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23.12.09

Mundial de Clubes: Glória e... um aviso para o Campeão

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A raridade confere-lhe um interesse especial. Mais do que o título em si, o Mundial de Clubes tem o condão de ser a única oportunidade para confrontar os 2 grandes pólos do mundo do futebol, Europa e América do Sul. No contexto actual, um teste especialmente interessante para perceber o que valem os sul americanos, relegados para um plano secundário pelas contraste de poderio económico nas dois lados do Atlântico. No caso, 2009 acabou por não surpreender no seu desfecho. O Barça foi mais uma vez coroado, fechando um pleno que o seu futebol bem fez por merecer no último ano e meio. Foi, no entanto, um fim de ciclo competitivo que acabou por servir também para sublinhar as dificuldades crescentes deste Barça para se impor. Uma evidência merecedora de análise.

Barcelona
Não está em causa a sua vitória. A qualidade era, aliás, muito díspar logo à partida. O Estudiantes está longe de ser a maior potência do futebol sul americano a nível individual, e em termos colectivos está também a milhas do que melhor se encontra na Europa. Por tudo isto, surpresa foi mesmo a dificuldade com que chegou ao triunfo. É verdade que a sorte não sorriu à equipa ‘culé’, vendo-se em desvantagem quando nada o justificava, mas também é um facto que o Barça passou demasiado tempo longe de um golo que acabou por conseguir, mas que, pela forma como foi conseguido, é ele próprio o espelho do quão perto esteve a derrota de acontecer. Algo que não é novo e que, não pondo em causa a qualidade ímpar do seu colectivo, parece dotar esta equipa de uma vulnerabilidade bem superior ao que acontecia há um ano esta parte.
Olhando aos números, nesta altura do ano, em 2008, o Barça tinha, em média, mais 1 golo por jogo, contabilizando liga e Champions. Uma diferença enorme e que não pode ser ignorada. Mas, afinal, qual será o problema? Aqui ficam 3 possíveis partes da resposta.

1) Primeiro, parece claro que os adversários perceberam que tentar jogar no campo todo com os catalães pode ser simples suicídio. As estratégias de bloco baixo têm-se repetido e em certos casos conseguindo resultados bastante positivos.
2) Perante adversários extremamente fechados e motivados, é muito complicado encontrar espaços. Mesmo para quem circula com a qualidade do Barcelona. Ter jogadores como Xavi, Iniesta e Messi disponíveis e em simultâneo pode ser fundamental para atingir um nível mais elevado. Ora, isso não tem acontecido com a maior das regularidades.
3) Finalmente, não posso deixar de mencionar alguma dificuldade da equipa em ter mais situações de transição. Se jogar em organização frente a adversários demasiado fechados pode ser muito complicado, torna-se fundamental potenciar ao máximo as recuperações em zona alta. O pressing não perdeu organização mas talvez tenha perdido agressividade com a saída de Eto’o.

Estudiantes
Tinha a curiosidade especial de ver uma equipa que conheço bem perante um adversário como nunca defrontara. O Estudiantes não esteve mal, mas também penso que a felicidade que teve no jogo mereceria outro rendimento na fase final, quando o próprio Barcelona parecia cair em lucidez. Não foi isso que aconteceu e a equipa acabou por pagar a factura quando, provavelmente, já nada o indicava. Em termos colectivos destaco a estratégia conservadora, inclusive nas opções iniciais, com Perez num papel que não lhe é comum, e ainda alguns problemas de organização que já eram esperados. Individualmente, há alguns jogadores interessantes nos argentinos. Para além do conhecido Veron, Desabato é um dos melhores centrais do futebol argentino actual, Perez um jogador tecnicamente interessante, tal como Benitez, que joga do outro lado, e, na frente, Boselli, um avançado de muita qualidade, inteligente a movimentar-se, com uma técnica apreciável e com boa capacidade de finalização (como se viu, aliás). Concedido prolongamento a sentença estava traçada, com segundas linhas de qualidade bem inferior a juntarem-se ao desgaste enorme sobre as restantes unidades chave. Uma coisa é certa: haverá muito mais frustração em La Plata do que alegria em Barcelona...
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13.12.07

Boca - Milan: Pelo estatuto!

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Como previsto o campeonato do mundo de clubes que actualmente joga no Japão terá como finalistas os representantes Europeu e Sul Americano. Milan e Boca Juniors, dois emblemas habituados a estas viagens ao oriente, tal a frequência com que conquistam os títulos nos respectivos Continentes, discutem num jogo o estatuto de Campeão do Mundo. Pois bem, seja qual for o desfecho da partida, o estatuto não se ajustará à real valia do conjunto vencedor. Digo isto porque, quer Milan, quer Boca estão nesta altura muito longe de se constituírem na melhor equipa do mundo.

