
1- Tenho de começar por abordar a atipicidade do jogo. É que, sendo objectivo, a goleada encontra a sua principal justificação na enorme diferença de eficácia entre as duas equipas, e não no número de oportunidades que estas construíram, que, tudo somado, foi muito próximo. Não posso, portanto, concluir que o Porto foi substancialmente mais competente do que o seu adversário na interpretação da proposta que trazia para o jogo, e a forma mais correcta que encontro para tentar explicar o sucedido é através do recurso a uma expressão utilizada pelo próprio Villas Boas: "a transcendência dos jogadores". Se, para além da eficácia, constatarmos ainda que a maioria dos lances de perigo eminente do Villarreal foram salvos por jogadores...
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