30.6.07

Mundial de Sub 20 - Antevisão Jogadores (Parte III)

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Alexandre Pato (Avançado, Brasil): Chega à competição sub20 aos 17 anos como... maior estrela da competição! O craque do Inter de Porto Alegre já foi aqui diversas vezes destacado e, verdadeiramente, poucos serão os adeptos do futebol que não terão ouvido o seu nome. A transferência para o Chelsea parece eminente para a mais promissora das actuais estrelas brasileiras.

Maxi Moralez (Médio, Argentina): Um 10 clássico do Racing. Maxi é um talento inequíveco pela sua técnica e criatividade. Depois do Sul Americano de Sub20, apresentou-se em bom nível no campeonato argentino. O seu talento só não será de maior relevo na prova por alinhar numa Argentina onde há ainda Aguero, Zarate ou Escudero... (Vídeo)

Tsukasa Umesaku (Médio, Japão): Joga em França no Grenoble e o seu talento é altamente valorizado no seu país, sendo já internacional A. Umesaku é um médio ofensivo veloz e tecnicamente dotado que se sente bem onde há espaço para impor a sua velocidade – Ora sobre as alas, ora na frente perante equipas mais ofensivas. (Vídeo)

Dawid Janczyk (Avançado, Polónia): É um avançado que, aos 19 anos explodiu no Legia Varsóvia na época transacta. Bem constituido fisicamente, destaca-se pela sua velocidade e, sobretudo, pela capacidade finalizadora no centro da área, sobretudo quando aplica o seu pé direito. Lembra Podolski. (Vídeo)


Esteban Granero (Médio, Espanha): Será o 10 da Selecção espanhola. Jogador das equipas inferiores do Real Madrid, Granero é uma das esperanças do seu país neste mundial, cotando-se como um médio completo, que junta os atributos técnicos a uma notável capacidade de luta e choque no centro do campo. (Vídeo)


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Ainda o Futsal: Robinho & Falcão!

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29.6.07

Jogos da Semana

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Os melhores "Grandes" ou... a liga menos competitiva!

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O final entretido da Liga Portuguesa trouxe emoção e interesse pouco vulgares no historial da prova. O entretenimento foi tal que depressa surgiram as primeiras conclusões precipitadas em relação ao que se estava a passar. De repente, um campeonato com jogos tão desequilibrados tinha-se tornado numa prova de rara competitividade – expressão usada pelo próprio presidente da Liga.

Do quadro que acompanha o texto pode concluir-se que os nossos 3 grandes foram, de facto, aqueles que maior superioridade conseguiram nas respectivas ligas, ou – se quisermos ver a coisa pelo prisma oposto – aqueles que menor oposição tiveram. Outro dado curioso (e, talvez mesmo, sintomático) é o facto de as ligas mais bem cotadas no ranking da Uefa dominarem a parte inferior desta tabela. A excepção será mesmo a Inglaterra, que contou este ano com um super-duelo entre Manchester United e Chelsea, num despique em que ambos conseguiram uma superioridade rara na mais profissional das provas domésticas. Nota também para a Escócia. Os escoceses foram, até agora, os únicos fora das 5 grandes ligas europeias que enveredaram por um modelo diferente. Na minha opinião, a opção Escocesa representa um exemplo a seguir e os resultados só não são mais visíveis por dois motivos: a proximidade asfixiante do gigante inglês e a manifesta falta de qualidade das actuais gerações de futebolistas escoceses. De resto, olhem para o poder económico de Celtic e Rangers – bem maior do que qualquer um dos nossos grandes, num futebol de dimensão inferior...

De facto, o primeiro ano do campeonato a 16 teve resultados preocupantes no que respeita à qualidade apresentada pela generalidade das equipas. Cada vez são mais os jogadores de qualidade média-alta que saem, seduzidos por ligas menores, mas com mais poder económico, como o Chipre ou a Roménia. Esta semana vieram os primeiros e previsíveis sinais de inconformismo. Numa atitude quase escandalosamente conveniente, o Beira Mar advogou uma medida que tem tanto de básica como de vazia em termos estratégicos – o regresso do campeonato a 18. Naturalmente, se o Beira Mar não tivesse sido despromovido, seria outro qualquer. Os anos passam, e a gestão nos clubes portugueses mantém-se assim, centrada no imediatismo, sem visão nem preocupação global e totalmente egocêntrica.


