31.8.10

Rio Ave - Porto: Análise e números

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Sem descarrilar. O Porto segue o seu caminho dentro dos mesmos eixos, mantendo a sua orientação em bases tão objectivas quanto possível. Não troca o controlo por uma ambição mais dominadora, e privilegia a precaução nos riscos assumidos enquanto espera pacientemente pelo seu momento ofensivo. Afinal, a diferença individual é sempre suficiente para acreditar que, em 90 minutos, haverá pelo menos 1 lance em que essa diferença possa ser espelhada. Para o nível do campeonato pode perfeitamente chegar, mas não podemos ser hipócritas ao ponto de dizer que o Porto deste ano “está melhor”. Pelo menos para já, não está. Continuo à espera desse indicador que marque a diferença em relação ao passado recente e pode até ser que ele chegue...

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A confiança do leão e o sinal de Hleb

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- Nunca vi uma boa equipa sem confiança, escrevi-o há dias. A importância do factor psicológico espelha-se bem naquilo que o Sporting fez na Figueira. Sem me antecipar à análise do jogo e não entrando em qualquer juízo qualitativo, tenho de constatar que pela primeira vez o Sporting construiu uma vitória mantendo um controlo contínuo da partida. Agora, faça-se um exercício teórico... E se o jogo da Mata Real tivesse corrido bem, e hoje esta mesma equipa tivesse 9 pontos? Seria unanimemente reconhecido como um forte candidato, isso é certo. Quanto às suas possibilidades reais de chegar ao título, com mais ou menos 3 pontos, não seriam muito diferentes das que tem hoje. É que o problema presente do Sporting 10/11 não se esgota...

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30.8.10

Benfica - Setubal: Análise e números

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O jogo ficou marcado por um momento. O penalti e expulsão podiam ter lançado a partida para bases inesperadas e, mesmo depois da defesa de Roberto, essa era uma hipótese plausível. O curioso, porém, é que esse climax emocional acabou, afinal, por condicionar a emotividade do que se viu a seguir. Talvez o Setúbal tenha sido apanhado de surpresa pelo novo paradigma que o jogo lhe propôs. Estaria à espera de ter muito espaço e pouca bola e não o contrário. O mais interessante, porém, foi a reacção do Benfica. De repente deixou de ser uma equipa impulsiva para se tornar mais racional. Controlou os espaços, aplicou a sua agressividade em zonas mais baixas e deu mais valor à bola e menos à explosão. Com um pouco de eficácia, o...

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Porto, Braga, Selecção, Mourinho e o pinheiro

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- Braga e Porto parecem apostar, mais ou menos, na mesma fórmula. Ou seja, primeiro vem a razão, depois a emoção e, só por último, a criatividade. Fazem bem. Diz-nos a História que a maioria dos campeões se construíram com esses alicerces. Não todos, mas a maioria. Entre Porto e Braga, a diferença - a principal, porque há obviamente mais - é o potencial individual. Belluschi, já tínhamos percebido, e Falcao era um dado adquirido. Os 2 juntos, porém, serão desprezáveis se se confirmar a "explosão" de Hulk. Há muito tempo que se sabe que é uma "bomba" muito para além das capacidades de resistência deste campeonato. A dúvida é - e sempre foi - se algum dia irá explodir... - Fosse o futebol uma prioridade dentro da Selecção...

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29.8.10

Roberto, Toscano e Capoue

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- Se o futebol tivesse prémios cinematográficos, o jogo da Luz entrava já para os nomeados de 'melhor argumento original'. As consequências? Para já, os primeiros 3 pontos. Para mais tarde, veremos. Ou a reabilitação de um caso quase perdido, ou uma injecção de confiança em quem está destinado a quebrá-la de novo. Não posso afirmar convictamente porque, como já disse, não o conhecia o suficiente, mas diz-me a memória que a segunda hipótese é a mais provável. - 2 horas antes, a primeira vitória de Manuel Machado no Guimarães. Primeira e fundamental, porque se Vingada viu o seu destino traçado há 1 ano no mesmo local, desta vez, a tendência podia acentuar-se na mesma direcção para Machado. E não esteve assim tão longe. Mas...

