Não é exagerado dizer que, depois deste jogo, disputado a 24 de Junho de 1958 em Solna, o mundo do futebol nunca mais foi o mesmo. Não que algo tenha mudado no jogo em si, mas porque, depois deste jogo, o mundo não poderia mais ficar indiferente a um nome que, hoje em dia, não conseguimos dissociar do jogo: Pelé.
O jovem Pelé tinha apenas 17 anos e já havia garantido o feito de se ter tornado no mais jovem jogador da história dos mundiais. Um prodígio que o Santos mostrara à Brasil e que, agora, era também revelado ao mundo. Pelé estreou-se no terceiro jogo da fase de grupos frente à URSS de Lev Yashin e nos quartos de final havia sido já protagonista, marcando o golo da vitória frente ao País de Gales. Agora era a vez da França, comandada pela dupla Kopa-Fontaine, numa meia final entusiasmante.
Na verdade, o Brasil dominou completamente o jogo, mostrando-se sempre francamente superior a uma França com a qualidade demasiado isolada na figura das suas 2 estrelas. Aos 2 minutos o Brasil já ganhava depois de uma infantilidade de Jonquet que terminou no golo de Vavá. Fontaine empatou pouco depois, a passe de Kopa, pois claro, mas isso não parou a avalancha brasileira. Didi era, apesar do mediatismo hoje reconhecido a Pelé ou mesmo Garrincha, o jogador mais influente. O motor da equipa. No meio campo parecia ser o dono do jogo, impressionante fisicamente e com uma capacidade técnica bem acima da média. Na frente, Pelé jogava ao lado de Vavá, com Zagallo à esquerda e o desequilibrador Garrincha à direita. Ao intervalo o 2-1 não surpreendia, mas foi depois do intervalo que algo mágico sucedeu.
Em vantagem e perante uma França em notória dificuldade física, Pelé apareceu transformado na segunda parte. Baixando mais para se aproximar do jogo, o prodígio passou a ser um elemento muito mais desequilibrador. O seu primeiro golo, marcado aos 52 minutos, foi o rastilho que faltava. Pelé ganhou confiança na mesma medida que as forças se foram dissipando dos músculos franceses. Com mais espaço, Pelé partiu para um hat-trick histórico que definiu por completo o destino da partida e presença canarinha numa final que também venceria, também com Pelé com protagonista. Provavelmente os suecos – que vibraram mais com os golos da Suécia que jogava à mesma hora do que com as jogadas daquele miúdo – não sonharam com o que estava a acontecer, mas, à frente dos seus olhos, estava a ser coroado... o “Rei”.
O jovem Pelé tinha apenas 17 anos e já havia garantido o feito de se ter tornado no mais jovem jogador da história dos mundiais. Um prodígio que o Santos mostrara à Brasil e que, agora, era também revelado ao mundo. Pelé estreou-se no terceiro jogo da fase de grupos frente à URSS de Lev Yashin e nos quartos de final havia sido já protagonista, marcando o golo da vitória frente ao País de Gales. Agora era a vez da França, comandada pela dupla Kopa-Fontaine, numa meia final entusiasmante.
Na verdade, o Brasil dominou completamente o jogo, mostrando-se sempre francamente superior a uma França com a qualidade demasiado isolada na figura das suas 2 estrelas. Aos 2 minutos o Brasil já ganhava depois de uma infantilidade de Jonquet que terminou no golo de Vavá. Fontaine empatou pouco depois, a passe de Kopa, pois claro, mas isso não parou a avalancha brasileira. Didi era, apesar do mediatismo hoje reconhecido a Pelé ou mesmo Garrincha, o jogador mais influente. O motor da equipa. No meio campo parecia ser o dono do jogo, impressionante fisicamente e com uma capacidade técnica bem acima da média. Na frente, Pelé jogava ao lado de Vavá, com Zagallo à esquerda e o desequilibrador Garrincha à direita. Ao intervalo o 2-1 não surpreendia, mas foi depois do intervalo que algo mágico sucedeu.
Em vantagem e perante uma França em notória dificuldade física, Pelé apareceu transformado na segunda parte. Baixando mais para se aproximar do jogo, o prodígio passou a ser um elemento muito mais desequilibrador. O seu primeiro golo, marcado aos 52 minutos, foi o rastilho que faltava. Pelé ganhou confiança na mesma medida que as forças se foram dissipando dos músculos franceses. Com mais espaço, Pelé partiu para um hat-trick histórico que definiu por completo o destino da partida e presença canarinha numa final que também venceria, também com Pelé com protagonista. Provavelmente os suecos – que vibraram mais com os golos da Suécia que jogava à mesma hora do que com as jogadas daquele miúdo – não sonharam com o que estava a acontecer, mas, à frente dos seus olhos, estava a ser coroado... o “Rei”.