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Mundial de Sub 20 - Antevisão Jogadores (Parte II)

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Jô (Avançado, Brasil): É impressionante como este jogador ainda vai jogar um campeonato do mundo de sub 20. Dele já se fala há muito tempo, após se ter revelado no Corinthians, tendo, inclusive, chegada a ser apontado como potencial reforço de clubes portugueses. Actualmente, faz as delícias dos adeptos do CSKA de Moscovo. No alto do seu 1,90m, consegue manter as características dos atacantes brasileiros, quer pela rapidez, quer pela técnica.

Edison Cavani (Avançado, Uruguai): Já aqui o destaquei anteriormente, é um avançado poderoso (ao estilo de Batistuta ou Balbo) das famosas escolas do Danubio. Revelou-se no passado campeonato Sul Americano de Sub20, onde foi melhor marcador. Este ano o Palermo contratou-o e hoje é uma das grandes promessas do clube da Sicilia, tendo apontado 1 golão logo na estreia. (Vídeo)

Carlos Vela (Avançado, México): Foi, a par de Geovanni dos Santos, a grande estrela da Selecção Mexicana campeã do mundo de sub17 em 2005. Vela foi igualmente o melhor marcador da prova, sendo visto como um prodigio do futebol mundial. O Arsenal assegurou o concurso do craque que – atenção – tem apenas 18 anos. Vela destaca-se pela sua velocidade e habilidade, podendo jogar móvel na frente ou sobre as alas. (Vídeo)

Jaime Peters (Médio, Canada): Será, sem dúvida, uma das principais armas dos anfitriões. É um jogador que cresceu no Kaiserslautern mas que actualmente é uma das estrelas do Ipswich Town do segundo escalão inglês. Há muito que se estreou pela Selecção principal do seu país. (Vídeo)

Fábio Coentrão (Extremo, Portugal): Não são necessárias grandes palavras... Aos 19 anos tornou-se num dos primeiros nomes do defeso ao transferir-se para o Benfica. O seu talento ainda está por se revelar no primeiro escalão e o mundial do Canada pode ser uma primeira amostra do que Coentrão poderá fazer...


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Ricardinho: O craque dos campos mais pequenos...

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Transferências: links

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28.6.07

Mundial de Sub 20 - Antevisão Jogadores (Parte I)

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Sérgio “Kun” Aguero (Avançado, Argentina): Entre o riquíssimo seleccionado alviceleste é a figura principal. O prodígio que se transferiu na época transacta para o Atlético de Madrid é um dos mais sérios candidatos a melhor jogador da prova.

Alberto Bueno (Avançado, Espanha):
Cabe-lhe envergar a camisola 9 da Selecção Espanhola, sendo uma das referências ofensivas da equipa. Trata-se de um avançado tecnicamente dotado, que pode jogar sobre as alas, e que está ligado contratualmente ao Real Madrid. Tráz esse importante dado de se ter revelado um produtivo goleador no recente europeu de sub19.

João Pedro (Defesa, Portugal): Fisicamente forte (quase 1,90m) é, actualmente, o mais promissor talento da frutífera escola de centrais do FC Porto. Em campo é um jogador de grande intensidade competitividade e de grande bravura, sendo uma forte presença na marcação. Apesar de jovem, já vem actuando entre os séniores há algum tempo.

Arturo Vidal (Defesa/Médio, Chile): Sobre este polivalente revelado no Sul-Americano de Sub20, já escrevi em Fevereiro, numa altura em que se falava da sua transferência para o FC Porto. Entretanto, rumou ao Leverkusen pela importante verba de 10 milhões €. Raçudo, pode actuar como central (fazia-o no Colo Colo) ou sobre uma das alas – quer no meio-campo, quer na defesa. Tem também um belo pontapé.
(Vídeo)

Michael Bradley (Médio, EUA): Visto desde cedo como um talento no seu país, tornou-se no mais jovem Norte Americano a transferir-se para a Europa. Actualmente actua no Heerenveen (Holanda), onde apareceu com pouca regularidade esta temporada, e já alinhou algumas vezes pela selecção principal do seu país.
(Vídeo)


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Tributo a Pedro Roma, por Ze Sobral

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Deixo um vídeo raro, por ser de um guarda redes de um "não grande", que me foi enviado por Zé Sobral (também autor do mesmo), a quem agradeço.

