8.2.10

Porto - Naval: Renovar da esperança

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O ar é outro no Dragão. As melhorias no jogo portista – tal como fui reforçando – já vinham sendo visíveis, mas havia uma ansiedade que parecia asfixiar a equipa em momentos chave. Não se pode dizer que a confiança seja já total, e para isso basta lembrar que a Naval teve o empate na cara de Hélton, a 15 minutos do fim. É inegável, porém, que, frente à Naval, os renovados ventos de esperança contagiaram também os jogadores.

O Porto fez uma primeira parte muito positiva. Enorme mobilidade, grande velocidade de circulação e boa reactividade dos jogadores às variações tácticas do jogo. O resultado foi um domínio absoluto do Porto que não teve, no entanto, uma grande correspondência em termos de oportunidades. Ainda assim, claramente, o golo de Tomás Costa não foi menos do que justo para a diferença de qualidade das equipas.

Na segunda parte, e conseguida a vantagem, estavam reunidas as condições para que o jogo fosse resolvido bem mais cedo. A Naval tornou-se mais afoita mas também mais vulnerável e só por um comportamento mais errático é que o Porto não chegou ao segundo golo mais cedo. O resultado foi uma ansiedade crescente mas que, ainda assim, nunca chegou aos níveis dos jogos com Leiria e Paços. Tudo, claro, libertado na etapa final, assim que Falcao fez o 2-0.

Em termos individuais, creio que é justo falar de Belluschi. Pelo menos pela primeira parte, já que caiu muito na segunda. Já havia referenciado a sua progressão em termos de familiaridade com o modelo portista, mesmo nos jogos com Leiria e Paços, e o argentino parece mesmo estar a ficar mais entrosado com a sua função. Com a boa entrada de Micael, fica a dúvida sobre quem irá compor o meio campo quando Fernando e Meireles estiverem de volta. Outra nota vai para Varela que, ao contrário do que previ inicialmente, se adaptou muito bem às exigências de jogar no Porto. O seu rendimento tem sido fantástico.



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