10.7.09

Final da Libertadores: Tudo adiado para Belo Horizonte

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Está concluída a primeira mão da final da Libertadores. O nulo foi o resultado do jogo em La Plata, que deixa tudo em aberto para o jogo de Belo Horizonte. Nenhuma destas equipas se pode gabar de ser, realmente, a melhor da actualidade na América do Sul, consequências da volatilidade dos plantéis das equipas daquele Continente, mas esse é o estatuto com que uma delas sairá deste embate.


O jogo teve grande intensidade e 2 períodos diferentes. No primeiro tempo, o Estudiantes mostrou mais uma vez a sua forma inteligente de abordar o jogo. Com muita agressividade e rapidez na reacção à perda de bola, os argentinos não partiram para cima do adversário, mas neutralizaram-no e aproveitaram muito bem as recuperações em zona intermédia para lançar transições muito verticais e objectivas que, em bom da verdade, chegaram a justificar um golo.

O domínio argentino foi depois perdendo força, com as alterações a não beneficiarem em nada uma equipa que estava bem no jogo e com, também, o Cruzeiro a conseguir, finalmente, alguma capacidade para levar mais além as suas investidas ofensivas. Os brasileiros, sem terem feito um grande jogo, acabaram por perder, talvez, a melhor das ocasiões já no segundo tempo e numa fase onde a concentração colectiva argentina já não era a mesma.

Individualmente, destacaria Gaston Fernandez, muito inteligente e desconcertante na primeira parte, e Enzo Perez, do lado do Estudiantes. No Cruzeiro, Fábio foi o mais decisivo, sobretudo na primeira parte, mas não consigo deixar de destacar aquele que foi provavelmente o melhor jogador da Libertadores deste ano, Kleber. Não foi um jogo fácil para ele, mas acabou por voltar a estar nos momentos em que o Cruzeiro se conseguiu, finalmente, libertar do colete de forças...




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