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Transferências: Links

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27.6.07

Henry no Barça: e agora?

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A tranferência-choque consumou-se! Henry mudou-se para Camp Nou e com ele levou um peso enorme para os ombros de Frank Rijkaard. Ao treinador holandês – a confirmar-se a sua permanência, claro – cabe agora ser bem sucedido onde, por paradoxal que pareça, muitos outros falharam: fazer render uma equipa de super-estrelas.

Naturalmente, o primeiro dilema que nos vem à cabeça é o da coabitação entre Henry e Ronaldinho. A verdade, porém, é que o Barça tem hoje mais do que uma super-estrela - Messi parece ter finalmente explodido e o seu talento merece hoje tanto protagonismo como qualquer outro jogador. Se juntarmos a este trio a possibilidade de Eto’o permanecer – tal como vem sendo anunciado, quer pelo clube, quer pelo jogador – então, está montado um verdadeiro Dream Team no derradeiro quarto de campo... pelo menos, no papel!

Craques como Henry ou Ronaldinho têm, pela sua qualidade, de “absorver” as atenções das suas equipas, por forma a que o colectivo possa tirar o melhor partido do seu talento. Eles são a referência dos princípios de jogo ofensivo das suas equipas e é assim que deve ser.

Há algumas semanas abordei aqui uma problemática similar (ainda que a uma escala diferente), com a conciliação de Anderson e Quaresma no FC Porto de Jesualdo. Hoje, mantenho o que escrevi então, ou seja, as equipas precisam de definir prioridades nas suas acções ofensivas. Da coabitação de estrelas podem resultar dois tipos de conflito prejudicial ao colectivo: (1) A excessiva presença de elementos ofensivos no onze, carenciando a equipa nos momentos da transição defensiva. (2) A não convergência dos princípios de jogo, com a equipa a procurar acções ofensivas de carácter diverso, centralizando cada jogada numa das estrelas, mas afastando as outras. Aqui, o problema resulta, normalmente, num jogo mais individualizado e menos apoiado.

Das duas soluções que apresento na imagem que acompanha o texto, não discuto que, no papel, a segunda parece mais atraente, mas tenho também a certeza de que criaria, pelo menos, um conflito do primeiro tipo que enunciei. 4 jogadores com estas características num onze condicionam fortemente o momento defensivo. Resta, então, a hipótese 1. Ainda assim, Rijkaard terá de se concentrar em sistematizar princípios bem definidos e que não hesitem entre as 3 estrelas. À partida, uma deverá ser privilegiada, mas, realmente, se o colectivo render, todas acabarão por ganhar. Neste aspecto, Rijkaard terá a vantagem de Henry preferir os movimentos laterais sobre o flanco esquerdo, podendo combinar com Ronaldinho e abrir espaço para os movimentos diagonais de rotura de Messi.

Duas últimas notas. Naturalmente, o Barça não se resume a estes jogadores. Neste aspecto, eminente saída de Deco pode representar um forte abalo. Finalmente, para além da componente estritamente futebolística, há ainda o aspecto do relacionamento humano. São muitas estrelas, sobre muita pressão mediática... a fazer lembrar os Galácticos de Madrid!


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Copa América 2007: Antevisão Grupo C

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Argentina

Com a ausência das estrelas brasileiras, os Argentinos tornam-se, talvez, principais favoritos à vitória final. Embora seja agora orientada por Basile, o elenco Argentino não sofreu grandes alterações em relação ao que foi apresentado no Mundial do ano passado. Entre os eleitos, é muita a qualidade, sendo possível compor várias equipas de valias identicas.

Destaques individuais:
Fernando Gago – Depois de se ter afirmado no Real Madrid, Gago tem agora uma óptima oportunidade para se impor também na alviceleste. Parece ter chegado ao topo aos 21 anos e, agora, há que continuar a provar que tem valor para lá ficar. Na Argentina, já se sabe, a concorrência é sempre apertada.

Lionel Messi – Aos 20 anos chega à Copa América como principal estrela da companhia. Finalmente, as Pampas parecem ter encontrado um herdeiro com qualidade próxima da de Maradona. Para Messi, agora, a questão é simples: chegará a melhor do mundo?

