Na verdade até se pode dizer que o jogo começou por correr bem ao Benfica. É facto que o Vitória empatou numa infelicidade de David Luiz, mas também o é que foram os sadinos quem conseguiu ter um melhor aproveitamento do seu plano de jogo. Algo que não se reflectiu em domínio mas sim num controlo das iniciativas encarnadas e, depois, numa saída em transição sistematicamente incomodativa. O empate ao intervalo, por tudo isto, era o menor dos males para o Benfica.
Mas, afinal, qual foi o problema do Benfica? Quero começar por um aspecto que me parece ser muito relevante e que poderá vir a ser importante mais à frente, caso o Benfica continue na Liga Europa. A sobrecarga competitiva. Jogar a meio da semana pode ser um problema para a resposta nos jogos de campeonato. Não tem a ver, como muitas vezes se diz, com aspectos físicos, mas antes sim com a resposta mental, a nível da concentração e intensidade dos jogadores. E isso sentiu-se no Bonfim. Ou seja, a reactividade e intensidade do Vitória foi claramente superior a um Benfica que costuma fazer desse aspecto uma das suas virtudes. Por isso ganhou mais duelos e por isso, também, conseguiu fazer com que o Benfica errasse com uma frequência que acabou por condicionar a sua superioridade no jogo.
É claro que o Benfica tentou rectificar ao intervalo. Aí, na segunda parte, o Vitória esticou até onde pôde antes de se afundar na sua área. Acabou, finalmente, por ter a felicidade do seu lado no dramático penalti de Cardozo. Um desfecho para o qual, afinal, ambas as equipas concorreram. De um lado, o Vitória por toda a entrega que manteve, do outro o Benfica, por se ter posto à mercê de um resgate final.
Mas, afinal, qual foi o problema do Benfica? Quero começar por um aspecto que me parece ser muito relevante e que poderá vir a ser importante mais à frente, caso o Benfica continue na Liga Europa. A sobrecarga competitiva. Jogar a meio da semana pode ser um problema para a resposta nos jogos de campeonato. Não tem a ver, como muitas vezes se diz, com aspectos físicos, mas antes sim com a resposta mental, a nível da concentração e intensidade dos jogadores. E isso sentiu-se no Bonfim. Ou seja, a reactividade e intensidade do Vitória foi claramente superior a um Benfica que costuma fazer desse aspecto uma das suas virtudes. Por isso ganhou mais duelos e por isso, também, conseguiu fazer com que o Benfica errasse com uma frequência que acabou por condicionar a sua superioridade no jogo.
É claro que o Benfica tentou rectificar ao intervalo. Aí, na segunda parte, o Vitória esticou até onde pôde antes de se afundar na sua área. Acabou, finalmente, por ter a felicidade do seu lado no dramático penalti de Cardozo. Um desfecho para o qual, afinal, ambas as equipas concorreram. De um lado, o Vitória por toda a entrega que manteve, do outro o Benfica, por se ter posto à mercê de um resgate final.