31.5.07

Pára Tudo!

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A investida “choque” do Manchester United a Portugal levou os mais requintados jovens talentos que o país tinha a troco de 50 (!!) milhões de euros. Pontos que ficam claros:
- o futebol português é cada vez mais visto como um viveiro de talentos. Uma nação capaz de produzir talentos em série (sobretudo o Sporting, diga-se) e de abrir as portas da Europa para outros génios (sobretudo brasileiros). Este é o estatuto que resta ao futebol português no mundo (todos os clubes incluídos, não se enganem) e é bom que saibamos tirar o melhor partido dele para evoluirmos para outro estatuto.

- 25 milhões de euros é muito dinheiro no futebol actual. Só a credibilidade de FC Porto (como clube prospector de talentos emergentes) e de Sporting (como clube formador de talentos) justificam tamanho investimento, principalmente tendo em conta a pobre reputação da liga portuguesa na Europa.



- O defeso, que ameaçava ser marcado – em termos de entradas – pelo Benfica, fica agora relançado. O impacto do encaixe financeiro será diferente para as duas SADs em questão, mas que as coisas mudam, mudam.

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Alex Silva: Genes de "Zagueiro"

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Tem 22 anos e é uma das mais recentes revelações do futebol brasileiro. Escolhido nas últimas convocatórias de Dunga para o “Escrete”, Alex Silva, ou se quiserem, o irmão de Luisão, manifesta qualidades que prometem uma carreira invejável. Fisicamente não há melhor maneira de o descrever do que a comparação com o perfil do irmão: “à Luisão”. De resto, Alex Silva tem muito das características do central do Benfica: forte na marcação, com bons dotes técnicos e com uma grande apetência para o capitulo ofensivo.

Actualmente actua é já uma das referências do campeão São Paulo, mas é a sua situação contratual que suscita maior interesse. É que – julgo que a situação ainda não se alterou – Alex Silva está apenas emprestado ao São Paulo até 2008, pertencendo o seu passe ao modesto Iraty. Talvez se abra aqui uma boa janela de oportunidade para um rico negócio, mas, quem o saberá aproveitar?

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30.5.07

Poborsky. O adeus do homem do chapéu

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Creio que a primeira vez que o vi jogar foi em 1996, mas ainda antes do torneio que o projectou na Europa do futebol – o Euro 96. Nesse ano a Taça Uefa teve duas revelações. Uma foi o finalista vencido, o Bordéus, onde alinhavam Lizarazu, Dugarry e... Zidane. A outra era o Slavia de Praga, batido nas meias finais, precisamente, pelo Bordéus. Numa das vezes que vi aquela estranha equipa de camisolas, meio vermelhas, meio brancas, não me passou despercebido um enérgico “cabeludo” que explodia sempre que se apanhava com a bola nos pés. Não apanhei, de imediato, o nome que, como a qualquer Português, me ficaria encravado na memória quando meses mais tarde, em Birmingham, encerrou com o sonho Nacional com uma "chapelada" que ainda hoje figura nos momentos “Best of” dos Europeus.

Esse golo e a fantástica carreira da Selecção Checa (vice-campeã europeia) foram o culminar de uma época fantástica que tornou Poborsky (com 24 anos) como um dos mais apetecíveis jogadores do futebol europeu. Foi o Manchester United que ganhou a corrida, mas não foi fácil a vida em Inglaterra. Era extra-comunitário, Beckham emergia e a adaptação ao país não havia correspondido às expectativas. A saída era uma evidência e foi Vale e Azevedo a tirar melhor partido da situação. Poborsky foi uma das primeiras contratações do recém eleito Presidente encarnado e, digo eu, provavelmente a melhor. Todos se lembram do seu impacto na Luz, onde se tornou idolo pela qualidade e espectacularidade do seu futebol. Saiu da Luz antes dos 30 anos, rumo à Lazio. O Benfica vendeu-o “à pressa” para evitar uma saída em final de contrato e Poborsky seguiu o seu rumo, primeiro em Itália, depois no Sparta de Praga. Acabou a carreira no modesto Dynamo Budejovice – clube onde se havia iniciado.

No seu país é uma figura incontornável. Parte de uma geração gloriosa do futebol Checo, Poborsky terminou com 118 (!) internacionalizações, tendo participado nos Europeus de 1996, 2000 e 2004, bem como no mundial de 2006.


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Lino, o próximo lateral

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Depois de confirmados Zoro e Fabio Coentrão no Benfica, o Porto contrata Lino. Trata-se de uma indiscutível revelação do campeonato 06/07 que chega ao Dragão numa idade atípica: 29 anos. Na sua época de estreia em Portugal foi apenas menos utilizado do que Pedro Roma na Académica, apontando 5 golos – o que é altamente relevante para um lateral esquerdo. Lino é um lateral alto, veloz e ofensivo, com grande capacidade nas bolas paradas (veja-se os golos que apontou a Boavista e Belenenses). Bons indicios, sobretudo para um modelo que pretenda laterais ofensivos (vingará o losango no Dragão em 07/08?) mas a conversa num grande será, certamente, outra.

Sobre esta contratação há, no entanto, um aspecto a realçar. Espanta, num clube altamente profissional como o Porto, que se contratem tantos laterais esquerdos em tão pouco tempo. No plantel inicial havia Cech e Ezequias. O checo não tem velocidade e o brasileiro não servia. Em Janeiro, foi contratado Lucas Mareque. Escrevi-o na altura, estranha-se que critério fez o Porto investir num quase dispensado de um River Plate em queda. 6 meses depois, o argentino parece esquecido, tal como os largos milhares nele investidos. Como disse, num clube tão profissional, estranha-se...

