3 avançados... mesmo! – O 4-3-3 corrente pode ser confundido com o 4-5-1. De facto, é até difícil definir qual a nomenclatura mais correcta na maioria dos casos, porque, se os extremos abrem em posse, também se juntam aos médios quando a equipa não tem a bola. Ora, no caso do 4-3-3 de Jesus, não é assim. Os avançados não são extremos, nem médios, são avançados... mesmo. Quer nos momentos ofensivos, quer defensivos. E é isso que dá também um pouco mais de risco ao modelo.
Menos 1 a defender – Porquê o maior risco em relação ao 4-4-2? Porque, nesta versão, Jesus tenta defender igual, mas com menos 1 jogador. Bom... não é totalmente correcta a expressão. Todos os jogadores de defendem, o que acontece é que enquanto que no 4-4-2, a primeira linha do pressing era composta por 2 jogadores e eram estes que ficavam fora da jogada ao primeiro passe vertical, agora, são 3 a ficar de fora. Depois deste primeiro passe, em vez de 8 jogadores de campo, Jesus tem agora 7 para defender. Como resolve? A resposta passa sobretudo por uma grande intensidade táctica dos restantes jogadores, sempre com 1 deles a fazer 2 zonas do anterior modelo.
10 desaparece – Se o 10 era a principal unidade do 4-4-2, em 4-3-3 ele praticamente se extingue. Há a preocupação de colmatar esse espaço em termos defensivos, mas é um dos médios que sai da sua posição para o fazer. Quando a equipa baixa no campo, forma-se uma linha de 3 médios e o 10 deixa de estar presente como principal referência para o primeiro passe vertical em transição. Agora, são os 2 avançados que caem sobre as alas a merecer esse destaque.
6 mais exposto – A “extinção” do 10 faz com que o carácter posicional do 6 seja também mais vezes colocada em causa. Mais vezes tem de sair da sua zona, ou para fechar sobre uma das alas, ou para manter a proximidade com a linha pressionante da frente. É também por isso que Airton ganha força nesta versão sobre o mais posicional Garcia.
Laterais com mais profundidade – Em 4-4-2, os médios interiores pressionam sobre as alas, mas fazem-no muito mais baixo do que os avançados do 4-3-3. Para uma equipa pressionar alto, não se pode manter em terra de ninguém. É preciso aproximar linhas e encurtar distâncias, e é por isso que nesta versão os laterais têm mais responsabilidade. Responsabilidade de pressionar alto mas não perder o controlo sobre o seu flanco. Não é para todos.
Pressing avassalador – Na verdade não estou a ver muitas equipas da nossa liga a correr esse risco, mas é um verdadeiro campo minado sair em construção contra esta versão do Benfica. É nisso que aposta Jesus, na compressão do adversário.
Mais presença em transição – Se para defender a equipa perde uma unidade, quando ganha a bola, tem de imediato uma presença importante na frente. Sempre 3 jogadores à frente da linha da bola, com 2 médios com liberdade para acompanhar a transição e ainda os laterais.
Ritmo alucinante – Jesus falou há dias da componente física. Talvez tenha a ver com estas suas novas ideias. Será que dá para jogar a este ritimo durante 90 minutos? É que, a não ser que o adversário não saia lá de trás – o que também pode acontecer – um jogo de transições como força este modelo é também muito exigente para grande parte dos jogadores.
Não é para todos! – Forçar um jogo deste tipo não é para todos. A maioria das equipas dar-se-ia muito mal com esta proposta e só por ter uma grande qualidade individual – fantástica mesmo! – em jogadores como Coentrão, Airton ou David Luiz é que Jesus se pode atrever a isto. Qualidade individual e, claro, qualidade colectiva. Por exemplo, só com uma linha defensiva com um comportamento tão apurado e agressivo é que é possível arriscar estar tão alto em campo e com tão pouca gente atrás durante tanto tempo. Ainda assim, pergunto-me e duvido seriamente que Jesus adopte esta versão perante adversários e jogos de maior exigência.
Menos 1 a defender – Porquê o maior risco em relação ao 4-4-2? Porque, nesta versão, Jesus tenta defender igual, mas com menos 1 jogador. Bom... não é totalmente correcta a expressão. Todos os jogadores de defendem, o que acontece é que enquanto que no 4-4-2, a primeira linha do pressing era composta por 2 jogadores e eram estes que ficavam fora da jogada ao primeiro passe vertical, agora, são 3 a ficar de fora. Depois deste primeiro passe, em vez de 8 jogadores de campo, Jesus tem agora 7 para defender. Como resolve? A resposta passa sobretudo por uma grande intensidade táctica dos restantes jogadores, sempre com 1 deles a fazer 2 zonas do anterior modelo.
10 desaparece – Se o 10 era a principal unidade do 4-4-2, em 4-3-3 ele praticamente se extingue. Há a preocupação de colmatar esse espaço em termos defensivos, mas é um dos médios que sai da sua posição para o fazer. Quando a equipa baixa no campo, forma-se uma linha de 3 médios e o 10 deixa de estar presente como principal referência para o primeiro passe vertical em transição. Agora, são os 2 avançados que caem sobre as alas a merecer esse destaque.
6 mais exposto – A “extinção” do 10 faz com que o carácter posicional do 6 seja também mais vezes colocada em causa. Mais vezes tem de sair da sua zona, ou para fechar sobre uma das alas, ou para manter a proximidade com a linha pressionante da frente. É também por isso que Airton ganha força nesta versão sobre o mais posicional Garcia.
Laterais com mais profundidade – Em 4-4-2, os médios interiores pressionam sobre as alas, mas fazem-no muito mais baixo do que os avançados do 4-3-3. Para uma equipa pressionar alto, não se pode manter em terra de ninguém. É preciso aproximar linhas e encurtar distâncias, e é por isso que nesta versão os laterais têm mais responsabilidade. Responsabilidade de pressionar alto mas não perder o controlo sobre o seu flanco. Não é para todos.
Pressing avassalador – Na verdade não estou a ver muitas equipas da nossa liga a correr esse risco, mas é um verdadeiro campo minado sair em construção contra esta versão do Benfica. É nisso que aposta Jesus, na compressão do adversário.
Mais presença em transição – Se para defender a equipa perde uma unidade, quando ganha a bola, tem de imediato uma presença importante na frente. Sempre 3 jogadores à frente da linha da bola, com 2 médios com liberdade para acompanhar a transição e ainda os laterais.
Ritmo alucinante – Jesus falou há dias da componente física. Talvez tenha a ver com estas suas novas ideias. Será que dá para jogar a este ritimo durante 90 minutos? É que, a não ser que o adversário não saia lá de trás – o que também pode acontecer – um jogo de transições como força este modelo é também muito exigente para grande parte dos jogadores.