- Réplica sim, esperava-se, mas... não isto! O Braga superou todas as expectativas minimamente razoáveis, mesmo considerando a habitual dádiva da sobranceria do adversário, quando este vem de uma liga superior. O Sevilha esforçou-se por levar o jogo à loucura e demorou 60 minutos a consegui-lo. Infelizmente para os espanhóis, a personalidade do Braga fez com que a estratégia da loucura se virasse contra quem se a decidiu aplicar. A qualificação foi histórica, mas o jogo entra directamente para os mais épicos confrontos europeus de equipas portuguesas.
- A ocasião torna-o um lugar comum, mas não vou resistir a um elogio a Domingos. Não vou falar do seu modelo de jogo - que não considero particularmente especial - mas sim de uma capacidade menos palpável, nada mensurável, mas totalmente irrefutável para quem, como eu, prioriza o lado empírico na análise. Falo da capacidade emocional das equipas, um dom tão misterioso como valioso nos treinadores. Domingos, tudo o indica, tem-no e de uma forma avassaladora. Tanto, que vou voltar ao assunto em breve...