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Aí está ela...

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... a Parabólica da semana. Esta versão de final de temporada com particular enfoque nos feitos da jornada italiana.

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29.5.07

Final da Taça: Análise

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Tacticamente não houve surpresas na final. Os esquemas que aqui avancei confirmaram-se por serem, creio eu, os mais lógicos, quer de um lado, quer do outro. O Belenenses, estrategicamente, não repetiu o esquema de há 8 dias (o 4-4-2), tentando opor-se ao rotinado (não confundir com previsível!) modelo de Paulo Bento com uma disposição (4-2-3-1) mais de acordo com as características que Jesus pretendia dar ao jogo Belenense.
O Sporting é, sem dúvida, uma equipa superior ao seu adversário. Inteligentemente, porém, o Belenenses não discutiu o estatuto, opondo-se bem defensivamente com a sua organização e utilizando as suas famosas transições como principal arma para chegar ao perigo. O que vimos, foi a – bem sucedida – fórmula de Jesus no seu pleno. O Sporting esteve sempre bem, foi mais dominador mas, com um pouco de felicidade do Belém, a história até poderia ter sido outra.

Há, na partida do Jamor e na minha opinião, um momento essencial. Entre os 70 e 80 minutos o jogo viveu, talvez, a sua toada mais baixa, sem ocasiões e sem grande interesse aparente. Foi nesse período, no entanto, que se definiram as condições com que as duas equipas iriam abordar a última fase da partida. O Sporting foi o primeiro a sofrer com a lesão de Tello, mas foi Jesus quem mais saiu debilitado. Os jogadores do Belenenses fraquejaram. Primeiro Ruben Amorim (que falta fez!) e depois o desequilibrador Silas saíram e, perante o “estoiro” final de Amaral, já se adivinhava um eventual prolongamento sofrido. Jesus tentou alterar o esquema e tornar-se mais arrojado e talvez não o devesse ter feito. Não será justo, no entanto, ser demasiado critico para com um treinador que se viu claramente inferiorizado numa fase em que o jogo caminhava para a sua fase decisiva. Quanto a Paulo Bento, optou, inteligentemente, por não alterar a estrutura. O “clima” estava a tornar-se favorável e não se aconselhava mexer muito no que estava a acontecer.
Sobre o golo, estou de acordo que Jesus demorou a decidir sobre a substituição de Amaral, mas não me parece que o golo se explique por aí. O lance resulta de um pontapé de canto onde o Belenenses defendeu com todos os seus elementos, não sendo a falta de Amaral explicação para o sucedido.

Como notas finais, deixo algumas menções a prestações individuais que julgo dever destacar-se:
Polga – foi fundamental para impedir saídas mais perigosas da transição azul.
Veloso – voltou a encher o campo – volto a dizer: é, já, o melhor médio defensivo português.
Romagnoli – terá feito, talvez, o seu melhor jogo pelo Sporting, culminando uma fase de crescimento extraordinário que o tornou num dos elementos fundamentais para a dinâmica do losango.
Nani – voltou a ser desequilibrador a um nível que já é o seu.
Costinha - esteve em grande e ameaçava tornar-se no homem do jogo, não fosse o golo de Liedson.
Ruben Amorim – Ajudou a fechar quase sempre bem a ala direita, tendo qualidade no momento da posse de bola. A sua saída foi determinante.
Silas – Na transição foi, com Dady, o factor de perigo no ataque azul. Com espaço e com a bola nos pés é um perigo.
Dady – Os olhos do país futebolístico ficam colocados sobre si para 07/08. O que fez no Jamor foi o espelho da sensação que criou na segunda metade da liga.

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FC Porto 1987: Marco dos 20 anos!

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Completaram-se 20 anos de um feito histórico na vida de um Clube e do Futebol Português. O Porto voltou a repetir a proeza em 2004 e até creio que a actual realidade da prova e do futebol europeu fazem da segunda conquista algo mais difícil conseguir. A vitória de 87 teve, no entanto, um outro enquadramento. Portugal era um país mais modesto aos olhos do mundo, tal como o nosso futebol. O Bayern, por seu lado, constituia-se como uma potência em si mesmo, com nomes consagrados e uma cultura reconhecidamente vencedora.
A final de Viena foi a última que um clube português venceu sem ser, reconhecidamente, favorito à partida.

A final já foi mais do que vista e revista ao longo das duas últimas décadas. Aqui ficam outros dois golos - os da meia final na Ucrania frente ao então poderoso Dinamo Kiev.

Dinamo Kiev 1-2 Porto (Celso) ;(Gomes);

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5 de uma assentada!

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Uma selecção de 5 melhores golos da semana. Escolham porque eu não consigo!


