para manter os níveis de organização apesar do espaço. Depois, caracterizam-se pela capacidade nos 2 extremos do campo. Atrás, bons guarda redes e defesas fortes física e tacticamente. Na frente, jogadores poderosíssimos, capazes de desequilibrar em poucas jogadas. A principal característica, porém, é a incrível forma como mudam de atitude no jogo e em função do resultado. Esse “resultadismo” comportamental é algo que o Calcio tem de único no futebol actual. Nota para Gillardino. Sou um fã deste tipo de atacantes, muito típicos do futebol transalpino. A qualidade com que jogam de costas para a baliza é assustadora e parecem capazes de dar o melhor seguimento a toda e qualquer bola que lhes chegue. Isto para não falar da inteligência com que se movem e executam dentro da área. Gostava de ver um avançado italiano, mesmo que mais modesto, a jogar em Portugal...


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2.5.08

Taça Uefa: A final improvável

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Zenit 4-0 Bayern Munique
(resumo)
- Como se explica um resultado destes? A bom da verdade, e por muito fatalistas que possam parecer as incidências do jogo após o resultado, o primeiro motivo a apontar deve ser a eficácia. O Zenit marcou no seu primeiro remate, aos 4 minutos, mas antes já havia visto o Bayern falhar uma ocasião clara por Klose, algo que se repetiria com 0-1 e 0-2.
- Mas não é só de eficácia que se deve falar. No Bayern, para além dos erros individuais nos dois primeiros golos (barreira no primeiro e Demichelis, no segundo), houve algumas debilidades tácticas que o prejudicaram. Quando atacavam, os bávaros optavam, ora por solicitar directamente uma das suas 2 “torres”, ora por entregar em Ribery que, invariavelmente vinha receber em posse, deixando a profundidade do flanco para o lateral Jansen. O problema é que, primeiro, a opção pelo jogo directo tem, como se sabe, limitações, sobretudo perante uma equipa com pouco espaço entre linhas que permitisse jogar a partir de segundas bolas. Segundo, os ataques “via Ribery” eram protagonizados com acções individuais do francês, não havendo entrosamento, nem com os médios centro, nem com o lateral Jansen – que, aliás foi outro equívoco, dadas limitações reveladas. As ocasiões criadas justificam-se pela qualidade das individualidades e não por mérito de rotinas colectivas. Uma pergunta: para que serviam, ofensivamente, os médios Zé Roberto e Van Bommel? E a ala direita, se não era para atacar por ali, porque é que Lahm – melhor ofensivamente – não actuou à esquerda?
- Aos problemas ofensivos no flanco esquerdo, juntaram-se as limitações defensivas sobre o mesmo flanco. Ribery não empresta a ajuda defensiva que se exige para um ala de 4-4-2 clássico e Jansen estava muitas vezes fora de posição, já que, como referi, eram os laterais quem davam profundidade ao flanco, perante os movimentos interiores dos alas. Quem aproveitou foi Anyukov – um lateral interessantissimo – que, quando se suporia poder ser desgastado defensivamente pela orientação “canhota” dos alemães, acabou por ser uma fonte de desequilíbrios ofensivos, subindo com muito apropósito. Foi sobre a esquerda do Bayern que se construíram o segundo e terceiros golos.
- E o Zenit? Primeiro referir a forma, claramente positiva, dos seus jogadores. Vê-se, não só nos duelos físicos, mas também na lucidez das decisões. Uma equipa bem organizada, com alguns jogadores interessantes e que se sabe organizar bem defensivamente. Ofensivamente, não é uma equipa de posse de bola muito trabalhada, preferindo 2 soluções: (1) ataques rápidos e apoiados, preferencialmente em transição, num estilo próprio das equopas da ex-União Soviética. (2) Solicitação directa a Pogrebnyak, que é forte tanto nas primeiras bolas como a servir de referência no espaço entre linhas.
Individualidades em destaque
- Algumas exibições fizeram-me antever o que se poderá passar no Euro. No Zenit, Ashavin não esteve, mas é um nome a ter em conta. Anyukov teve um jogo notável, podendo ser um lateral direito a ter em conta no Euro. Pogrbnyak poderá ser o 9 da Rússia em Junho. É um jogador, que não sendo um fora de série, tem um perfil muito interessante, aliás, como confirma a sua utilidade no Zenit e os golos que tem nesta Taça Uefa. Fayzulin é um jovem também interessante e que poderá ser uma das surpresas da Selecção, assim como Denisov, outro que vale a pena não perder de vista. Tymoschuk, o capitão, já era conhecido desde o Mundial, na Selecção Ucraniana, sendo um jogador importantissimo nos equilíbrios da equipa.
- No Bayern, Ribery – apesar do individualismo – tem vindo a ganhar um protagonismo que lhe poderá valer o estatuto de principal estrela da Selecção Francesa, sucedendo a Zidane. Por seu lado, Klose e Toni são a imagem do poderio aéreo que terão Alemanha e Itália, duas das candidatas à vitória no Euro 2008.

