6.11.08

Um olhar pelo Galatasaray

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Por falta de tempo não vou deixar uma análise muito aprofundada sobre o Galatasaray do recém chegado alemão Mikael Skibbe. Não quero, no entanto, deixar de partilhar algumas ideias de alguns jogos que tive a oportunidade de ver da equipa neste início de época.

Se o Benfica tem repetido várias vezes que é uma equipa em formação, o Galatasaray não o será menos. Isto, perceba-se, não é propriamente o melhor dos elogios que se pode fazer à sua qualidade colectiva. De facto, o Galatasaray tem sentido várias dificuldades no inicio da temporada, quer pelas lesões de alguns jogadores, quer por alguma indefinição no modelo a operacionalizar por Skibbe.

A equipa tem-se apresentado em 2 figurinos. 4-1-3-2, com Nonda e Baros na frente e, mais recentemente, num 4-2-3-1, apenas com Baros como jogador mais adiantado. Mas os problemas principais desta equipa são, ofensivamente, a forma pouco esclarecida como constrói o seu jogo, forçando muitas vezes uma abordagem mais directa por não criar linhas de passe em apoio à saída de bola, e, defensivamente, a forma como permite que a equipa se parta, separando o quarteto defensivo mais Meira dos restantes jogadores. A virtude desta equipa está no efeito de algumas individualidades quando lhes é concedido espaço e alguma eficácia revelada nas bolas paradas ofensivas.

Individualmente, destaque para o guarda redes italiano De Sanctis, para o lateral Sabri (embora a equipa tire pouco partido das suas qualidades ofensivas), para o “patrão” Meira, o móvel Baros e o imprevisível Arda Turan (provavelmente mesmo o mais perigoso jogador do ‘Gala’). Nota para a ausência de vários jogadores, sobretudo Kewell, a mais recente baixa e que abre uma incógnita em torno do seu substituto.

Honestamente, apesar da qualidade individual de alguns jogadores do Galatasaray, parece-me uma equipa completamente ao alcance do Benfica.

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