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26.5.07

Jogos do fim de semana

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-- Portugal --
Sporting 1-0 Belenenses
Benfica 2-1 AEK
Porto 1-0 Leixões

-- Espanha --
Valencia 2-3 Villarreal
Sevilha 3-1 Saragoça
Real Madrid 3-1 Deportivo Corunha
Barcelona 1-0 Getafe
Gimnastic 0-2 Atl.Madrid
Osasuna 2-0 Real Sociedad
Celta Vigo 2-1 Betis
Atl.Bilbao 1-0 Maiorca
Santander 2-3 Levante
Recreativo 0-1 Espanhol

-- Itália --
Catania 2-0 Chievo
Roma 4-3 Messina
Fiorentina 5-1 Sampdoria
Inter 3-0 Torino
Reggina 2-0 Milan
Parma 3-1 Empoli
Siena 2-1 Lazio
Juventus 2-0 Montova

-- Holanda --
Ajax 3-0 AZ Alkmaar(1-0 ;2-0 ;3-0 ;)

-- Final da Taça da Escócia --
Celtic 1-0 Dunfermline(Celtic faz a dobradinha)

-- Copa Libertadores --
Libertad 0-2 Boca Juniors

-- Taça da Alemanha --
Estugarda 2-3 Nuremberga

-- França --
Lille 1-1 Rennes
Toulouse 3-1 Bordeus
Troyes 3-0 Lens
Lorient 0-1 PSG
Marselha 1-0 Sedan
Lyon 3-1 Nantes
Monaco 2-0 Nancy(1-0 ;2-0 ;)

-- Amigáveis --
Inglaterra B 3-1 Albania
Venezuela 2-1 Honduras
Irlanda 1-1 Equador
Pais de Gales 2-2 Nova Zelandia

-- México --
America 1-2 Pachuca
Pachuca 1-1 America(Pachuca Campeão Mexicano!)

-- Final da taça da Bulgária --
Levski Sofia 1-0 Litex(Levski faz a dobradinha)

-- Argentina --
Boca Juniors 3-1 Gimnasia
Independiente 1-1 Argentinos Juniors

-- Turquia --
Buraspor 2-0 Galatasaray
Kayserispor 3-0 Besiktas
Fenerbahce 3-1 Ankaragucu(O jogo da festa dos Campeões)

-- Russia --
Khimki 3-0 Spartak Moscovo(1-0 ;2-0 ;3-0 ;)
CSKA Moscovo 2-0 Zenit(1-0 ;2-0 ;)
Krylia Sovetov 3-2 Dinamo Moscovo(1-0 ;2-0 ;2-1 ;2-2 ;3-2 ;)

-- Brasil --
America 0-1 Figueirense
Goias 3-1 Juventude
Sao Paulo 0-0 Palmeiras
Corinthians 0-0 Atl.Mineiro
Fluminense 3-0 Internacional
Flamengo 2-2 Botafogo
Cruzeiro 3-4 Parana
Atl.Paranaense 0-1 Santos
Nautico 2-2 Vasco da Gama
Grémio 1-0 Sport

-- Estados Unidos --
Columbus Crew 2-2 Toronto FC
Golos da jornada

-- Chile --
Golos da jornada

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Final da Taça: Antevisão

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Como é hábito fecha-se a temporada clubistica no Jamor. A versão 2006/2007 junta duas equipas que são também as duas formações em maior destaque durante a segunda metade da temporada e, esse estatuto, dá um interesse acrescido.
O Sporting é claramente favorito. Ainda assim, será uma ilusão acreditar que o jogo possa ser uma reedição da última jornada do campeonato. À singularidade de cada jogo, acrescenta-se uma carga emocional mais intensa, o que trará, por si só, um carácter diferente a uma partida onde os princípios de jogo se manterão em quaisquer dos lados.
Sporting
Do lado dos leões não será no último jogo que Paulo Bento vai alterar o seu altamente sistematizado modelo de jogo. 4-4-2, com o famoso losango no miolo. A equipa será mais insistente nos seus ataques sobre a esquerda, com Nani a receber recorrentemente o apoio de Romagnoli e Tello, a que se poderão juntar um dos avançados. A fluidez das trocas de bola em espaços curtos criam desequilíbrios a partir das alas, aproveitando depois os espaços que se abrem nas zonas circundantes. De resto, basta escutar Paulo Bento para se perceber que a concentração e intensidade competitiva são propósitos fundamentais de uma equipa que reage também muito bem à perda de bola, reagrupando-se e equilibrando-se rapidamente.

Belenenses
Do Restelo virá uma equipa com algumas semelhanças com a do Sporting. Referi aqui ao longo da temporada que Jorge Jesus é um treinador que tem um modelo que se ajusta às características do futebol português – não é de agora, basta ver o Leiria da época transacta. Com processos menos evoluidos em relação ao jogo leonino, o Belenenses partilha da preocupação no equilíbrio da equipa no momento da perda de bola. Jorge Jesus cultiva depois uma forte transição ofensiva, com um conjunto de jogadores de bom recorte técnico a fazerem o desenvolvimento de jogadas rápidas que são a imagem de marca das equipas do treinador. No Jamor, deveremos ter um 4-5-1, com dois médios de cobertura (Sandro e Ruben Amorim), 3 criativos para a transição e Dady na frente. Uma nota para as bolas paradas ofensivas: o pé esquerdo de Zé Pedro é um dos que melhor executa cantos e livres com Nivaldo e Rolando a aparecerem como temíveis cabeceadores.

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Carlos Valderrama, a côr do futebol!

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É um caso “sui generis” no futebol mundial. Poucos serão aqueles que desconhecerão o nome e a figura de Carlos Valderrama. A verdade, no entanto, é que a carreira deste Colombiano não teve a correspondência ao nível de clubes da sua reputação e trajecto na Selecção.
Depois de se ter revelado como um talento como médio criativo no seu país, Valderrama rumou, com 23 anos, à Europa. O futebol do “Velho Continente” mostrou-se, no entanto, pouco enquadrado com as características sul americanas do “Pibe” que protagonizou passagens sem grande sucesso pelo Montpellier e Valladolid. Ainda assim, Valderrama passou grande parte da sua carreira no Continente europeu, regressando em 1990 ao seu país. Foi, porém, nos Estados Unidos que terminou a, sob grande reconhecimento, a sua carreira.

