Para começar, o sistema. Não para falar do “não tema” que tem envolvido Liedson e a “táctica”, só explicável por 2 motivos. Ou se percebe pouco do que se fala, ou não se tem mais nada para falar. O sistema tem, isso sim, relevo pela novidade da inversão do triangulo do meio campo. Moutinho ao lado de Matías e à frente de Adrien, numa versão que se apresentou muitíssimo interessante com bola. Futebol muito trabalhado, valorizando a posse e circulação e com invulgar mobilidade dos jogadores da frente, destacando-se as repetitivas permutas dos extremos com os médios e com o próprio Liedson.
A construção, por irónico que pareça, é hoje o melhor do Sporting. Mesmo se do lado do Setúbal esteve uma oposição frágil e facilitiva em termos de pressing (em especial na saída pelos corredores), e mesmo se Adrien tem um rendimento ao nível do passe absolutamente proibitivo para quem joga na sua posição. Há, no entanto, da parte do Sporting aspectos que o distanciam ainda de um nível mais próximo do óptimo.
Para perceber no que falhou o Sporting é útil recorrer a dois dados estatísticas. Primeiro, a posse de bola, totalmente dominada pelos "leões". A posse reflecte de forma fiel o domínio que a equipa teve no jogo, mas não encontrou expressão ao nível de ocasiões. Ou seja, falta o último terço à posse do Sporting, quer no entrosamento de alguns movimentos nessa zona, quer na capacidade de rotura de alguns jogadores. Segundo, os fora de jogo. O Setúbal foi altamente previsível com bola, utilizando lançamentos largos, em especial nas suas transições. Ainda assim, porém, raramente foi apanhado em fora de jogo, porque a linha defensiva do Sporting parece ter vertigens. Este pode ser um problema fundamental para o sucesso de um modelo que se quer dominador. Quando perde a bola a equipa tem de conseguir recuperá-la rapidamente e para isso tem de pressionar o mais alto possível. Se a defesa baixa instintivamente, abrem-se espaços entre sectores, facilitando o espaço para a transição e não dando alternativa para que a equipa recue totalmente no campo. São hábitos que vêm de trás e de um modelo diferente em termos de pressão. Neste, não há volta a dar. Ou a linha defensiva tem “nervo” para encurralar o adversário, ou o Sporting vai sofrer muito com as transições adversárias.
A construção, por irónico que pareça, é hoje o melhor do Sporting. Mesmo se do lado do Setúbal esteve uma oposição frágil e facilitiva em termos de pressing (em especial na saída pelos corredores), e mesmo se Adrien tem um rendimento ao nível do passe absolutamente proibitivo para quem joga na sua posição. Há, no entanto, da parte do Sporting aspectos que o distanciam ainda de um nível mais próximo do óptimo.
Para perceber no que falhou o Sporting é útil recorrer a dois dados estatísticas. Primeiro, a posse de bola, totalmente dominada pelos "leões". A posse reflecte de forma fiel o domínio que a equipa teve no jogo, mas não encontrou expressão ao nível de ocasiões. Ou seja, falta o último terço à posse do Sporting, quer no entrosamento de alguns movimentos nessa zona, quer na capacidade de rotura de alguns jogadores. Segundo, os fora de jogo. O Setúbal foi altamente previsível com bola, utilizando lançamentos largos, em especial nas suas transições. Ainda assim, porém, raramente foi apanhado em fora de jogo, porque a linha defensiva do Sporting parece ter vertigens. Este pode ser um problema fundamental para o sucesso de um modelo que se quer dominador. Quando perde a bola a equipa tem de conseguir recuperá-la rapidamente e para isso tem de pressionar o mais alto possível. Se a defesa baixa instintivamente, abrem-se espaços entre sectores, facilitando o espaço para a transição e não dando alternativa para que a equipa recue totalmente no campo. São hábitos que vêm de trás e de um modelo diferente em termos de pressão. Neste, não há volta a dar. Ou a linha defensiva tem “nervo” para encurralar o adversário, ou o Sporting vai sofrer muito com as transições adversárias.