Seria difícil começar melhor e pode-se sempre invocar a felicidade de marcar tão cedo. Estou, no entanto, mais inclinado para a injustiça no segundo golo do que no primeiro. Podiam apenas estar decorridos 2 minutos, podia ter acontecido apenas uma jogada em jogo corrido, mas nesse magro espaço de tempo o Porto mostrou muito. Entrou com a confiança e lucidez para jogar bem desde o primeiro toque e levar a bola até aos espaços vazios. Depois, aproveitou o segundo canto para capitalizar um lance trabalhado e que inteligentemente solicitou Bruno Alves bem fora da zona defensiva. Esta lucidez teve sequência nos minutos seguintes mas não de forma a justificar minimamente um segundo golo, coincidente com o crescimento ‘colchonero’ e muito devido ao demérito alheio.
Com 0-2 e até ao intervalo veio o pior período portista. Aquele onde se repetiram os sintomas de outros jogos, com a equipa a passar muito tempo encostada à sua área e com o Atlético a ter boas situações para se relançar no jogo. Pode dizer-se que o encolhimento decorre da circunstância no jogo, mas o que se viu foi o mesmo problema no pressing, com o “afundamento” dos médios que jogam nas costas de Falcao, abrindo uma grande distância entre o 9 e a restante equipa. Valeu, acima de tudo, a ineficácia do lado contrário.
Esse foi o período de maior risco para o Porto. Na segunda parte, o jogo quebrou em termos de ritmo e o Atlético depressa deixou de acreditar. Aí sim, o Porto pode exibir-se ao nível da primeira parte em Guimarães. Muito lúcido com bola, envolvendo o pressing contrário e esperando pelos erros alheios para conseguir perigosas transições. Assim se construiu beleza do golo de Hulk e a sentença no jogo.
Duas notas finais. A primeira sobre Hulk, para dizer que, podendo não ser um jogador perfeito, tem demasiados predicados para não ser titular indiscutível no Porto. E não tem a ver com o golo que marcou. A segunda, sobre o Atlético. A sua crise de confiança foi agudizada pelo arranque portista e isso foi marcante na partida. Pode ter sido o pior resultado que conseguiu em 4 jogos no último ano frente ao Porto, mas este é claramente o melhor dos Atléticos que nesses jogos se viu. Apelo aqui à mesma máxima do inicio: porque o resultado não diz tudo...
Com 0-2 e até ao intervalo veio o pior período portista. Aquele onde se repetiram os sintomas de outros jogos, com a equipa a passar muito tempo encostada à sua área e com o Atlético a ter boas situações para se relançar no jogo. Pode dizer-se que o encolhimento decorre da circunstância no jogo, mas o que se viu foi o mesmo problema no pressing, com o “afundamento” dos médios que jogam nas costas de Falcao, abrindo uma grande distância entre o 9 e a restante equipa. Valeu, acima de tudo, a ineficácia do lado contrário.
Esse foi o período de maior risco para o Porto. Na segunda parte, o jogo quebrou em termos de ritmo e o Atlético depressa deixou de acreditar. Aí sim, o Porto pode exibir-se ao nível da primeira parte em Guimarães. Muito lúcido com bola, envolvendo o pressing contrário e esperando pelos erros alheios para conseguir perigosas transições. Assim se construiu beleza do golo de Hulk e a sentença no jogo.
Duas notas finais. A primeira sobre Hulk, para dizer que, podendo não ser um jogador perfeito, tem demasiados predicados para não ser titular indiscutível no Porto. E não tem a ver com o golo que marcou. A segunda, sobre o Atlético. A sua crise de confiança foi agudizada pelo arranque portista e isso foi marcante na partida. Pode ter sido o pior resultado que conseguiu em 4 jogos no último ano frente ao Porto, mas este é claramente o melhor dos Atléticos que nesses jogos se viu. Apelo aqui à mesma máxima do inicio: porque o resultado não diz tudo...