Se na Europa, Valderrama foi modesto, já no seu país e Continente sempre encontrou elevado reconhecimento para as suas qualidades. Com 111 internacionalizações é considerado por muitos como o melhor Colombiano de sempre, tendo participado em 3 mundiais (1990, 1994 e 1998). Valderrama tem mesmo uma estátua no seu país, assinalando uma carreira que teve como principais prémios individuais os títulos de melhor jogador Sul-Americano em 87 e 93.

Valderrama era um típico 10 Sul-Americano, muita técnica, boa capacidade de coordenação de jogo, mas talhado para jogar em espaços largos e ritmos baixos. A razão da sua invulgar fama terá vindo, no entanto, da singularidade do seu visual, particularmente da sua cabeleira!

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25.5.07

Na onda da época: Que tal Cissé no negócio Simão?

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É um facto de que ninguém tem dúvidas. Na fase pós competitiva – por muitos já apelidada de “Silly Season” – os jornais ombreiam-se por um nome e por uma manchete que faça furor. Esta é uma altura em que os adeptos reenchem o espírito de fé e expectativa. Fazem-se esboços de equipas-tipos e disposições tácticas que têm sempre por base jogadores desconhecidos mas em quem muito se acredita.

No Porto, as contas são medonhas e só após alguma “venda-grossa” se poderá equacionar qualquer aquisição minimamente custosa. No Dragão a incógnita que tenho é, aliás, sobre a que ponto poderão ir as vendas, face ao preocupante desequilíbrio das contas da SAD. No Sporting, já se sabe, o investimento é pouco mais do que zero. Por isso, e salvo qualquer saída de uma das “jóias”, qualquer notícia bombástica sobre aquisições verde-e-brancas será olhada com desconfiança. Resta o Benfica. Lançados pelas declarações efusivas de Luis Filipe Vieira – afirmou-se num momento investidor e não vendedor – os jornais já perceberam que é da Luz que poderão vir as novidades de interesse. Francamente, eu não acredito muito em milagres e, apesar de poder existir alguma margem para investimentos, dificilmente veremos alguma aquisição de verdadeiro peso, a não ser por empréstimo ou em condições verdadeiramente especiais.
Pato será uma ilusão, Zoro uma certeza de qualidade duvidosa e, na onda da época, deixo aqui uma especulação alimentada em “Terras de Sua Majestade”: a inclusão de Cissé numa eventual venda de Simão. Serve, pelo menos, de pretexto para o apetecível vídeo!

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Top 10 da Champions - Lucho e a bicicleta de Crouch

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A competição terminou e é tempo para rever o que melhor se jogou. Uma selecção de 10 golos, com muitos livres, nenhum português, um golo de clubes nacionais (Lucho) e... a improvável bicicleta de Crouch.

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Jogos da Semana

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-- Final da Liga dos Campeões --
AC Milan 2-1 Liverpool

-- Quartos de Final Libertadores --
Santos 2-1 America
Grémio 2-0 Defensor Sporting
National 2-2 Cucuta
Olimpo 3-2 Tigre

-- Amigável --
Toronto 0-0 Benfica

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24.5.07

Juskowiak: o adeus do herói olímpico!

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Esta semana marcou o final de muitos campeonatos e, também, de muitas carreiras. Não é, certamente, o jogador que mais saudades deixará, mas o retiro de Juskowiak é motivo para uma pequena viagem ao passado, quando este ponta-de-lança se mostrou ao mundo.

Adrzej Juskowiak tinha 21 anos quando, em 1992, assinou pelo Sporting, vindo do Lech Poznan. Era um jovem promissor que apresentava um registo interessante, mas também um nome incógnito quando assinou pelo Sporting. A euforia, porém, tomou conta da pré época leonina quando Juskowiak - já depois de ter assinado pelo Sporting - "explodiu" no torneio olímpico de Barcelona. Foi o melhor marcador, com 7 golos e conseguiu a medalha de prata (a Polónia perdeu com a Espanha na final por 3-2). Imediatamente as expectativas tomaram uma dimensão impensável, com Sousa Cintra, ao seu jeito, a afirmar pretender rejeitar qualquer oferta que surgisse pelo Polaco. A verdade, porém, é que Juskowiak acabou por não corresponder a tão elevadas expectativas e, no Sporting, revelou-se um ponta-de-lança com boa técnica de finalização mas sem um atributo que o diferenciasse verdadeiramente. Muitas vezes acusado de ser pouco agressivo, não conseguiu impor-se numa equipa em que as estrelas brilhavam verdadeiramente na zona criativa, com Balakov e Figo como protagonistas. Saiu de Alvalade em 1995 rumo à Alemanha onde passou grande parte do que restou da sua carreira. Neste temporada jogou na segunda divisão Alemã, mais precisamente no Aue e marcou um golo na sua despedida como jogador profissional no passado fim de semana.