Carlos Tevez – Depois de ter encantado a América do Sul, mereceu esta época uma oportunidade na principal liga do mundo: A Premier League. Tevez não começou bem no West Ham, mas o seu final foi estonteante. São vários os “gigantes” que parecem disponíveis para lhe conceder uma oportunidade e a Copa América pode ser a “vara” deste salto.


Paraguai

Olhando para o elenco do Paraguai, dificilmente se poderá equacionar uma candidatura à vitória final. Os Paraguaios, porém, podem já não contar com a geração de Chilvert e Gamarra, mas têm-se mantido como uma selecção competitiva, contando com o contributo de um ou outro talento mais evidente.

Destaques individuais:
Júlio dos Santos – é um médio criativo de 24 anos cujo talento desde cedo despertou atenções. O Bayern recrutou-o mas nunca se conseguiu impor na Baviera. Este ano passou metade da época emprestado ao Wolsburgo e saída poderá ser o seu destino. Para o “peixe mais miúdo”, este pode ser um nome interessante de acompanhar.

Roque Santa Cruz – qualquer um lhe reconhece todas as condições para explodir, mas a verdade é que, aos 25 anos, isso ainda não aconteceu. Lesões e inadaptações tem sido a explicação para sucessivas épocas de menor rendimento no Bayern. É um avançado fortíssimo no ar e talentoso no chão e o seu estatuto mantém-no como estrela da companhia.

Oscar Cardozo – é o nome do momento em Portugal. O Benfica investiu muito (mesmo!) nele e a Copa América será o primeiro teste. Teve uma época excelente no modesto Newell’s e os seus golos encantam qualquer um – imperdível, naturalmente!



Colombia

É uma formação modesta – sem as estrelas de outros tempos – mas que se tem apresentado bem rotinada e sistematizada, merecendo por isso alguma curiosidade. Ivan Córdoba (Inter Milão) é o nome mais conhecido e Hugo Rodallega o mais interessante. Trata-se de um jovem avançado de 21 anos que se tem afirmado no competitivo campeonato Mexicano.


Estados Unidos

Os EUA vão apresentar-se perante as suas congéneres da América do Sul com uma selecção secundária, formada por jogadores que actuam na sua maioria no futebol norte americano. Naturalmente, por isso, as expectativas são baixas para esta competição, ficando a possibilidade de podermos ver despontar alguns nomes entre um conjunto bastante jovem...


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Ainda o Euro Sub 21...

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Transferências: links

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26.6.07

Salários nos Clubes em 05/06

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A Deloitte, conjuntamente com o jornal ‘ABola’, colocou à venda o seu relatório anual de Finanças do Futebol Profissional referente à época 2005/2006. Para quem gosta de andar bem informado é um documento aconselhável, que permite uma boa compreensão sobre o real estado de coisas do futebol português, quer ao nível da gestão de cada um dos clubes, quer no que respeita ao panorama global. O único senão será mesmo o desfasamento temporal da informação, mas isso é uma realidade com que simplesmente teremos que viver...
Uma das análises – eu diria – mais mediáticas é a que é feita ao custo com os jogadores de cada uma das SAD/Clubes e é precisamente por esse interesse que decidi apresentar a tabela dos 10+ (Note-se que os dados respeitantes aos jogadores do Boavista não são apresentados, mas, pelo total de custos com o pessoal apresentados, a SAD do Bessa deverá estar no quarto lugar deste ranking). Torna-se importante que a leitura destes números não leve a conclusões descontextualizadas, ou seja, uma avaliação à gestão financeira não pode ser feita apenas com base nos custos e a componente das receitas não é aqui apresentada. Resta, por isso, analisar a estratégia (ou falta dela) de cada uma das SAD/Clubes no que respeita à quantidade de jogadores, ao seu custo médio, bem como à eficácia desportiva em face dos recursos despendidos. Notem ainda que o salário mensal é calculado dividindo os custos anuais pelo número de jogadores e considerando 14 meses de pagamento anual (ou seja, o salário inclui os prémios, distribuídos pelos diversos meses).


