A capacidade técnica, absolutamente invulgar para um central, será o aspecto que mais atenções desperta em David Luiz. Esse, no entanto, será o ponto onde mais precisa de melhorar. Não desfazendo o potencial, assume ainda pontualmente riscos exagerados em posse. É, antes sim, em 2 acções importantíssimas para o modelo de jogo encarnado que o central se destaca. Ambas têm a ver com o risco que a equipa assume em termos de adiantamento posicional.
Primeiro, a reacção à perda de bola. O exemplo é o que aconteceu no golo de Saviola. Não a assistência, obviamente acidental, mas a capacidade de antecipação. Dir-se-á que David Luiz vai longe demais neste plano. Eu digo que é um risco que vale a pena e que decorre da própria postura da equipa. Ou seja, jogando alto é fundamental ter uma fortíssima reacção à perda e a extraordinária capacidade de antecipação do central brasileiro deve ser explorada até ao limite.
Porque a recuperação imediata nem sempre é possível, surge também a necessidade de saber recuar eficazmente no terreno. Aqui é que vem o terror de muitos defesas. Não só a velocidade é frequentemente um problema, como ainda há a enorme dificuldade de manter controlo sobre as referências posicionais. Aqui, o Benfica tem sido também um caso de sucesso e David Luiz será, com Luisão, o seu maior responsável. A sua velocidade em recuperação é conhecida e tem valido em muitos momentos, mas o que mais surpreenderá é a forma como o central rapidamente apreendeu a qualidade posicional, especificamente em relação à utilização da linha de fora de jogo. Aqui o segredo é dar prioridade absoluta a 2 referências, os companheiros e a bola, “desligando” do homem. É isso que toda a defesa encarnada tem conseguido fazer com grande qualidade ao longo da época.
São indicações que podem ser pouco valorizadas, mas contam enormemente. Basta recordar as repetidas referências que Mourinho tem feito a este aspecto como barreira principal para o crescimento do seu Inter...
Primeiro, a reacção à perda de bola. O exemplo é o que aconteceu no golo de Saviola. Não a assistência, obviamente acidental, mas a capacidade de antecipação. Dir-se-á que David Luiz vai longe demais neste plano. Eu digo que é um risco que vale a pena e que decorre da própria postura da equipa. Ou seja, jogando alto é fundamental ter uma fortíssima reacção à perda e a extraordinária capacidade de antecipação do central brasileiro deve ser explorada até ao limite.
Porque a recuperação imediata nem sempre é possível, surge também a necessidade de saber recuar eficazmente no terreno. Aqui é que vem o terror de muitos defesas. Não só a velocidade é frequentemente um problema, como ainda há a enorme dificuldade de manter controlo sobre as referências posicionais. Aqui, o Benfica tem sido também um caso de sucesso e David Luiz será, com Luisão, o seu maior responsável. A sua velocidade em recuperação é conhecida e tem valido em muitos momentos, mas o que mais surpreenderá é a forma como o central rapidamente apreendeu a qualidade posicional, especificamente em relação à utilização da linha de fora de jogo. Aqui o segredo é dar prioridade absoluta a 2 referências, os companheiros e a bola, “desligando” do homem. É isso que toda a defesa encarnada tem conseguido fazer com grande qualidade ao longo da época.
São indicações que podem ser pouco valorizadas, mas contam enormemente. Basta recordar as repetidas referências que Mourinho tem feito a este aspecto como barreira principal para o crescimento do seu Inter...