Sobre Juskowiak, oportunidade para recordar a prova Olimpica de 92. Na equipa polaca alinhavam também Mielckarski (lembram-se dele no Porto?) e Adamczuk (passou pelo Belenenses). Na selecção vencedora, a espanhola, tivemos nomes sonantes como Luis Enrique, Guardiola, Alfonso, Amavisca, Ferrer, Cañizares ou Kiko. Mas tivemos ainda Gamarra, Naybet, Brolin, Albertini, Dino Baggio ou Asprilla. A principal curiosidade vai, no entanto, para o facto do segundo melhor da prova ter sido um avançado que também haveria de passar pelo Sporting: Ayew!

Para finalizar, e como não poderia deixar de ser, deixo uma série de vídeos que são também uma autêntica reliquia! Juntando-se à bicicleta frente ao Boavista e ao último golo da carreira, estão um conjunto de imagens dos jogos que lançaram Juskowiak para a ribalta do futebol - as prestações polacas no distante torneio olímpico de 92!

Polónia 2-0 Kuwait (Os dois golos marcados por Juskowiak)
Polónia 3-0 Itália (Juskowiak marcou o primeiro e, já agora, Mielcarscki o terceiro)
Polónia 2-2 Estados Unidos (Um de Juskowiak)
Polónia 6-1 Australia (Hat-Trick de Juskowiak)
A Final: Espanha 3-2 Polónia (Parte 1); (Parte 2); (Parte 3) (Sem golos de Juskowiak)

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Inzaghi, a característica do "goleador furtivo"

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O tributo é-lhe feito no dia em que, provavelmente, na sua carreira mais o justificou. Pippo Inzaghi deve ser motivo da mais feroz inveja de inúmeros ponta-de-lança espalhados pelo mundo. Não é muito veloz, não é muito forte, não é muito alto, nem sequer um portento de técnica. No entanto, prestes a completar 34 anos, Pippo ainda brilha ao mais alto nível, depois de uma carreira feita de mais de 150 golos, 50 internacionalizações e ... muitos títulos.

Inzaghi explica, na sua essência como jogador, a mais fundamental das características dos goleadores – a movimentação. Para se ser um goleador eficaz é preciso saber movimentar-se nos espaços onde os defesas falham e antecipar passes uma, duas, três... as vezes que forem precisas até o momento sair. Alguns chamam-lhe sorte, outros instinto e eu digo que é uma característica que se aprende, se trabalha e se desenvolve tanto ou mais que qualquer outra, ainda que não seja percebida pelo adepto que normalmente observa a bola.

Inzaghi não é só “movimentação” – não poderia ser – mas é esta a característica que melhor o define como “goleador furtivo” ao longo de tantos anos.
Como curiosidade fica a frase de Sir Alex Ferguson que um dia disse que Inzaghi “já nasceu em posição de fora de jogo”!

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Futebol de "Machos"?

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O futebol sempre foi visto como um jogo de "Machos". Pois bem o jogo parece também ser alvo das manifestações homossexuais e o vídeo que apresento contém uma invulgar reportagem de um jogo entre Selecções Gay. Na peça vem ainda a promessa de um campeonato mundial... Uma coisa é certa este novo conceito, que julgo passageiro, põe em cheque grande parte dos insultos habitualmente vindos da bancada!

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23.5.07

Livepool - Milan: o lançamento da final

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Aí está o climax da época clubistica. A final de Atenas junta, pela segunda vez em três anos, dois clubes que parecem talhados para esta competição. Não serão as melhores equipas da europa – não é isso que uma prova como a Liga dos Campeões distingue – mas será, certamente, uma delas a vencedora da mais importante prova de clubes a nível europeu.
O Jogo
Há 2 anos o jogo foi um vulcão de emoções que surpreendeu, até, os mais arrojados. Este ano a história deverá ser diferente. Para além da improbabilidade da repetição do resultado, creio que também as equipas estão diferentes, com o Liverpool mais próximo do potencial do seu rival.
Ao contrário do vencedor de 2006 – o Barcelona – Milan e Liverpool são duas equipas de “tracção atrás”, tendo na compacidade do seu bloco defensivo a base de sustentação do seu jogo. Com sistemas, dinâmicas e intérpretes diferentes, Liverpool e Milan são fortes no seu pressing zonal baixo, privilegiando defender bem à largura do campo em detrimento de um pressing mais perturbador para as primeiras fases de construção adversárias. O Liverpool fá-lo com duas linhas de 4 homens e o Milan com uma de 4 e outra de 3. Ainda assim, e ao contrário do que era a tradição italiana e inglesa, creio que o Milan é menos focado no equilíbrio defensivo, tendo mais confiança na capacidade dos seus elementos ofensivos para assumir o jogo. Benitez tem um modelo mais calculista e metódico e, por isso, creio que o Milan arriscará mais facilmente ser dono do jogo desde o início. Do outro lado, Benitez vai, certamente, acautelar-se pela invulgaridade da disposição ofensiva do Milan, tentando depois surpreender nas transições e nos momentos especiais do jogo – bolas paradas e segundas bolas ofensivas. Da eficácia e dos pormenores sairá o destino do resto da partida. Os golos trarão intensidade emocional (especialmente intensa nestas partidas) e, aí, os que melhor reagirem vão tirar grande partido.