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28.8.10

Breves do mercado e da Supertaça Europeia

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- A última Sexta Feira do mês de Agosto, cumpriu com a expectativa e trouxe várias novidades no mercado. O sinal dominante? A perda de vitalidade do próprio mercado. Tonel na Croácia(!!), depois de há pouco tempo ter sido cobiçado pelo Rangers. Meireles no Liverpool por "apenas" 13 milhões. Entre Porto e Sporting, um dado comum: ambos terão baixado significativamente as fasquias para colocar os jogadores. O Porto, provavelmente, porque este era o momento único para o encaixe. O Sporting porque precisava de "salvar" o orçamento salarial (não se iludam pelo "custo zero", entre Pongolle, Tonel e Stojkovic, o Sporting deixa de pagar alguns milhões de euros este ano). - Como complemento do que escrevi antes, acrescento que nunca...

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27.8.10

Breves da Dinamarca e de Hleb

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- Recuperar 3 golos numa deslocação é fantástico, mas... quem se entusiasmaria com este cenário à partida para uma eliminatória onde o Sporting era claramente favorito? Apenas uma curiosidade sobre a forma como as coisas podem ser relativas e como, de repente, uma obrigação se pode transformar num feito - que o foi, de facto. - Não há boas equipas sem confiança, tenho-o escrito, e nesse aspecto as vitórias poderão fazer bem ao Sporting de Paulo Sérgio. O Sporting - este Sporting - porém, dificilmente se soltará muito deste estado de instabilidade emocional. Poderá recuperar algumas coisas boas que já teve, mas nunca será forte suficiente para ganhar de forma consistente se não corrigir os problemas crónicos que o seu futebol...

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26.8.10

Domingos é "special"!

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Confesso que comecei por desconfiar dele. Quando chegou a Leiria, para suceder a Jesus, empregou um discurso que me pareceu algo utópico, sobretudo para quem ia para um clube com tão bons resultados sob a anterior orientação. Reconheço que hoje não pensaria da mesma maneira, porque também vejo muitas coisas de forma diferente. Domingos foi dando provas e os seus resultados nunca deixaram margem para suspeita em nenhum clube. Para mais, o seu futebol teve sempre uma qualidade apreciável, que combinava bem com o sucesso que ia conseguindo. Tubo bem. Domingos era um caso claramente a acompanhar e há ano aplaudi sem hesitações a escolha do Braga em recrutá-lo para substituir o “case study” Jorge Jesus. A partir daqui é que as...

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25.8.10

Porto - Beira Mar: Análise e números

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O resultado e o momento convidam a outro estado de espírito, mas julgo que não há ainda grandes motivos para euforias no Dragão. Isto porque, apesar das vitórias e da vantagem comparativa em relação aos adversários, o futebol do Porto está ainda longe de dar sinais de grande fulgor. Escrevi-o no fim de semana: mais do que tudo, o que existe são boas condições para evoluir e chegar a um patamar qualitativo mais elevado. Mas esse patamar ainda não foi atingido. De resto, um olhar mais frio para a recepção ao Beira Mar indica precisamente isso. Houve prudência, maturidade e inteligência. Mas ajuda muito marcar 2 golos nas únicas oportunidades que se constrói em 45 minutos. Notas colectivasRealmente, acabou por ser um jogo...

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Braga, Domingos e a inteligência emocional de um feito!

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- Réplica sim, esperava-se, mas... não isto! O Braga superou todas as expectativas minimamente razoáveis, mesmo considerando a habitual dádiva da sobranceria do adversário, quando este vem de uma liga superior. O Sevilha esforçou-se por levar o jogo à loucura e demorou 60 minutos a consegui-lo. Infelizmente para os espanhóis, a personalidade do Braga fez com que a estratégia da loucura se virasse contra quem se a decidiu aplicar. A qualificação foi histórica, mas o jogo entra directamente para os mais épicos confrontos europeus de equipas portuguesas. - A ocasião torna-o um lugar comum, mas não vou resistir a um elogio a Domingos. Não vou falar do seu modelo de jogo - que não considero particularmente especial - mas sim...