Fiorentina 0-0* Rangers
(resumo)
- Falar de jogo é falar das segundas mãos das outras eliminatórias do Rangers, exceptuando as diferenças no perfil de jogo da Fiorentina. De resto, um Rangers sempre defensivo, sempre esperando pelo erro de um adversário que estava prevenido para esse perigo, mantendo-se sempre cauteloso. Por isso, oportunidades foram muito poucas – à excepção dos últimos minutos do prolongamento – e o nulo um resultado altamente provável.
- O Rangers chega a uma final, naquilo que considero ser um exemplo hiperbolico dos princípios elementares para se atingir o sucesso em provas a eliminar. Exemplo, porque a concentração competitiva e organização colectiva devem sempre sobrepor-se à tentação de arriscar, numa competição em que um erro pode pôr em causa a prestação na prova. Hipérbole, porque falta a este Rangers – manifestamente – qualidade. Por isso disse que este é, com as devidas diferenças, o “Liverpool escocês”.
- Ainda sobre o Rangers, uma nota sobre a posse de bola. É fundamental na estratégia da equipa, tendo melhorado em relação ao primeiro jogo, com os regressos de alguns jogadores fundamentais. Quando a equipa consegue colocar em prática a sua posse de bola especulativa, controla e desestabiliza o adversário que pressiona para evitar uma progressão que, no fundo, não é o objectivo daquela troca de bola. Quando é forçada a jogar directo, sofre. Foi mais uma vez assim em Florença, como em Alvalade.
- Nota para uma curiosidade nas grandes penalidades. Prandelli lançou dois jovens, Montelivo e Kuzmanovic (atenção a este médio sérvio!), para marcar os dois primeiros penaltis, guardando os experientes Liverani (um dos pontos fracos da equipa. Se Assunção for mesmo reforço, a Fiorentina fica muito a ganhar) e Vieri para a fase decisiva. Numa prova da imprevisibilidade deste tipo de desempate, foram os mais velhos quem comprometeu.

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25.4.08

Taça Uefa: As primeiras meias finais

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Rangers 0-0 Fiorentina
(Resumo)

Foi um jogo à imagem do que se havia visto quando Ibrox recebeu o Sporting. A estratégia do erro mínimo voltou a ditar lei na formação de Walter Smith, mas desta vez com algumas ausências que condicionaram (ainda mais) a qualidade do jogo escocês. Começando pelo guarda redes, McGregor, passando pelos médios McCulloch e Thomson, mas tendo em Barry Ferguson a maior dor de cabeça. É que o capitão está para este Rangers europeu como Gerrard está para o Liverpool (salvaguardando as devidas diferenças). Ferguson faz a ponte entre o meio campo e o homem mais adiantado, sendo igualmente responsável por grande parte da qualidade da posse de bola da equipa. O que se viu do Rangers foi, por isso, mais do mesmo, só que com menos qualidade ao nível da posse, acabando a equipa por recorrer mais frequentemente do que desejaria ao jogo directo.

Na Fiorentina, o Rangers teve um adversário diferente do Sporting em alguns aspectos. Menos forte no jogo de posse de bola, com menos apoios curtos, mas com maior capacidade de,ofensivamente, ter uma progressão mais vertical. De resto, Prandelli apresentou-se num 4-3-3 assimétrico. Do lado direito Santana com mais presença junto à faixa, do outro lado surge a imprevisibilidade da equipa: Mutu. O romeno, estrela da companhia, tem uma variedade notável de movimentos, podendo aparecer nas costas do “pivot”, Pazzini, em combinação no espaço interior, ou mais junto à linha. Isto significava que Gobbi tinha mais responsabilidades de dar profundidade à ala, perante a mobilidade de Mutu nos espaços interiores. No meio campo, o “pivot” defensivo, Liverani, e dois médios que pouco mais serviram do que para oferecer apoios à posse de bola e manter equilíbrios num jogo demasiado fechado para outras aventuras ofensivas. Na Fiorentina, nota para alguns jovens de grande qualidade. No meio campo, o futuro está no Sérvio Kuzmanovic (20 anos) e na promessa do futebol italiano Montolivo (joga na Série A desde os 18 e foi o jovem do ano em 2007. Tem 23 anos). Na frente um jogador que aprecio, Pazzini. Completo, interpreta bem a qualidade da escola transalpina de pontas de lança. Tem 23 anos e já aqui o havia destacado, após o hat-trick em Wembley. É capaz de oferecer ao seu treinador a possibilidade de optar por várias formas de actuar, podendo jogar como “pivot”, ou homem mais móvel, mantendo as capacidades finalizadoras. Tem, obviamente, ainda que evoluir.