Milan
Ancelotti não deverá surpreender. 4-3-2-1, com Pirlo como maestro de uma equipa que dificulta as referências defensivas dos adversários. Inzaghi é lançado “às feras” mas a sua bravura dificilmente poderá dar repouso a qualquer defesa. A presença singular de um avançado e o posicionamento mais interior (e livre) de Kaka e Seedorf atraem as marcações dos defensores para fora da sua linha defensiva, abrindo espaços para as diagonais de rotura. De resto, os laterais são quem dá largura ofensiva, tentando abrir a defensiva oposta para que se criem mais espaços na zona central onde surge um elevado número de jogadores. Os laterais aproveitam também muitas vezes o facto da defesa adversária ter referências de marcação interiores, tendo tendência para soltar o espaço nas alas. Individualmente, e em termos ofensivos, as explosões de Kaka e a técnica de Seedorf e Pirlo são os trunfos de Ancelotti.

Liverpool
Um treinador latino com um sistema bem britânico: 4-4-2, com duas linhas claras de 4 homens. Benitez tem 3 nuances no seu sistema. A mais ofensiva, com Gerrard no centro da linha média e com dois extremos puros. A intermédia, com Gerrard na direita, dois homens de combate no centro do meio campo (Alonso e Mascherano) e um extremo do lado oposto. Finalmente, a mais defensiva, com Gerrard atrás de uma única referência ofensiva. Não é certo, mas Benitez deverá apostar na do meio. Se assim for, a equipa será assimétrica no seu comportamento, tendo em Gerrard o elemento de maior imprevisibilidade. A bola entrará mais vezes na esquerda, mas o Liverpool procura usar com frequência variações de flanco para libertar Gerrard no espaço que se cria pela basculação feita para o lado oposto. A frente de ataque é também um ponto forte, com grande poder de choque e mobilidade, sendo eficaz num jogo de segundas bolas, o que leva a equipa a tentar vários “esticões” através de abordagens mais directas. Ofensivamente, Benitez contará com o portento de Gerrard que é um dos jogadores que melhor partido tira dos espaços em todo o mundo. Xabi Alonso deverá ser o coordenador do jogo e, Crouch e Kuyt os “gigantes” de encaixe quase impossível.

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Atitude pouco "à Benfica"

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Se ontem escrevi aqui que a baixa capacidade da generalidade das equipas do nosso campeonato deve ser motivo de grande preocupação, hoje escrevo sobre uma atitude que julgo espelhar o porquê do permanente “atrasar da carruagem” do nosso futebol face aos grandes campeonatos europeus.

Luis Filipe Vieira anunciou a não participação do Benfica na Taça da Liga. É uma decisão pouco sensata que aproveita a dimensão ímpar do Benfica no futebol português para prejudicar gratuitamente uma boa ideia e, principalmente, o desenvolvimento do futebol do nosso país.

A Taça da Liga é uma boa ideia, não pela simples criação de mais uma Taça, mas pelo formato com que foi pensada. A criação de fases de grupos proporciona menor espaço para eliminações “ocasionais” (beneficia as melhores equipas) e possibilita a existência de até 4 jogos entre os grandes na competição. Pensem no interesse que a competição ganharia caso tivéssemos os três grandes na derradeira fase de grupos? Estádios cheios, audiências na TV e milhões de euros para a industria do futebol.

Naturalmente, tudo isto só tem sentido com a presença dos grandes, particularmente do Benfica. LFV demonstra falta de visão na sua posição. O Benfica só poderá ser - desportivamente - um grande clube europeu se estiver num futebol que proporcione mais receitas e, para isso, é preciso uma visão colectiva e não uma cegueira egocêntrica. Acrescento ainda, e noutro âmbito, que julgo ser uma falta de respeito pelos adeptos encarnados, privá-los de poder ver o seu clube a disputar uma competição oficial com os seus maiores rivais, ainda para mais depois de uma época em que todos se queixaram da falta de jogos.


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Aqui, vale tudo!

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Esta impressionantes imagens vêm da Turquia, onde esta semana se jogou o maior derby de Istambul: Galatassaray - Fenerbahce. Desta vez, nem o facto do 'Fener' já se ter sagrado campeão ajudou a que os ânimos fossem menos intensos. Uma prova do carácter único que julgo ter o futebol turco...

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22.5.07

2006/2007: O Campeão e a Liga

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Terminou a liga com o Porto, ainda que com mais dificuldade do que inicialmente se previu, a sagrar-se Campeão. Sobre a competição já aqui tenho deixado as minhas opiniões, pelo que o balanço final não deverá surpreender:

- Foi uma prova entretida até ao final mas com um nível baixo de competitividade. A redução de clubes deveria ter aproximado as valias entre os participantes, mas isso não aconteceu. Porto, Sporting e Benfica foram demasiado superiores à concorrência e a falta de outros adversários de maior valia acabou por gerar pouca diferenciação na luta pelo título, fazendo com houvesse poucos pontos perdidos e, por isso, muita proximidade entre os candidatos. No outro extremo, tivemos concorrentes com uma debilidade aterradora: o que dizer quando uma equipa tão notoriamente frágil como o Setúbal consegue a manutenção? Ou quando uma formação que andou tanto tempo sem ganhar, como o Aves, luta pela permanência até à última jornada? Para mim, um sinal de que este modelo não serve e de que urge mudar...