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24.8.10

Sporting - Maritimo: Análise e números

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Equipas perfeitas, não há. É trivial. Agora, há-as boas e mesmo muito boas. Também todos o sabemos. O que eu não conheço é nenhuma equipa que se aproxime da excelência, fazendo-o de várias formas e feitios, consoante a oportunidade e disposição. Isto é, as equipas que conseguem atingir um patamar elevado em termos qualitativos, conseguem-no invariavelmente pela especialização no que fazem e não pela diversificação. Posso ir até um pouco mais longe, e afirmar que raros são os casos que conseguem este patamar de excelência, sem a repetição de um elenco base de jogadores que dê qualidade e consistência à interpretação das ideias do modelo. Por tudo isto, e ao ver novo jogo do Sporting, é fácil para mim concluir que, mais do...

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Otamendi, Gourcuff e... mais um nulo

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- O Porto confirmou Otamendi. Otamendi? Não seria a minha escolha. Não podia ser mais diferente de Bruno Alves: baixo e rápido. É forte com bola, tem carácter, confiança, agressividade e agilidade. Porque não o escolhia? Porque é um risco. Otamendi é uma espécie de cavalo selvagem que precisa de ser "domado". Tem atributos fantásticos, mas falta-lhe pensar como um central e entender algumas prioridades da posição. Um risco, repito. Se for "domado", tornar-se-á rapidamente num dos ídolos das bancadas. Mas pode tornar-se também num problema, caso surjam os erros ou a questão da estatura. Esse dado - o da estatura - é, aliás, o grande factor limitador para o seu potencial de valorização a prazo. Entusiasma-me poder vê-lo, mas...

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23.8.10

Nacional - Benfica: Análise, número e vídeo

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Começou por ser uma pequena chuva de Verão, mas agora já ninguém sabe bem que consequências terá esta tempestade na época encarnada. Na Madeira o Benfica tentou reagir, e esteve em vários parâmetros melhor do que frente a Académica – o que também não era difícil – mas acabou por sucumbir ao primeiro revés. Aliás, o que aconteceu a seguir ao primeiro golo, com uma quebra notória de rendimento e estabilidade emocional, pode ser perfeitamente encarado como um sinal da ameaça que representa esta herança de 6 pontos perdidos. A pressão. Se já identificara o problema psicológico como o busílis desta inesperada questão, pois bem, o melhor mesmo é Jesus esquecer as suas reflexões sobre tácticas e sistemas para se debruçar sobre...

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6 é o número!

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- 6 pontos levam os líderes, Porto e Nacional. 6 de vantagem sobre o campeão e maior candidato no arranque, o Benfica. 6 pode parecer pouco agora, mas 6 serão 6, quer no inicio, quer no fim. Ainda assim, 6 pontos não é o mais importante que o Porto ganhou em relação ao Benfica neste arranque de época. O que é mais importante é a estabilidade para evoluir. O futebol não entusiasma por aí além, mas, enquanto a concorrência procura o melhor ansiolitico, o Porto tem confiança e estabilidade para evoluir e continuar a ganhar. E já deu para ver o que a confiança e estabilidade podem fazer ao talento. Falcao e Belluschi para já, Hulk virá mais tarde... - Em Alvalade, o atraso ainda não é de 6. Não é, mas podia ser. O Sporting...

