Perder é fácil – O jogo sensação da jornada acaba por ser uma estranha demonstração de como é possível perder um jogo sem que se jogue particularmente mal. Para tal, e é isso que o caso demonstra, basta juntar a uma pequena dose de inspiração alguns erros individuais no tempo certo. Foi assim que o Leixões conseguiu as suas 2 ocasiões em torno do minuto 60 que acabaram por lhe dar a vantagem necessária para inundar Alvalade de uma insegurança capaz de condicionar o resto da performance caseira.
A verdade é que o Sporting chegou a ter momentos positivos com todos os ingredientes necessários para extrair do jogo os 3 pontos. Domínio do jogo, controlo das transições do adversário e algumas ocasiões soberanas. Tudo isto à base de uma exibição voluntariosa mas com pouca inspiração de muitas individualidades, de um futebol ofensivo por vezes demasiado dependente de Romagnoli na primeira parte e de alguma dificuldade em levar a bola durante mais tempo à área adversária. Não vinha sendo brilhante mas suficiente para que, pelo menos, não se pensasse em tamanhos dissabores. O Sporting não esteve mal colectivamente, mas alguns detalhes individuais foram-lhe totalmente fatais.
A verdade é que o Sporting chegou a ter momentos positivos com todos os ingredientes necessários para extrair do jogo os 3 pontos. Domínio do jogo, controlo das transições do adversário e algumas ocasiões soberanas. Tudo isto à base de uma exibição voluntariosa mas com pouca inspiração de muitas individualidades, de um futebol ofensivo por vezes demasiado dependente de Romagnoli na primeira parte e de alguma dificuldade em levar a bola durante mais tempo à área adversária. Não vinha sendo brilhante mas suficiente para que, pelo menos, não se pensasse em tamanhos dissabores. O Sporting não esteve mal colectivamente, mas alguns detalhes individuais foram-lhe totalmente fatais.
Leixões – Até onde irá este Leixões?! A designação de “equipa sensação” aplica-se em pleno a esta formação. É que o Leixões, apesar de respirar confiança (como não!), apesar de saber o quer de cada jogo e apesar de ter algumas individualidades capazes de desequilibrar, está longe de ter a qualidade que justifique esta posição. Aliás, é verdadeiramente sensacional a forma como a equipa conseguiu arrancar vitórias no Dragão e em Alvalade em 2 jogos em que, como nunca, os adversários foram tão rigorosamente punidos pelos erros individuais que cometeram. Esta onda vitoriosa e os méritos que atrás apontei deverão ser suficientes para entrar na luta europeia mas, tal como no rescaldo do jogo do Dragão, não me peçam para dizer coisas que não são verdade...
Pormenores ou "pormaiores" – Por tudo o que disse, percebe-se a importância que atribuo ao lance do golo. É uma vantagem que não se justificava, nem pelo que o jogo revelara até então, nem pelo lance em si. Aqui tenho de falar de dois erros, mas de um em particular. Izmailov abordou mal o lance, mas o remate era perfeitamente defensável.
No futebol os "pormaiores" definem a competência e os pormenores a excelência. Há uma excepção, o guarda redes. Para o guarda redes não há pormenores, só "pormaiores". Paulo Bento teve uma opção arriscada (como aqui comentei na altura) em apostar em Patrício. A coisa até estava a correr bem mas basta um erro para a avaliação se inverter. O Sporting até pode ganhar um guarda redes (que tem melhorado a olhos vistos), mas que preço pagará na época de 08/09?