- Por aquilo que escrevi acima e pela proximidade pontual, dificilmente poderei atribuir grande fatalismo à conquista portista. Ainda assim, creio que o Porto foi, de facto, a equipa mais forte durante mais tempo na prova. Contando – na minha opinião – com o melhor leque de individualidades da liga (apesar de algum desequilíbrio na composição do plantel), o Porto foi uma equipa globalmente bem orientada por Jesualdo Ferreira. Cortando com algumas filosofias de Adriaanse, Jesualdo manteve a zona, mas passou a privilegiar o equilíbrio defensivo e a optimização da escolha dos melhores momentos para atacar. Criou um modelo que tirava partido das qualidades de Quaresma e o Porto deu-se bem com isso durante grande parte da prova e apenas a instabilidade final retira ao título um maior brilhantismo. Na base deste fenómeno terminal, creio, estão as suspensões (sobretudo de Quaresma) e lesões (Pepe e Lisandro, fundamentalmente) que obrigaram Jesualdo a mexer com o sistema e com algumas das rotinas já devidamente assimiladas.

As individualidades (apenas algumas):
- Hélton: provou que é um excelente guarda-redes, apesar de uma, breve, má fase (quem não a tem?).
- Bosingwa: afirmou-se pela velocidade, técnica e energia. Compensa com estes atributos algumas lacunas que ainda tem para quem actua numa posição tão recuada.
- Fucile: uma grande adaptação e revelação. Foi a solução para aquilo que poderia ter sido um problema: o flanco esquerdo.
- Pepe: é o grande central do futebol português – que saiba gerir a sua carreira.
- Bruno Alves: foi uma das revelações – sem dúvida. Sobre ele mantenho, no entanto, algumas reservas. Creio que terá sido um dos mais beneficiados da boa organização defensiva incutida por Jesualdo.
- Assunção: não tem no modelo de Jesualdo o mesmo peso que tinha com Adriaanse. Ao contrário de outros, prefiro um jogador mais forte nas transições ofensivas – sobretudo no desequilibrado futebol português.
- Lucho: o jogador que melhor leitura faz dos espaços no futebol português – por isso marca tantos golos e é tão útil mesmo quando não parece. Teve uma época difícil. Foi vitima de algumas dificuldades físicas e, sobretudo, da instabilidade na composição do meio-campo portista. Não foi uma grande época, mas é um grande jogador.
- Lisandro: jogador ímpar no plantel portista e dele se ressentiu a equipa quando se lesionou. O complemento ideal para as características de Quaresma.
- Adriano: duas perguntas: quantos golos teria marcado se tivesse alinhado desde o ínicio? O que teria acontecido ao Porto se Jesualdo o tivesse mantido de fora?
- Quaresma: sei que a memória é curta e creio que pode e deve melhorar em vários aspectos, mas... foi o epicentro do modelo de Jesualdo, o melhor jogador do Porto e da liga.

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Parabólica da semana!

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Se na semana passada, a parabólica serviu para o marco do ínicio do Brasileirão, esta semana esta rúbrica leva-me a destacar dois campeonatos: o Francês e o Alemão.
França tem sido um autêntico viveiro de craques em potência e a Alemanha é um dos campeonatos com melhores politicas de aquisições. Duas potências que são também dois gigantes adormecidos no que respeita às ligas domésticas. Uma coisa é certa, deles chegam-nos, recorrentemente, grandes golos!

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Golo 1000 de Romário: À Pelé!

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Houve vários momentos relevantes no fim de semana. Desde o penalti de despedida de Costacurta até ao final daquele que foi apelidado de jogador alemão "mais latino" da sua geração: Scholl.

Nenhum deles se equipara, no entanto, ao golo 1000 de Romário. Mais do que um registo estatístico, é um marco fantástico de um polémico mas brilhante jogador. Que o diga Pelé!


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20.5.07

Jogos do fim de semana

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-- Portugal --
Porto 4-1 Aves(O jogo da festa do título!)
Sporting 4-0 Belenenses
Benfica 2-1 Académica
Beira Mar 1-1 Paços Ferreira
Maritimo 1-2 Boavista(0-1 Grzelak ;1-1 Arvid ;1-2 Linz ;)
Braga 1-1 Nacional
E.Amadora 1-1 Leiria
Naval 1-2 V.Setúbal
V.Guimarães 1-1 Olhanense
Leixões 3-0 Chaves

-- Final da Taça de Inglaterra --
Chelsea 1-0 Man Utd

-- Espanha --
Atl.Madrid 0-6 Barcelona
Recreativo 2-3 Real Madrid
Corunha 1-2 Sevilha
Espanhol 1-5 Getafe
Levante 1-4 Osasuna
Maiorca 0-1 Valencia
Betis 1-1 Gimnastic
Saragoça 4-3 Atl.Bilbao
Real Sociedad 3-1 Celta Vigo
Villareal 2-1 Racing Santander

-- Itália --
Atalanta 1-1 Inter(1-0 ;1-1 Figo ;)
Milan 2-3 Udinese
Cagliari 3-2 Roma
Torino 0-0 Livorno
Lazio 0-0 Parma
Arezzo 1-5 Juventus
Todos os golos da Serie A

-- França --
PSG 2-1 Troyes
Sedan 1-1 Valenciennes
Auxerre 2-1 Lille
Lens 0-0 Nice
Nancy 5-2 Sochaux
St.Etienne 1-2 Marselha
Rennes 4-1 Lorient
Monaco 1-0 Lyon

-- Alemanha --
Estugarda 2-1 Cottbus(Estugarda Campeão)
Schalke 2-0 Arminia Bielfeld
Bayern Munique 5-2 Mainz
Hamburgo 4-0 Aachen

-- Holanda --
AZ Alkmaar 2-1 Ajax(1-0 ;1-1 ;2-1 ;)