Os 3 Grandes
- No que respeita aos 3 grandes não há grandes novidades face ao que tenho aqui apresentado (as minhas fontes são as mesmas, ou seja, os relatórios publicados pelas SAD). Ficam patentes, os elevados salários por jogador pagos pelo Benfica, o excessivo número jogadores do FC Porto e a gestão apertada do Sporting. Este é um cenário que, um ano volvido, não terá mudado muito e é importante ressalvar que o Benfica tem um volume de receitas operacionais que compensam em grande medida os gastos tidos (embora o equilíbrio não seja total), que o FC Porto tem graves problemas em equilibrar o volume despendido com as receitas e que o Sporting, apesar de ter custos mais baixos, tem uma situação, apenas, controlada, o que indica que gera poucas receitas. O Sporting será, igualmente, aquele que, desportivamente, se apresenta mais eficaz, face aos recursos de que usufrui (isto se tivermos em conta apenas o campeonato nacional).


Os Outros
- Se no caso das SAD dos 3 grandes estes indicadores já eram, mais ou menos conhecidos, no caso dos restantes clubes, esta informação é uma novidade total. O Braga é o caso mais interessante, com muitos jogadores, baixo custo e... um 4º lugar. Nota ainda para o facto de Guimarães e Belenenses terem ficado, desportivamente, abaixo da linha de água em 05/06, apesar do elevado custo com os recursos disponíveis. Finalmente, o caso dos clubes da Madeira. Nacional e Maritímo confirmam-se entre os que mais recursos dispõem – um situação que se deverá alterar num futuro próximo, com a nova lei do financiamento para as regiões autónomas.

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Copa América 2007: Antevisão Grupo B

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Brasil

As ausências de Ronaldinho, Kaká ou Adriano abalam qualquer selecção. No caso do Brasil não há excepção, mas nem por isso a “canarinha” deixa de ser um dos principais candidatos ao título, a par da Argentina. A Copa América representa, de resto, o primeiro teste real às capacidades de Dunga e, por outro lado, uma grande oportunidade para revelar outros nomes, normalmente tapados pelas super-estrelas brasileiras, mas, igualmente, com enorme qualidade e potencial.

Destaques individuais:
Alex Silva – Já aqui o destaquei e, embora não seja certo que vá ter a titularidade, a verdade é que qualquer oportunidade que o irmão de Luisão venha a ter deverá representar um motivo de interesse acrescido para nós. Afinal, estamos a falar de um promissor jovem de 22 anos que, em campo, é um autêntico clone do irmão...

Anderson – O prodígio recém transferido para o Manchester United será um dos principais pontos de interesse da competição... isto, claro, venha a jogar. Os olhos do mundo estão agora colocados sobre si e a Anderson pede-se apenas que seja ele próprio. Parte para a prova sob aquela que será a maior ameaça ao desenvolvimento da sua carreira: as lesões.

Fred – Sem Ronaldo e Adriano, abrem-se novas portas a outras soluções. Entre elas, Fred parece-me ser aquele que há mais tempo justifica o gigante passo rumo à titularidade na selecção. Estamos, afinal, perante um jogador que se revelou goleador e determinante em todos os clubes onde passou, revelando qualidades técnicas ao nível dos melhores. Aos 23 anos esta pode ser uma grande oportunidade...

México

O México é uma das formações que correm por fora, esperando uma escorregadela de Brasil e Argentina. Hugo Sanchez – que substitui Lavolpe – tem ao seu dispor uma selecção reforçada em termos de individualidades, contando com a particularidade de já estar em plena competição, visto ter disputado a Gold Cup antes do início desta prova. O México combina, no seu elenco, elementos de experiência relevante, com outros de grande futuro e potencial.

Destaques individuais:
Rafael Marquez – é, sem dúvida, o grande esteio da Selecção. Aos 28 anos, Rafa Marquez está para durar como referência principal da selecção, seja a central, seja a médio defensivo. Jogador do Barcelona, a sua carreira é um exemplo para outros jovens do seu país.

Alberto Medina – “El Venado”, como é conhecido, pode ser um destaque discutível, mas não posso evitá-lo. Aos 24 anos, o extremo protagoniza lances fantásticos no histórico Chivas de Guadalajara onde forma dupla temível com Omar Bravo. Os seus dribles e a sua velocidade serão um atractivo a cada oportunidade que lhe seja concedida.

Nery Castillo – É, sem dúvida, a grande novidade na equipa. A estrela do Olympiacos decidiu-se finalmente pela Selecção mexicana, apesar do forte “pressing” grego. Nery Castillo é um médio ofensivo que, há muito, é seguido por vários gigantes do futebol europeu. Agora que, aos 23 anos, deu inicio à sua carreira internacional tem uma notável oportunidade para dar nas vistas.


