4.2.11

Os "alicerces" da vitória do Benfica (vídeo)

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Foram tantas as vezes em que trouxe aqui vídeos do mesmo tipo, mas para explicar derrotas do Benfica, que chega a ser algo irónico que a mais conseguida vitória encarnada tenha por base o mesmo tipo de situação, mas, agora, com prejuízo para o seu adversário. De facto, a vitória do Benfica ficou alicerçada – e que bem alicerçada! – nas dificuldades que a equipa conseguiu provocar na saída de bola adversária. Foram situações atrás de situações, quase todas nos primeiros minutos de jogo, culminando com a definição de uma vantagem que acabaria por prevalecer até ao final. A questão que vem a seguir é a de sempre: mérito de uns, ou demérito de outros?

Na resposta a essa pergunta, os treinadores pareceram concordar:

Jesus não perdeu tempo em elogiar a sua equipa e a pressão de “primeira e segunda linhas”. Fez bem, porque esse foi, de facto, o dado fulcral na definição do jogo e porque o Benfica teve, realmente, mérito na atitude e organização com que se apresentou.

Villas Boas, por seu lado, tentou aliviar a pressão sobre os seus jogadores, recusando individualizar a responsabilidade e, por outro lado, falando do “orgulho” da equipa no seu estilo. Também se compreende o discurso, porque importa reerguer os índices motivacionais e não penalizar ainda mais jogadores que, mais do que ninguém, sentem quando falham.

O facto é que não é o estilo que está em causa, mas interpretação do mesmo. E, aí, certamente que Villas Boas não sentirá orgulho pela falta de segurança da equipa na aplicação do seu próprio estilo, na abertura do jogo. Ou seja, se há mérito do Benfica, é óbvio que uma equipa como o Porto – que, importa não esquecer, vinha mostrando muita qualidade neste particular – tem de exigir muito mais de si própria.



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