Sobre o jogo, dizer que houve poucos riscos, poucos erros e, por isso, pouca emoção. Melhor os “viola” no primeiro tempo, mais determinados os escoceses no segundo. O nulo era, no entanto e passe o exagero, o único resultado possível.

Curioso é também como o Rangers conseguiu fazer do 0-0 em casa um resultado positivo. Se for preciso, basta recorrer à estatistica para perceber como esse é um resultado que, no minímo, mantém as probabilidades de sucesso. Ainda assim, os escoceses sabem que em Itália terão o regresso dos ausentes deste primeiro jogo, podendo dar mais qualidade à sua posse de bola passiva. Depois, quem sabe, não surge um golito (neste aspecto, Liverani ter-se-á tornado numa das esperanças escocesas após algumas precipitações em posse de bola) ?

Apesar de não revelarem superioridade sobre os seus adversários, os escoceses estão a 90 minutos de uma improvável final europeia, podendo este ser um ponto marcante na forma como se encaram as nuances tácticas na ainda muito “britânica” liga escocesa.

Bayern 1-1 Zenit
(Resumo)

Não vi este jogo, apenas o resumo, ficando a ideia de um empate que poderia ter tido outro desfecho, dadas as oportunidades de ambos os conjuntos. Do lado do Zenit, impressionante a forma como conseguiu criar desequilíbrios em construção, apelando aos movimentos de 3 homens que revelaram grande qualidade: Pogrebnyak, Arshavin (a estrela que vai perder a segunda meia final) e Fayzulin (o menos conhecido, mas mais impressionante dos 3 – tem apenas 22 anos).
Grande jogo em perspectiva para São Petersburgo e esse eu não vou perder!


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5.11.07

Quanto custa um canto?

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20.7.07

"Bobo" Vieri quase Viola

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Será, ao que tudo indica, mais uma etapa na carreira deste autêntico Saltimbanco do futebol. “Bobo” Vieri ficou conhecido por marcar golos em tudo que era canto. Atalanta, Juventus, Atlético Madrid, Lazio e Inter foram locais onde deixou a sua marca. Curiosamente após a sua fervorosa passagem pelo Inter a chama de Vieri parece estranhamente apagada, sem ter conseguido o mesmo fulgor desde então. Na época transacta chegou a reaparecer ao seu melhor nível com um golo fantástico ao serviço da Atalanta, mas foram poucos os jogos realizados. Agora, aos 34 anos, parece destinado para, ironicamente, suceder na Fiorentina aquele que foi o seu sucessor na Selecção Italiana, Luca Toni.

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26.3.07

Giampolo Pazzini: Talento ou "Corta-Fitas"?

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A inauguração da nova versão daquele que é talvez o mais mítico de todos os palcos do mundo do futebol teve algo de invulgar. Esperar-se-ia um jogo que, com pompa e circunstância, juntasse à principal selecção Inglesa uma formação com nomes da elite do futebol mundial... mas não! Aconteceu num Inglaterra-Itália, mas de esperanças. Constituindo esta uma oportunidade de ouro para que os protagonistas se eternizassem na história do jogo antes mesmo da sua definitiva afirmação definitiva como jogadores, houve alguém que não se fez rogado... Giampolo Pazzini.

O ponta de lança da Fiorentina não foi de modas, não só marcou o primeiro golo no novo Wembley como ainda inscreveu o seu nome como primeiro jogador a apontar um Hat-trick e também o tento mais rápido da história do lendário palco – 29 segundos, constitui um recorde que bate qualquer registo do antigo estádio!

Pazzini é um avançado que fez todo o trajecto das selecções jovens italianas, sendo por isso uma promessa há muito vislumbrada. Trata-se de um jogador bem dotado fisicamente e que chegou à Fiorentina em 2004, transferido do Atalanta. Embora não tenha um registo famoso no que respeita a golos (note-se que joga na “sombra” do “bombardeiro” Luca Toni) – o seu melhor registo na Série A são os 5 golos da época transacta – Pazzini tem o prestigiado titulo de ‘Melhor jovem jogador do ano’ da Série A em 2005. Aos 22 anos, o jovem tem agora mais atenções colocadas sobre si e urge que confirme que é mais do que um mero “Corta-fitas”!

Para quem quer ver mais, fica aqui um extenso vídeo com “highlights” do jogador


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