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22.8.10

Da choupana à "gravidez psicológica"

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- A análise do 2º deslize encarnado fica para mais tarde. Para já... apenas o meu espanto! Espanto, e um comentário. Não posso criticar de forma muito convicta a decisão de contratar Roberto, porque não o conhecia com detalhe suficiente para avaliar a decisão no momento em que foi feita. O que para mim é estranho é como é que alguém que diz conhecer "tudo no Brasil" vai a Espanha pagar tanto dinheiro por um guarda redes. Isso sim, acho difícil de compreender. - Antes do Benfica, também o Braga largou pontos. Não surpreende que a equipa se ressinta no característico 3º jogo do ciclo semanal. O que é curioso, porém, é que neste jogo o Braga fez bem mais para marcar um golo do que na grande maioria das suas vitórias neste...

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20.8.10

Benfica - Académica: Análise, vídeo e números

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O caso do jogador de ténis que chega ao topo e depressa cai nos meses seguintes. Ou, pior ainda, ganha um set por 6-0 e perde o seguinte. No ténis é mais fácil. Não há tantas variáveis e é mais simples isolá-las – ninguém vai dizer que é das sapatilhas ou da raquete que mudou. Já no futebol, a coisa é diferente. O factor psicológico não se isola tão facilmente e é difícil encontrar alguém que o distinga como a causa principal. É mais fácil falar da táctica – do sistema, claro – ou fazer raciocínios lineares, que distinguem como causa principal as individualidades que estavam antes e não estão depois. Regra geral, tudo sofismas. O caso do Benfica é um pouco este, o do jogador de ténis que estava em ascendente e, de repente,...

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Notas de crises e formalidades

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- Não vi com atenção suficiente nenhum dos jogos, mas parece-me que estamos num caso de tendências completamente opostas, entre Porto e Sporting. Enquanto que uns alicerçam-se na confiança, mesmo não jogando ainda ao nível que se espera, outros cumprem o caminho oposto. - No caso do Sporting, a reacção de desgaste ameaça ser mais rápida do que as piores previsões. Na verdade, não é o pior que pode acontecer. É mais fácil uma época ser salva depois de uma catástrofe prematura, do que se tiver uma mediocridade contínua. Pelo menos é isso que me diz a memória. A derrota estaria sempre ao sabor do vento, como consequência da sua, já longamente abordada, incapacidade para controlar os jogos. O problema, agora, é que a quebra...

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19.8.10

Salvio e outras breves

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- Chega Salvio à Luz. Para mim, pessoalmente, é sempre bom ver em Portugal jogadores que acompanhei noutras paragens. Salvio é um deles. Um dos melhores do mundo da sua geração, enquanto sub-20, tem agora uma boa oportunidade para dar um salto enorme em termos de confiança e evolução. Há um pormenor importante nesta operação: a ausência de opção de compra. Um sinal de algum desespero por parte do Benfica, que contrata uma promessa sobre a qual não tem nenhuma garantia de continuidade, para competir com outros valores de perfil idêntico e recém contratados: Gaitan e Jara. - O Braga não pára de surpreender! Não vi o jogo, portanto não comento, mas se julgava que o nulo podia ser bom, este golinho coloca mesmo o Sevilha em...

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Naval - Porto: Análise e números

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Se o mais importante é ganhar, pode dizer-se que o Porto se restringiu ao essencial. De facto, a produção azul e branca na Figueira não foi a melhor, e o empate não seria, de forma nenhuma, uma surpresa para aquilo que foi o jogo. Pode parecer um paradoxo para quem vê estas coisas de uma perspectiva mais distante e simplista, mas as boas indicações frente ao Benfica pouco ou nada relevavam sobre a capacidade de resposta da equipa neste e noutros jogos. Mais do que o grau de dificuldade, é preciso olhar para a especificidade do desafio e, aí, Benfica e Naval nada têm em comum para que se possa projectar um jogo a partir do outro. Para este Porto, e nesta altura, a má notícia é que terá muito mais “Navais” do que “Benficas”...