Chile

Estando no grupo mais competitivo e interessante da prova, fica-se com a sensação que a qualificação da equipa Chilena poderá significar uma ameaça às potencias em prova, tal a qualidade do elenco Chileno. De facto, o país tem revelado uma notável capacidade geradora de talentos, sendo já tempo de mostrar alguns resultados ao nível de Selecções – algo ainda por verificar, sobretudo após o desfazer da famosa dupla Salas e Zamorano.

Destaques individuais:
Jorge Valdivia – o 10 do Palmeiras faz a delicia daqueles que procuram pelos seus vídeos no Youtube. Trata-se de um excentrico e combativo médio ofensivo que dá nas vistas pela sua técnica e criatividade. Valdivia – que nasceu na Venezuela – tem, aos 23 anos, esse handicap de já ter actuado na Europa e, francamente, muito dificilmente terá uma grande oportunidade no futebol europeu. Esta Copa América será mais um oportunidade para nos encantar e mudar o seu destino.

Mark González – Forma com Valdívia e Matias Fernandez uma zona criativa fantástica. “Speedy Gonzalez” notabilizou-se pelas suas aparições ao serviço do Liverpool e, agora, prepara-se para dar seguimento às suas electrizantes exibições no Bétis de Sevilha. Tem 23 anos e um grande futuro à sua frente.

Matias Fernandez – É a estrela da companhia, apesar da sua juventude. No Villareal desde Janeiro, é visto como a grande promessa do futebol Chileno e busca, ainda, a sua adaptação ao futebol europeu. Sem dúvida, um prazer ver este talento de 21 anos evoluir.


Equador

Num grupo tão competitivo, o Equador é aquele que, individualmente, menores pregaminhos apresenta. A Selecção equatoriana conta, no entanto, com um colectivo forte, com o qual se qualificou para o mundial da Alemanha. Nomes que se revelaram em 2006 como Carlos Tenorio e Edison Mendez voltarão a exibir-se num grande palco, contrastando com outros jovens com potencial interessante. Neste particular, destaco o avançado Felipe Caicedo, que aos 18 anos é uma grande promessa que actua no Basileia.


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25.6.07

Sá Pinto: Inesquecível!

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Se há jogadores inesquecíveis, Sá Pinto será sem dúvidas um deles. A sua carreira proporcionou momentos únicos e raros em qualquer outro jogador, tudo pelo carácter apaixonado e temperamental da sua natureza.

A verdade é que, na minha opinião, Sá Pinto poderia ter sido um jogador com uma carreira de maior projecção, não fossem algumas decisões menos acertadas e, sobretudo, manifesta má sorte na sua carreira. Sá Pinto despontou no Salgueiros e, em 94, o Sporting ganhou o seu concurso, numa transferência que envolveu também o lateral Pedrosa. Em Alvalade e em 94/95 começou por oscilar entre a titularidade e o banco, numa equipa de sonho orientada por Carlos Queiroz. A sua qualidade ficou, no entanto, bem evidente e após as saídas de Figo e Balakov em 95, Sá Pinto passou a ser a principal referência ofensiva dos leões. Sem surpresas, acabou por emigrar para a Real Sociedad, após o seu primeiro “tiro no pé” – o insólito e inexplicável episódio com Artur Jorge (1997). Em Espanha progrediu imenso como jogador, ao ponto de se tornar um alvo apetecível para clubes de maior nomeada no país vizinho. Ao fim de 3 temporadas na Real Sociedad, porém, Sá Pinto terá optado por uma decisão mais sentimental, regressando ao Sporting pela mão de Luis Duque, em vez de dar seguimento à sua carreira de sucesso em Espanha. Estavamos no ano 2000 e Sá Pinto era um indiscutível das convocatórias para a Selecção, depois de Humberto Coelho lhe ter dado nova oportunidade com a camisola das Quinas. A sua sorte foi, a partir daí, madrasta e nessa temporada iniciou um longo calvário de lesões no joelho, sucedendo-se as operações. Sá Pinto regressou apenas em pleno em 2005, mas a sua forma física já não era a mesma, apesar das qualidades técnicas e a garra se manterem inalteradas. Note-se, por fim, que Sá Pinto conseguiu mais de 40 internacionalizações, sendo que a última delas foi em Junho de 2001, quando tinha... 28 anos!


