Colectivamente foi, em muitos aspectos, perfeitamente banal. O Real não surpreendeu em construção, sucumbindo várias vezes perante o pressing catalão. De igual modo, não entusiasmou no pressing alto, falhando no propósito de perturbar a saída de bola do Barcelona. Por tudo isto e não só, ficou sempre patente a diferença que existe entre Barça e Real, mesmo quando o Camp Nou “gelou” a ver Ronaldo finalizar na cara de Valdés. “Melhor” o Real nunca foi, nem podia ser.
Apesar de todas as diferenças qualitativas entre o jogo de ambos os rivais, a verdade é que o Real conseguiu mesmo algo raro, senão mesmo único nos últimos tempos. Também o Chelsea conseguira criar imensos problemas ao Barça, mas sempre incapaz de o manter longe da sua área. Um pressing eficaz, mas baixo, portanto. O Real distinguiu-se pelo pormenor da sua linha defensiva. Jogando corajosamente alta, a linha defensiva como que fez o campo tornar-se uns 30 metros mais curto.
Não impediu que o Barça tivesse mais bola, mas evitou que tivesse a baliza como solução e, sobretudo, permitiu que as perdas de bola fossem muito mais próximas do meio campo contrário, facilitando o papel dos suas já virtuosas referências para a transição – Kaká e Ronaldo – e tornando a reacção à perda de bola muito mais difícil para o Barça. Comparando o que acontecera com o Inter, percebe-se a importância deste detalhe. O Inter foi muito mais competente em praticamente todos os aspectos colectivos do jogo, só que deu muito mais espaço entre linhas e permitiu que a posse do Barça o “afundasse” no terreno. E isso fez toda a diferença.
Jogar com uma linha defensiva alta não é a única via, mas é na actualidade uma via essencial para as equipas que querem ser dominadoras. O problema está, obviamente, na capacidade para a interpretar com sucesso, sendo necessária uma grande capacidade de decisão e reacção colectiva. E não tem a ver apenas com os defesas em si. Actualmente esta é uma prática muito comum em equipas espanholas, com o Barcelona a ser, obviamente, o melhor de todos os exemplos. Em Portugal, o Benfica de Jesus tem na sua linha defensiva um dos grandes pilares para o sucesso do seu modelo, revelando um nível de eficácia muitíssimo elevado (Já agora, em Alvalade assistiu-se a mais um exemplo disto mesmo).
Apesar de todas as diferenças qualitativas entre o jogo de ambos os rivais, a verdade é que o Real conseguiu mesmo algo raro, senão mesmo único nos últimos tempos. Também o Chelsea conseguira criar imensos problemas ao Barça, mas sempre incapaz de o manter longe da sua área. Um pressing eficaz, mas baixo, portanto. O Real distinguiu-se pelo pormenor da sua linha defensiva. Jogando corajosamente alta, a linha defensiva como que fez o campo tornar-se uns 30 metros mais curto.
Não impediu que o Barça tivesse mais bola, mas evitou que tivesse a baliza como solução e, sobretudo, permitiu que as perdas de bola fossem muito mais próximas do meio campo contrário, facilitando o papel dos suas já virtuosas referências para a transição – Kaká e Ronaldo – e tornando a reacção à perda de bola muito mais difícil para o Barça. Comparando o que acontecera com o Inter, percebe-se a importância deste detalhe. O Inter foi muito mais competente em praticamente todos os aspectos colectivos do jogo, só que deu muito mais espaço entre linhas e permitiu que a posse do Barça o “afundasse” no terreno. E isso fez toda a diferença.
Jogar com uma linha defensiva alta não é a única via, mas é na actualidade uma via essencial para as equipas que querem ser dominadoras. O problema está, obviamente, na capacidade para a interpretar com sucesso, sendo necessária uma grande capacidade de decisão e reacção colectiva. E não tem a ver apenas com os defesas em si. Actualmente esta é uma prática muito comum em equipas espanholas, com o Barcelona a ser, obviamente, o melhor de todos os exemplos. Em Portugal, o Benfica de Jesus tem na sua linha defensiva um dos grandes pilares para o sucesso do seu modelo, revelando um nível de eficácia muitíssimo elevado (Já agora, em Alvalade assistiu-se a mais um exemplo disto mesmo).