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18.8.10

Paços - Sporting: Análise, números e vídeo (II)

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Vídeo: os 3 cruzamentos Para quem viu o jogo, não passou em claro o carácter repetitivo da jogada. Cruzamento tenso e rasteiro de Manuel José, a pedir um desvio entre o guarda redes e os centrais. Nos 2 primeiros falhou, mas à terceira foi de vez. Na verdade, e apesar da repetição, os casos não são exactamente idênticos. Dois aconteceram em transição e o terceiro em ataque posicional. Na soma, porém, vislumbram-se bem os problemas do funcionamento da linha defensiva do Sporting. Problemas que, diga-se, são sobretudo colectivos. Outro dado importante é o mérito do cruzamento e de quem o faz: Manuel José. No primeiro lance, existe uma perda evitável após uma variação de flanco não muito aconselhável. Ainda assim, é neste...

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17.8.10

Paços - Sporting: Análise, números e vídeo (I)

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Começo com um número: zero. Zero foi o número de foras de jogo que o Sporting conseguiu arrancar ao ataque do Paços, em 90 minutos. Zero – este Zero – é o número que ilustra, a meu ver, o grande mal deste Sporting. Não que o fora de jogo seja em si mesmo um fim, mas porque é um indicador que tem de assumir outros valores em equipas que, como o Sporting, tentam jogar e permanecer simultaneamente altas e largas no campo. A linha defensiva e o pressing, muito mais do que o sistema, já havia dito. A linha defensiva, ainda mais do que o pressing, digo agora. Enquanto isto não for percebido, primeiro, e corrigido, depois, enquanto se discutirem apenas sistemas e opções individuais, o Sporting pode estar tudo menos seguro sobre...

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16.8.10

Domingo de complexidades

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- Ora aí está mais um exemplo da enorme complexidade que o futebol pode assumir. A súbita "crise" do Benfica. A sequência de jogos sem ganhar na jornada inaugural. A terceira vitória da Académica em 4 anos de visitas à Luz. Podemos debruçar-nos o tempo que quisermos, com o detalhe que desejarmos, mas, não se deixem enganar, a nossa compreensão real sobre tudo isto será sempre muito reduzida. Enfim, pode dizer-se que, em apenas 2 jogos oficiais, a pré época do Benfica parece ter sido reduzida a um redondo zero. - Em França anda tudo louco. O recém promovido Caen, depois de ter ganho em Marselha, bateu agora o Lyon. Fica a nota para análises futuras. - No Brasil, Muricy volta a ameaçar aniquilar o tradicional equilíbrio...

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15.8.10

Sem conclusões...

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- Na Mata Real, um desfecho possível. Não o mais provável, mas também possível. O problema do Sporting é e sempre ameaçou ser o controlo que não tem sobre os jogos e sobre os adversários. Para quem anda à procura de respostas, já pode riscar o problema do duplo pivot. Afinal não era assim tão importante, à beira de outros problemas. É, não é? - Antes, na Figueira, menos oportunidades, mas mais controlo e também um pouco mais de eficácia. Mas só um pouco. O jogo mostrou, para quem precisava de ver, que a Supertaça não apagou Paris, que há jogos e jogos, e que há ainda um bom caminho a percorrer até que este Porto esteja verdadeiramente afinado para o que se lhe vai deparar. O mesmo raciocínio talvez também sirva para a Naval,...

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13.8.10

O Braga e o inicio do campeonato... em nota breve.

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Ando demasiado influenciado por teorias de cepticismo para avançar com previsões de fundamento mínimo. Vou projectando conforme for vendo. Sem grandes análises - e será assim na primeira jornada - começo pelo Braga. Começou com a sua grande vantagem do ano anterior: a eficácia. 6 golos marcados em 2 jogos oficiais na Pedreira, num aproveitamento superior a 50% em termos de oportunidades claras de golo. Um sonho para qualquer treinador. Felipe e Elton são reforços de peso e entrariam nas principais contas de qualquer outro clube. Chegará para repetir o feito do ano anterior? A resposta lógica é "provavelmente nã...