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Copa América 2007: Antevisão GrupoA

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Venezuela
O país organizador usufrui desse estatuto para encabeçar o grupo. Na realidade, a Venezuela não tem tradição no futebol e esse é uma fraqueza que se estende aos dias de hoje. A selecção Venezuelana tem poucos jogadores conhecidos, muitos oriundos de ligas e clubes menos conhecidos e poucos com idade para “explodir” nesta competição.

Individualidades em destaque:
Juan Arango – Aos 27 anos, o médio ofensivo do Maiorca é visto como o melhor jogador de sempre do seu país. Arango é um médio ofensivo (que pode actuar como avançado) goleador que está em final de contrato com o seu clube e de quem se perspectiva uma eventual transferência para um clube de maior dimensão.


Uruguai
No grupo onde não estão, nem Brasil, nem Argentina, é o Uruguai que terá grande parte do favoritismo, mesmo tendo em conta a presença da anfitriã, Venezuela. A selecção Uruguaia não é, de forma nenhuma, uma das potencias do futebol mundial, mas tem talento quanto baste para poder ambicionar vencer qualquer partida. Num elenco composto, maioritariamente, por jogadores que actuam na Europa, Fucile é único que actua em Portugal.
De fora ficaram Gustavo Varela (Schalke04), Carlos Bueno (PSG), Mario Regueiro (Valencia) ou as promessas Luis Suarez (Groningen) e Edison Cavani (Palermo).

Individualidades em destaque:
Álvaro Recoba – Aos 31 anos o fantástico jogador do Inter passa por uma fase em que precisa dar novo fôlego à sua carreira. A saída do Inter é, nesta altura, um dado quase certo e da sua prestação nesta competição poderá depender o seu destino imediato. Apesar do seu momento menos bom e do fulgor de Fórlan, Recoba será ainda a figura de maior nomeada na sua Selecção.

Diego Fórlan – A sua presença é, quase sempre, sinónimo de golos. Afinal estamos a falar do “Bota de Ouro” europeu de 2005. No Villareal a sua carreira ganhou outra credibilidade, após a passagem como “secundário” do ataque do Manchester United. Aos 28 anos, Fórlan tem sido apontado como alvo de clubes como o Liverpool ou Arsenal e uma prestação positiva na Copa America pode ajudar a novo “salto”.

Ignácio Gonzalez – É um nome secundário na selecção, mas a verdade é “Nacho” Gonzalez tem sido a principal figura da liga do seu país, ajudando decisivamente o Danúbio aos títulos que tem conquistado recentemente. “Nacho” é um 10 esquecido pelos clubes europeus e, aos 25 anos, quem sabe não surge a oportunidade para o conhecermos melhor...


Peru
O Peru chega a esta prova como uma selecção de grande interesse, fundamentalmente, devido à boa capacidade que o país tem tido para fazer despontar novos talentos. A selecção peruana combina alguns nomes de completa afirmação mundial com outros que se poderão revelar nesta prova. Entre os eleitos está a recém revelação do Sp.Braga, o central Rodriguez.
Entre os eleitos do seleccionador Uribe, notam-se as ausências do defesa Vargas (Catania) e do experiente Norberto Solano (Newcastle).

Individualidades em destaque:
Claudio Pizarro – Em 07/08 deverá ser a sombra de Didier Drogba no Chelsea. Para quem não conhece Pizarro, trata-se de um temível jogador de área, não só pela sua qualidade técnica e mobilidade, mas também pelo notável jogo aéreo onde dá “àgua pela barba” a qualquer defesa. A Copa América poderá fazer perceber melhor o porquê da opção de Mourinho.

Jefferson Farfán – Tem 22 anos e formará com Pizarro uma dupla que faz inveja a muitos dos poderosos clubes europeus. Farfán revelou-se no PSV, tal como Romário, Ronaldo ou Van Nistelrooy e são já muitos os interessados num jogador que marcou mais de 40 no conjunto de duas temporadas na liga holandesa. É um jogador rápido e temível no um para um.

Damian Ismondes – Atenção ao jovem de 18 anos. Médio ofensivo do Sporting Cristal, é comparado a Robinho, quer pelo físico, quer pelos tormentos que causa aos adversários. Certamente que as suas eventuais aparições serão merecedoras de todas as atenções.


