Sistema táctico
4-2-3-1
Orientações defensivas
A ideia parece ser não expor muito a equipa através da subida do bloco defensivo. O grande desafio, porém, poderá ser manter essa coerência e rigor posicional ao longo dos jogos, já que a equipa parece algo atraível pela posse e circulação contrárias, nomeadamente através de algumas decisões individuais questionáveis. Outro capítulo de risco para esta formação parece ser a sua primeira fase de construção, já que nem sempre o critério é o mais ajustado, o que pode provocar perdas de bola de grande potencial para o momento de transição dos adversários. Para quem, como Portugal, vai jogar com o Gana, este será o ponto a tentar explorar.
Orientações ofensivas
A grande força desta equipa é o poder de explosão das suas unidades mais adiantadas, com Gyan em primeiro plano. Neste sentido, torna-se fulcral gerir bem a zona e o contexto da perda de bola. Em organização, o Gana torna-se uma equipa notoriamente mais frágil, com uma primeira fase de circulação que será facilmente condicionável, e com uma apetência para procurar soluções através de iniciativas individuais dos seus jogadores, ou de bolas colocadas no espaço, o que nem sempre é fácil de conseguir.