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Paraíso para Deco

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Cada um terá o seu sonho, mas poucos conseguem tornar real a imagem que os acompanha durante toda a carreira. A imagem de um final ideal aos olhos dos próprios. Deco, sabe-se agora, será um desses raros privilegiados. Escolheu o regresso ao futebol quente e escolheu bem. Não só porque nenhum outro destino valorizará tanto as suas características como, mais ainda, nenhum outro clube poderá dar tanta côr ao futebol de Deco como o Fluminense actual. Para um veterano criativo, não há melhor do que o futebol brasileiro. Aliás, estou por conhecer uma cultura que valorize tanto o pormenor técnico num jogo de futebol. Um passe ou um drible podem ser suficientes para esquecer tudo o resto, tanto para comentadores como para adeptos....

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11.8.10

Como o Porto ganhou a Supertaça (II) - a concentração

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Ontem escrevi sobre a vertente estratégica do sucesso portista na supertaça, altamente alicerçado naquilo que o seu pressing conseguiu fazer. O segundo “capítulo” da explicação da superioridade azul e branca não pode ser dissociado do primeiro, e da interpretação dessa estratégia montada por Villas Boas: a concentração. Tanto na análise ao jogo como ontem carreguei na tecla da concentração e da intensidade mental com que ambas as equipas abordaram o jogo. Isso reflectiu-se na forma como cada jogador se entregou a cada lance e teve, no final, um forte pendor para o lado portista, com o Benfica a acumular perdas enquanto que o Porto coleccionava recuperações que lhe proporcionavam momentos de transição. Nos exemplos que...

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10.8.10

Como o Porto ganhou a Supertaça (I) - o "pressing"

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Na análise que deixei aqui ontem, apontei alguns motivos essenciais para o feito do Porto, não só de vencer o jogo, mas de o fazer de forma clara e categórica. Hoje e amanhã trarei vídeos que complementam essa análise. Entre concentração, estratégia e eficácia – os 3 items que distingui como essenciais para o sucesso – abordarei apenas os dois primeiros nestes vídeos, até porque a eficácia é si mesmo auto explicativa. Começando então pela vertente estratégica do plano de Villas Boas, temos o pressing. É curioso que não foi preciso mais do que 1 jogada para verificar essa intenção do treinador portista. Curiosamente, também, não foi preciso mais do que esse exemplo, logo a seguir ao pontapé inicial, para ver também a primeira...

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9.8.10

Supertaça: números e análise

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Começou com uma surpresa. Não pelo desfecho, nem sequer pelo resultado, mas surpresa, porque dificilmente alguém preveria uma sobreposição tão expressiva daquele que era, afinal, o menos favorito. Razões para o sucedido? As diferenças que ambas as equipas mostraram em 3 items: Concentração, estratégia e eficácia. Por ordem de importância. Concentração, pelo diferencial errático entre ambos os conjuntos – isto praticamente decidiu o jogo. Estratégia, porque a houve por parte do Porto, resultando em pleno no condicionamento do jogo do adversário. E eficácia, não porque tenha sido pela eficácia que o Porto venceu – pelo contrário, aliás – mas porque sem ela, e nestes jogos, não dá para ganhar. Antes de passar a mais considerações,...

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5.8.10

4-3-3: a nova extravagância de Jesus

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Para além das inevitáveis entradas e saídas não se previam grandes motivos de interesse na pré época encarnada. Mesmo treinador, mesmo modelo, mesmas rotinas. Ou então... não. Precisamente, Jesus resolveu dar mais uma prova de que na Luz a estrela é mesmo ele e regou a pré temporada do Benfica com um inesperado motivo de interesse: o seu novo 4-3-3. O que tem de espectacular um sistema que meio mundo utiliza? Bem, o problema é que, tal como o seu 4-4-2, o 4-3-3 de Jesus não é exactamente como o do resto do mundo. É uma versão própria, com particularidades que, não fugindo dos princípios orientadores da sua filosofia de jogo, a tornam ainda mais arrojada. Talvez mesmo demasiado, mas isso é algo que teremos de verificar com...

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