Depois do Porto, Carlos Alberto brilhou ainda no Corinthians, onde foi campeão em 2005. A sua dependência da inspiração individual determinou que permanecesse irregular e foi um desses momentos baixos que ditou o conflicto com Emerson Leão, abrindo as portas da saída do Corinthians. Depois de uma passagem pelo Fluminense foi contratado pelo Werder Bremen, mas a aposta foi um total falhanço, com o jogador a ter muitas lesões e não se afirmar no futebol alemão. Carlos Alberto terá tido aí o seu ponto mais baixo. Seguiram-se depois empréstimos a clubes brasileiros onde não evitou novos conflitos pessoais, mas onde também foi parecendo progressivamente mais maduros. Foi assim no Botafogo e sobretudo mais recentemente no Vasco da Gama. Actualmente é capitão de equipa e dá toda a ideia de ser um jogador bem mais maduro, apesar de ter ainda 24 anos.
Para além do risco dos recorrentes problemas pessoais por que foi passando, Carlos Alberto tem ainda a particularidade de ser um jogador, mais do que brasileiro, tipicamente carioca. Ou seja, defende e trabalha pouco em campo, limitando-se quase exclusivamente a guardar-se para os momentos ofensivos.
Estes são os riscos de uma aposta num valor de inegável potencial e que parece poder ter agora maior maturidade. O Vasco tem como prioridade renovar o empréstimo do jogador e o Bremen dificilmente impedirá tal destino. A não ser, claro, que apareça um intruso europeu...
Ler tudo»