E, de repente, o Benfica voltou a ser absolutamente dominador. A qualidade táctica, inerente ao modelo de Jesus, esteve sempre lá, o problema é a sua interpretação. E aqui, claro, há jogadores mais importantes do que outros. A escolha entre Aimar e Saviola, que não é evidente, torna-se inútil. O Benfica tem os dois e precisa de ambos para atingir todo o seu potencial. E que potencial! No entanto, se em termos de mobilidade com bola a dupla ‘Millionaria’ divide méritos e responsabilidades, no que respeita ao trabalho defensivo, Aimar assume outra relevância. Algo que tem a ver com as exigências da função 10 em todos os momentos tácticos. Um tema que não é novo aqui. Desta vez, volto a ele para deixar alguns exemplos da vertente recuperadora de Aimar.
“El Mago”, dizem... Pois a mim, parece-me pouco.