Boca Juniors
Sobre o momento do Boca de Russo o desfecho do último Campeonato Apertura fala por si... O Lánus conquistou um título inédito na sua história, num campeonato em que, francamente, quase qualquer equipa poderia ter vencido, tal a ausência de equipas que realmente se conseguissem impor pela sua qualidade. Ver o Boca é ver um futebol com algum talento (nas figuras, por exemplo, de Banega ou Neri Cardozo), mas profundamente fraco em termos de jogo colectivo. Defensivamente, muito permissivo e tantas vezes pouco equilibrado. Ofensivamente parco de ideias, recorrendo várias vezes a um jogo de bolas bombeadas que procuram em desespero a estatura de Palermo. Quarto classificado no seu campeonato, não sei se este Boca conseguiria essa posição caso competisse em Portugal...

Milan
Do outro lado o Milan, conhecido dos portugueses pelo facto de recentemente ter defrontado o Benfica. Obviamente que não se trata de uma equipa fraca, mas dizer (como se disse aquando da sua visita à Luz) que este é o melhor conjunto da Europa, parece-me um escandaloso exagero! O Milan é décimo na Serie A e a equipa atravessa uma crise ofensiva profunda, não conseguindo repetir a expressão ofensiva de outras épocas sob o comando deste mesmo Ancelotti. Shevchenko, cujo impacto era bem maior em Itália do que aquele que hoje consegue em Inglaterra, nunca foi devidamente substituído, mas é nos flancos esta equipa mais se ressente. A dinâmica do característico 4-3-2-1 requer desequilíbrios feitos pelos laterais. Neste aspecto Cafu e Serginho foram sendo soluções de alta produção, mas hoje os dois brasileiros têm 37 e 36 anos, respectivamente, e a idade, embora no Milan por vezes não pareça, também tem o seu peso...

Sobre o desfecho, a história das finais de Tóquio aconselha a alguma prudência, mas parece-me que, apesar do que já referi, o Milan tem um nível futebolistico bem superior ao do Boca Juniors e que lhe deve garantir o triunfo na manhã de Domingo.


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20.12.06

Porto Alegre em delírio com o Inter

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No Brasil, mais propriamente em Porto Alegre, rejubila-se com a vitória do Internacional. Aqui ficam algumas das inúmeras imagens que vão chegando:
- Os canticos do "colorado" (a claque do Inter)
- Fernandão a fazer de chefe de claque
Para concluir, o humor de um anúncio criado com o propósito de aproveitar o feito...

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17.12.06

Internacional Campeão do Mundo

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Supresa para muitos, mas as finais são mesmo assim, imprevisiveis. Não há muito a dizer, aliás, do jogo em si... Barcelona dominador, frente a um Inter que tapou sempre muito bem todos os buracos, esperando pacientemente a chegada do seu momento. Conseguiu-o já perto do fim através do recém entrado Adriano e, mais uma vez, a América do Sul vence esta jovem competição. Não se pode dissociar o tempo de preparação de cada uma das equipas para o evento - um recado para os futuros representantes europeus!
O golo podem vê-lo aqui, e um vídeo com o heroi do dia, Adriano, aqui. Fica ainda um vídeo que antecipava o que veio a acontecer...

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13.12.06

Alexandre, o Pato revelado no Japão

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Alexandre Rodrigues da Silva, será para sempre conhecido no mundo do futebol como Alexandre Pato. O cómico do nome não deriva de algum episódio mais curioso com a apetitosa ave, mas sim da sua cidade Natal, Pato Branco (no Paraná).
Pois bem, Alexandre é o mais recente caso de talento revelado ao mundo pelo futebol brasileiro. No Japão, e para desgraça de Manuel José, Pato projectou-se como a primeira estrela do Mundial de Clubes. O golo marcado e os pormenores revelados são suficientes para colocar este talentoso avançado de 17 anos (nasceu a 02/09/1989) na mais promissora das galáxias de estrelas. Pato é mais um exemplo da empatia entre a bola e o jogador brasileiro tendo, tal como muitos outros (Ronaldinho, por exemplo) dado os seus primeiros passos no futsal - uma modalidade onde o contacto com a bola é muito maior.
Para os que sonham com a vinda do prodigio para o futebol português, fica o aviso: a clausula são 18 milhões de euros e o vínculo com o Internacional dura até 2009...


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12.12.06

Mundial de Clubes, hoje no Japão

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A manhã acorda com o arranque da competição que, supostamente, distingue o melhor clube do Planeta. Discutível... certamente! A verdade, porém, é que se trata de uma prova altamente apetecivel, mesmo para os mais "entaçados"...
América, o gigante Mexicano dar-nos-à a oportunidade de rever o agora veterano Claudio "el Piojo" Lopez. O Popular Al Ahly joga pelo sonho Africano - o que não diria Manuel José de si e de Mourinho se tal acontecesse? Do Brasil chega o surpreendente Internacional de Porto Alegre, já distante do brilhantismo de Sóbis e do fulgor da conquista da Libertadores. Finalmente, o "Show team" do momento: o Barcelona. Ronaldinho que me perdoe, mas o vídeo é do nosso Deco... Adoptado, mas nosso!




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