O defeso ainda vai curto, mas os despiques por jogadores têm sido muitos. O mais recente – e, provavelmente, aquele que mais promete aquecer os ânimos – tem como alvo o concurso de Miccoli.
Não ponho minimamente em causa a valia do italiano. Miccoli é daqueles por quem valerá mesmo a pena um esforço adicional. Trata-se de um jogador repentista no último terço do campo, juntando à sua inquestionável capacidade técnica, um tacto invulgar para se movimentar nos espaços deixados livres pelos defesas, bastando um “piscar de olhos” para que esteja na iminência do golo. Miccoli – provou-o neste final de época – é um dos raros que, seguramente, poderá desequilibrar um campeonato, mas a aparente “loucura” de Benfica e FC Porto pelo italiano levanta algumas dúvidas sobre a política de aquisições dos dois grandes.
- FC Porto – Na perspectiva da permanência de Quaresma, Jesualdo deverá manter o 4-3-3 como sistema base do modelo. Ora, sabe-se que Miccoli é, fundamentalmente, um avançado de mobilidade, actuando preferencialmente como avançado e não como extremo. Com Adriano, Postiga, Rentería e Edgar no plantel, e perante todo este cenário fica a dúvida se a opção por Miccoli não tem sobretudo que ver com o facto do italiano ser um ídolo na Luz.
- Benfica – O interesse por Miccoli não se estranha. O italiano deixou saudades e foi um dos predilectos dos sócios nos últimos anos. A contratação do ex-camisola 30 parecia, no entanto, posta de parte face às exigências da Juventus. O Benfica virou-se para outras paragens e equaciona agora um forte investimento para reforçar a sua linha da frente. 10 milhões de euros para pagar 80% de Cardozo e 50% de Bergessio (este mais incerto), juntando os Sul-Americanos a Nuno Gomes e Mantorras que dificilmente sairão. Ora, a aquisição de Miccoli significará, não só, um sacrifício extra do ponto de vista financeiro, mas também um mais que provável excesso de concorrência na frente de ataque, gerando quase inevitavelmente insatisfação. A confirmar-se, nesta fase, o interesse em Miccoli, fica a ideia que apenas terá que ver com o “pressing” do FC Porto.
Não ponho minimamente em causa a valia do italiano. Miccoli é daqueles por quem valerá mesmo a pena um esforço adicional. Trata-se de um jogador repentista no último terço do campo, juntando à sua inquestionável capacidade técnica, um tacto invulgar para se movimentar nos espaços deixados livres pelos defesas, bastando um “piscar de olhos” para que esteja na iminência do golo. Miccoli – provou-o neste final de época – é um dos raros que, seguramente, poderá desequilibrar um campeonato, mas a aparente “loucura” de Benfica e FC Porto pelo italiano levanta algumas dúvidas sobre a política de aquisições dos dois grandes.
- FC Porto – Na perspectiva da permanência de Quaresma, Jesualdo deverá manter o 4-3-3 como sistema base do modelo. Ora, sabe-se que Miccoli é, fundamentalmente, um avançado de mobilidade, actuando preferencialmente como avançado e não como extremo. Com Adriano, Postiga, Rentería e Edgar no plantel, e perante todo este cenário fica a dúvida se a opção por Miccoli não tem sobretudo que ver com o facto do italiano ser um ídolo na Luz.
- Benfica – O interesse por Miccoli não se estranha. O italiano deixou saudades e foi um dos predilectos dos sócios nos últimos anos. A contratação do ex-camisola 30 parecia, no entanto, posta de parte face às exigências da Juventus. O Benfica virou-se para outras paragens e equaciona agora um forte investimento para reforçar a sua linha da frente. 10 milhões de euros para pagar 80% de Cardozo e 50% de Bergessio (este mais incerto), juntando os Sul-Americanos a Nuno Gomes e Mantorras que dificilmente sairão. Ora, a aquisição de Miccoli significará, não só, um sacrifício extra do ponto de vista financeiro, mas também um mais que provável excesso de concorrência na frente de ataque, gerando quase inevitavelmente insatisfação. A confirmar-se, nesta fase, o interesse em Miccoli, fica a ideia que apenas terá que ver com o “pressing” do FC Porto.