Efeito losango – É curiosa a transformação que se deu no tipo de exibição com a mudança de sistema. Frente ao Estrela e ao contrário de praticamente todos os jogos em 4-4-2 clássico, o Benfica conseguiu controlar o jogo defensivamente, não passando por sucessivos desequilíbrios defensivos. O reverso da medalha foi, claro, a escassa produtividade ofensiva quando comparada com o que se vira no passado.
O resultado foi um jogo sem grande interesse, particularmente na segunda parte onde o Benfica conseguiu colocar-se na posição que pretendia (graças a uma extravagância posicional de Sidnei), diminuindo o seu interesse em ser arrojado ofensivamente e congelando definitivamente um adversário que, salvo a tensão natural trazida pelo carácter tangencial da vantagem, não conseguiu colocar em causa o triunfo encarnado.
O resultado foi um jogo sem grande interesse, particularmente na segunda parte onde o Benfica conseguiu colocar-se na posição que pretendia (graças a uma extravagância posicional de Sidnei), diminuindo o seu interesse em ser arrojado ofensivamente e congelando definitivamente um adversário que, salvo a tensão natural trazida pelo carácter tangencial da vantagem, não conseguiu colocar em causa o triunfo encarnado.
Em formação... outra vez! – “equipa em formação” tem sido a frase invariavelmente (e na minha opinião, exageradamente) associada ao Benfica de Quique Flores. Pois bem, ao optar pelo losango Quique não opta apenas por uma variante estrutural, antes sim por um modelo que em certos aspectos se distancia enormemente daquele desenvolvido sobre o 4-4-2 clássico. Reforço algumas ideias que já havia defendido após o encontro com o Aves. Falta muito trabalho para que o Benfica seja forte jogando neste modelo, destacando-se a ausência de rotinas colectivas que tirem partido da mobilidade dos jogadores e a exagerada dependência dos laterais para oferecer dar capacidade ofensiva das alas – aqui pode levantar-se uma outra questão que tem a ver com saber até que ponto um modelo que exige tanto dos laterais se adequa a uma equipa com Maxi e Jorge Ribeiro? A ideia de se ter dois sistemas alternativos é conceptualmente agradável mas no caso do Benfica parece-me que nem num caso nem no outro existe uma grande qualidade colectiva. O facto da equipa oscilar entre um e outro não ajuda a resolver esta questão...
Estrela – Uma das questões que se me levanta sobre este jogo é qual o real valor deste Estrela? A equipa manteve-se organizada e solidária defensivamente chegando para quase todas as investidas encarnadas. Já ofensivamente as coisas não foram tão positivas, destacando-se uma segunda parte com pouca energia, algo que poderá resultar por efeitos do que se tem passado para os lados da Reboleira. De todo modo, claro, importa contextualizar o que foi feito com a situação dos jogadores e nesse aspecto torna-se cruel apontar seja o que for...
Estrela – Uma das questões que se me levanta sobre este jogo é qual o real valor deste Estrela? A equipa manteve-se organizada e solidária defensivamente chegando para quase todas as investidas encarnadas. Já ofensivamente as coisas não foram tão positivas, destacando-se uma segunda parte com pouca energia, algo que poderá resultar por efeitos do que se tem passado para os lados da Reboleira. De todo modo, claro, importa contextualizar o que foi feito com a situação dos jogadores e nesse aspecto torna-se cruel apontar seja o que for...