2.2.11

Desforra encarnada no Dragão (Breves)

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- Num primeiro comentário - uma análise mais detalhada fica para mais tarde - não posso deixar de encontrar semelhanças entre este jogo e o primeiro clássico da época, para a Supertaça. Semelhanças, mas em sentido oposto, obviamente. Não houve, da parte do Benfica, uma estratégia tão específica como a do Porto nessa ocasião, mas houve, isso sim, da parte do Porto, uma atitude idêntica à do seu rival nesse primeiro jogo. É verdade que a eficácia é fundamental e que será uma hipocrisia considerar este desfecho como inevitável ou não dependente do aproveitamento ofensivo, mas parece-me igualmente claro que a diferença de concentração e intensidade foi determinante no curso que o jogo tomou. No futebol, e particularmente entre equipas de valia tão idêntica, não há grande margem para levantar os pés da terra. Essa será, provavelmente, a conclusão mais útil que o Porto poderá tirar deste jogo.

- Como sempre, far-se-á uma correspondência linear entre o resultado e opções de ambos os treinadores. Como quase sempre, também, será uma visão intelectualmente desonesta, porque o resultado e a diferença para outros jogos explica-se por uma complexidade muito maior de factores. Ainda assim, não pode ser por critérios técnicos que Walter é preterido em favor de um leque tão redundante de opções...

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