-- Escócia --
Hibernian 2-1 Celtic

-- Brasil --
Golo 1000 de Romário
Vasco 3-1 Sport
Nautico 1-0 São Paulo
Grémio 2-0 Fluminense
Juventude 1-2 Parana
Atletico Paranaense 2-1 Internacional
Santos 2-3 America
Palmeiras 2-1 Figueirense
Cruzeiro 0-3 Corinthians
Botafogo 2-1 Atl.Mineiro
Goias 1-3 Flamengo

-- Rússia --
Spartak Moscovo 1-2 Lokomotiv Moscovo

-- Turquia --
Galatassaray 1-2 Fenerbahce
Besiktas 2-1 Ankaraspor

-- Bulgária --
Lokomotiv Sofia 3-5 Levski Sofia(Levski Campeão)

-- Argentina --
Newell's 0-1 San Lorenzo
Racing 1-1 Independiente
Quilmes 1-2 Boca Juniors
River Plate 0-1 Estudiantes

-- México --
Chivas 0-1 America

-- Chile --
Todos os golos Chile
A.Italiano 1-0 Colo Colo

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19.5.07

Davor Suker: Canhota divina!

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Entre os jogadores que alinharam no clube em maior ascenção do futebol Espanhol, encontram-se nomes como Maradona, Zamorano, Dasaev, Bebeto, Prosinecki, Polster, Simeone ou os portugueses Peixe e Jordão. Há, no entanto, uma referência que merece ser feita a um grande jogador do passado recente, que despoletou precisamente no Sevilha: Davor Suker.

Possuidor de um dos mais dotados pés esquerdos que algum número 9 alguma vez apresentou, Davor Suker era um jogador temível pelo seu apurado faro de goleador (era forte nas desmarcações e movimentos de área) e, sobretudo, pela qualidade com que executava.

Depois do mundo ter perdido uma primeira oportunidade para o conhecer, aos 22 anos, no Itália 90 – foi convocado pela Selecção da antiga Jugoslávia, mas nunca utilizado – Suker emigrou para o futebol espanhol e para o Sevilha, oriundo do Dinamo Zagreb. Suker foi aumentando a sua notoriedade no futebol espanhol, crescendo notoriamente, de ano para ano. Com a entrada em vigor do acordão Bosman, a vida dos estrangeiros ficou facilitada, tendo Suker conseguido em 1996 um lugar na super-equipa que o Real Madrid construiu. Esta fase coincidiu também com o explodir de Suker aos olhos do mundo, depois de uma notável participação no Euro 96 de Inglaterra.

Suker havia dado o salto tarde – tinha 28 anos – e o seu impacto inicial foi perdendo fulgor no Real Madrid. Uma época após a brilhante prestação no Mundial 98 (onde a Croácia foi 3ª classificada com Suker como melhor goleador da prova), Suker transferiu-se para o Arsenal. Em Londres foi um suplente de luxo, rubricando grandes golos em não tantos minutos de utilização. Uma época volvida e, aos 31 anos, o croata iniciava a fase descendente da sua carreira, passando um ano pelo West Ham e 2 pelo 1860 Munique. Davor Suker participou ainda em mais um Mundial – o de 2002 – onde a sua prestação não foi muito relevante, ao contrário dos últimos eventos internacionais em que havia participado.

Um craque cujas qualidades não passaram despercebidas ao mundo, lamentando-se apenas que a ascenção no estrelato do futebol tenha sido retardada pelas restrições da era pré-Bosman...


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18.5.07

A Liga: Favoritismos... Matemáticos!

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Está à porta o fim de semana das decisões na liga. Muitos se têm pronunciado sobre as hipóteses de cada um dos candidatos e grau de favoritismo varia de opinião para opinião. A pergunta que pretendo responder é: concretamente, qual o real (ou, se quiserem, mais aproximado) grau de favoritismo de cada um dos concorrentes ao título?

Para aferir com rigor, nada melhor do que recorrer ao trabalho de profissionais: as casas de apostas. Por de trás de cada prémio está uma probabilidade e o que trago aqui é a decomposição de todas as combinações de resultados dos jogos dos três grandes, segundo as rigorosas estimativas (ou não ganhariam elas tanto dinheiro!) das casas de apostas.

Pois bem, sem surpresas, o Porto é o favorito à vitória final. Mais precisamente, tem 82% das hipóteses de o conseguir. O Sporting, em segundo, pode basear as suas esperanças em 16% das possibilidades, deixando apenas 2% para o Benfica. No que respeita ao, também milionário, segundo lugar, o mais provável é que o Sporting por lá fique. Os “leões” têm, porém, ainda 22% de hipóteses de terminar no cenário mais temido por Soares Franco. Curiosamente, é mais provável que o Porto termine em 3º lugar do que o Benfica sagrar-se campeão. Em relação ao escalonamento final das 3 equipas, a manutenção da actual situação tem uma probabilidade de 61%.
Curiosamente, referir que caso o Sporting tivesse mais um ponto no campeonato, as hipóteses do Benfica conquistar o título... duplicariam! É que se tal se verificasse, os encarnados poderiam usufruir de um eventual duplo empate de Porto e Sporting, uma vez que em caso de empate entre as 3 equipas (o que já não pode acontecer) seria o Benfica a ficar na frente.

Bem mais interessante do que os números é, claro está, a bola. Felizmente, é ela que dita as derradeiras leis do jogo e é isso que, verdadeiramente, nos entusiasma!


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