30.6.09

Será o inicio da "era germânica" no futebol europeu?

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Sendo a maior potência europeia em termos de títulos a nível sénior, sempre foi de estranhar o pobre registo germânico em termos de camadas jovens. Sem um título internacional em termos de camadas jovens desde 1992, de repente, a Alemanha é, em simultâneo, campeã europeia de sub 17, sub 19 e, agora, sub 21. Uma evolução espantosa e que indica que pode estar a emergir uma capacidade individual muito forte, podendo ser esta uma combinação explosiva com a força competitiva que se reconhece às selecções germânicas e que nos últimos tempos tem sido responsável por importantes resultados colectivos, por ventura bem acima do potencial individual.


Um outro aspecto que creio ser importante referir tem a ver com o campeonato interno. A Bundesliga é um campeonato fantástico mas demasiado virado para dentro. A dimensão do país permite que isso seja suficiente para, por exemplo, ser a Liga com melhor média de assistências, apesar de ter vários jogos jogados ao mesmo tempo. Um dos problemas dos clubes alemães em termos de competitividade externa tem sido, na minha opinião, a menor qualidade da sua formação. Se estes resultados ao nível de formação indicarem também uma melhoria generalizada das futuras gerações, então podemos vir a assistir ao ressurgimento dos alemães, também ao nível de clubes.

Aqui ficam alguns 10 nomes entre as 3 selecções campeãs europeias:
Manuel Neuer (Guarda Redes, Shalke, 23 anos, Sub 21)
Jerome Boateng (Defesa Central, Hamburgo, 20 anos, Sub 21)
Gonzalo Castro (ala esquerdo, Leverkusen, 22 anos, Sub 21)
Mezut Ozil (Médio ofensivo, Werder Bremen, 20 anos, Sub 21)
Timo Gebhart (Médio ofensivo, Estugarda, 20 anos, Sub 19)
Richard Sukuta-Pasu (Avançado, Leverkusen, 18 anos, Sub 19)
Savio Nsereko (Extremo, West Ham, 19 anos, Sub 19)
Christopher Butchmann (Extremo, Liverpool, 17 anos, Sub 17)
Mario Gotze (Médio ofensivo, Dortmund, 16 anos, Sub 17)
Lennart Thy (Avançado, Bremen, 17 anos, Sub 17)



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