Perfeito! – Se, antes do jogo, perguntassem a Quique qual seria um desenvolvimento perfeito da partida, penso que a sua resposta não estaria muito longe do que realmente se passou em Coimbra. O treinador arriscou algumas alterações e o regresso a um modelo que já não era utilizado desde a partida com o Galatasaray. A verdade é que se deu bem e o Benfica conseguiu resolver com relativa facilidade um jogo em se revelou sempre superior.
Mesmo sem conseguir oportunidades de golo que justificassem a vantagem, não consigo dizer que o Benfica não a merecesse. Isto porque o contraste entre a interpretação das estratégias foi sempre evidente, com o Benfica a ter sempre o domínio do jogo, conseguindo muito boas fases de circulação de bola em que tirou partido da largura oferecida pelo 4-4-2. Outro aspecto positivo no jogo encarnado foi a mobilidade (e qualidade) dos seus jogadores da frente. Mas, se o Benfica teve fases positivas, muito há que dizer daquilo que não foi feito pela Académica. A forma passiva e demasiado expectante do seu bloco defensivo permitiu sempre que o primeiro passe fosse feito sem qualquer pressão o que condicionou quase por completo as hipóteses de conseguir potenciar o erro no jogo encarnado. Essa passividade ficou, depois, bem mais notória no lance do golo onde foi dado demasiado tempo e espaço para que Nuno Gomes fizesse a assistência.
Mesmo sem conseguir oportunidades de golo que justificassem a vantagem, não consigo dizer que o Benfica não a merecesse. Isto porque o contraste entre a interpretação das estratégias foi sempre evidente, com o Benfica a ter sempre o domínio do jogo, conseguindo muito boas fases de circulação de bola em que tirou partido da largura oferecida pelo 4-4-2. Outro aspecto positivo no jogo encarnado foi a mobilidade (e qualidade) dos seus jogadores da frente. Mas, se o Benfica teve fases positivas, muito há que dizer daquilo que não foi feito pela Académica. A forma passiva e demasiado expectante do seu bloco defensivo permitiu sempre que o primeiro passe fosse feito sem qualquer pressão o que condicionou quase por completo as hipóteses de conseguir potenciar o erro no jogo encarnado. Essa passividade ficou, depois, bem mais notória no lance do golo onde foi dado demasiado tempo e espaço para que Nuno Gomes fizesse a assistência.
Académica – Dificilmente a Briosa poderia esperar por uma melhor oportunidade para vencer o Benfica. Aquilo que aconteceu, no entanto, foi a repetição de um cenário de outros jogos recentes em que a Académica acabou por perder o jogo de uma forma demasiado fácil. A Académica, parece-me, percebeu mal a forma como deveria parar o futebol encarnado, dando todo o tempo para que o primeiro passe fosse feito. A Académica acumula 6 jogos sem ganhar para o campeonato e 3 derrotas consecutivas, incluindo a eliminação para a Taça. Tendo em conta que com este jogo se inicia um ciclo complicado, não é de excluir a hipótese de vermos os estudantes em zonas mais complicadas do que actual. Há, claramente, várias coisas a rever para os lados de Coimbra.
Situação – O global da época não tem sido brilhante mas no campeonato – a prova mais importante – o Benfica conseguiu atingir uma situação confortável. Quique e o Benfica têm agora um importante desafio para inverter uma situação negativa na Taça Uefa. Esse será o objectivo imediato de uma equipa que ainda não provou ser capaz de se exibir de forma continuamente consistente sob um modelo de jogo, apesar de toda a qualidade individual que se reconhece ao plantel.