Confiança e...
A primeira palavra a referir, ainda que não seja aquela que vem a montante no processo, é: confiança. Ao contrário do que acontecia anteriormente, Di Maria sente-se absolutamente confiante com bola. Não tem medo de arriscar e, quando o faz, está centrado na sua potencialidade e não na consequência do erro. Tudo isto surge, porém, porque houve da parte do colectivo, um conjunto de condições que facilitaram o crescimento do argentino. Algo que desde a pré época foi aqui identificado. ... entrosamento táctico
A decisão, o pior pesadelo do ex-Rosário no passado, tornou-se mais simples com a chegada de Jesus. Dois motivos para isto. A maior proximidade de companheiros em todos os momentos e, sobretudo, uma grande diferença ao nível do entrosamento táctico com o modelo. Antes, Di Maria tinha de ler o jogo antes de decidir e, porque isso nele demorava tempo, frequentemente recorria à solução do drible, em más condições, como escapatória. Hoje, sabe de antemão o que pode e deve saber. Quando recebe na linha do lateral, pode jogar de primeira para dentro e atacar a profundidade, porque há sempre alguém com quem fazer a parede. Quando sai de um drible para a linha, pode cruzar ao segundo poste porque é aí que vai aparecer Cardozo. Quando a bola vem do lado oposto pode atacar, sem bola, a profundidade porque alguém, seguramente, o vai procurar.
Di Maria, em suma, não é diferente daquele que jogava no ano anterior. O que mudou foi a envolvente...