2.7.07

Jurgen Klinsmann: O ADN do Ponta de Lança!

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Afinal, o que é essencial num ponta de lança? Uns dirão que é importante ter robustez física para actuar entre os centrais. Outros referirão a velocidade e mobilidade como armas essenciais para surpreender as defesas contrárias. Na verdade, poucos são os jogadores que reunem todos os pre-requesitos definidos pelos adeptos, mas ele os há na história... Um deles: Jurgen Klinsmann.

O Alemão pode ser considerado um bom exemplo de jogador completo para o desempenho das funções de ponta-de-lança. Móvel, veloz e dinâmico, era também um jogador fortíssimo no jogo aéreo, provando que não é necessário ser-se um “armário” para se dominar o espaço aéreo. A arte do ponta de lança, nas suas mais variadas componentes, está em algo mais do que os meros atributos físicos e Klinsmann foi prova disso mesmo.

Na sua carreira passou por diversos clubes, deixando em todos eles a mesma marca: Golos. Primeiro no Estugarda (onde se lançou), depois no Inter (Entre 89 e 92, formando um trio temível como Matthaus e Brehme), no Mónaco (de 92 a 94, com Wenger), no Tottenham (Em 94/95, 1 época suficiente para “render” os Ingleses), no Bayern Munique (de 95 a 97, onde ganhou o campeonato do seu país), na Sampdoria (em 94, onde fez apenas 8 jogos antes de regressar aos Spurs) e de novo no Tottenham onde anúnciou que iria terminar a sua carreira (voltou para marcar 9 golos em 15 jogos). Klinsmann acabou por ainda fazer 8 jogos nos Estados Unidos, concluindo, aí sim, a sua notável carreira. Destaque para as passagens pelo Tottenham, onde “Klinsi” conseguiu um sucesso inesperado, tendo em conta que era Alemão e que tinha a reputação de “mergulhador”. O futebol e o carácter do jogador foram, no entanto, suficientes para inverter os preconceitos iniciais, tendo-se tornado num ídolo de White Hart Lane e numa figura altamente respeitada pela generalidade do público.

Apesar do excelente percurso ao nível de clubes ,os principais feitos de Klinsmann terão sido ao serviço da Selecção. Um campeonato do Mundo e outro da Europa são os títulos marcantes de uma carreira com umas impressionantes 108 internacionalizações (número apenas superado pelas 150 de Lothar Matthaus), em que marcou 47 golos.

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