Bolívia
Sem dúvida uma das mais frágeis selecções da prova. O país que, recentemente, se viu em colisão com a FIFA por causa da polémica da altitude, atravessa um período sem grandes referências no capítulo individual e a Copa América 2007 poderá servir para que alguns jovens convocados por Erwin Sanchez se revelem ao mundo. Um breve destaque para Juan Arce, jovem avançado dos quadros do Corinthians.

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Melhores golos Portugueses 06/07

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24.6.07

Jogos do fim de semana

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-- Euro Sub21 Final --
Holanda 4-1 Sérvia

-- Final Taça de Espanha --
Sevilha 1-0 Getafe

-- Brasil --
Paraná 1-0 Sport

-- Rússia --
Spartak Moscovo 2-0 Saturn

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22.6.07

Portugal - Itália: Frustração de um grande geração

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- Pela primeira vez, Couceiro manteve o esquema de jogo em relação à partida anterior e para esse facto terá, em muito, contribuído o facto de Portugal vir de uma vitória. Esqueleto em 4-3-3, com o tal “duplo-pivot” formado por Manuel Fernandes e Veloso e com um ataque muito móvel, onde apareceram Varela à direita e Vaz Té ao meio. Foi evidente o ascende luso na partida e para o justificar estão, na minha opinião, fundamentalmente dois aspectos. O primeiro tem que ver com as melhorias do meio campo ofensivo Português. Moutinho e Nani apareceram mais móveis e inspirados, contando com as contribuições positivas de Varela e, sobretudo, de Vaz Té (deu grande mobilidade e imprevisibilidade ao ataque enquanto esteve em campo). O segundo tem a ver com a selecção italiana. A formação transalpina apresentou, à semelhança do que aconteceu em todo o Europeu, uma equipa muito estendida no campo, tentando incomodar a primeira fase de construção de jogo do adversário. A verdade, porém, é que o faz mal, pressionando gratuitamente e não identificando os momentos ideais para o fazer. Com isto, a Itália abria mais espaço à entrada do terceiro quarto de campo, o que, perante a qualidade técnica dos portugueses, representava um forte “handicap”. Apesar do domínio, Portugal nunca conseguiu ser verdadeiramente perigoso, raramente finalizando na área adversária. É que apesar das deficiências colectivas, os italianos mantêm a qualidade genética de outras gerações, sendo, individualmente, muito difíceis de bater, e só largos minutos após a expulsão de Rossi (e a tardia entrada de Djaló) é que os italianos se viram em verdadeiros apuros...

- Frente à Itália tivemos o melhor do trio do meio-campo leonino em 06/07. Veloso, Moutinho e Nani terão – na minha opinião – realizado o melhor jogo do Euro, com os dois primeiros em principal destaque. De resto, mantenho que esta é uma geração fantástica e forte candidata a servir de “espinha dorsal” dos ‘A’ dentro de pouco tempo. Neste aspecto e para além do trio já citado, Manuel da Costa, Manuel Fernandes e Vaz Té parecem-me os principais candidatos a altos voos, embora existam outros nomes que abrem excelentes perspectivas para o futuro.

- Na Itália, a qualidade reside, sobretudo, ao longo do eixo central. Chielini é uma figura que promete, Aquiani um dos nomes da prova e Pazzini um avançado muito completo e com muita qualidade, apesar de algum apagamento frente a Portugal.


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O Regresso de Roman

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A concludente vitória do Boca Júniors na Taça Libertadores encerra igualmente a confirmação de uma grande aposta de um fantástico jogador: Juan Róman Riquelme.

Prestes a completar 29 anos, “El Mudo” terá, com esta temporada no seu país, possibilitado o relançamento da sua carreira na Europa. As suas exibições deslumbrantes deixaram bem claro que ainda há muito para Riquelme oferecer ao futebol europeu, sendo já vários os interessados na aquisição do 10, ainda sob contrato com o Villareal. O próprio Maradona parece entusiasmado e já manifestou a sua disponibilidade para mediar uma transferência de Riquelme para o recém promovido Nápoles, numa novela que promete apaixonar os Argentinos e... Napolitanos. Já agora, e numa altura que se fala muito de verbas, fiquem a saber que – diz-se, nestes rumores – Riquelme poderá ser contratado por menos de 10 milhões de euros, sendo que o ordenado poderá custar cerca de 125 mil euros mês – ao nível dos mais bem pagos do futebol nacional.


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1995, lembram-se?

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