29.8.10

Roberto, Toscano e Capoue

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- Se o futebol tivesse prémios cinematográficos, o jogo da Luz entrava já para os nomeados de 'melhor argumento original'. As consequências? Para já, os primeiros 3 pontos. Para mais tarde, veremos. Ou a reabilitação de um caso quase perdido, ou uma injecção de confiança em quem está destinado a quebrá-la de novo. Não posso afirmar convictamente porque, como já disse, não o conhecia o suficiente, mas diz-me a memória que a segunda hipótese é a mais provável.

- 2 horas antes, a primeira vitória de Manuel Machado no Guimarães. Primeira e fundamental, porque se Vingada viu o seu destino traçado há 1 ano no mesmo local, desta vez, a tendência podia acentuar-se na mesma direcção para Machado. E não esteve assim tão longe. Mas o que quero destacar, realmente, é Toscano e o seu hat-trick. Já escrevi várias vezes que o nível da segunda divisão do Brasil é superior à generalidade das equipas da nossa liga principal. Bem superior. Poucos acharão a afirmação plausível, mas Toscano é um bom exemplo desta realidade. Não é barato, mas também não era dos melhores que por lá se encontram. Há mais e mais baratos. Um pouco de visão e arrojo e pode-se conseguir excelentes mais valias para o nível que temos.

- Entretanto, em Barcelona confirmam-se modificações. Sobre Ibrahimovic, parece-me claro que é um divórcio potencialmente bom para as duas partes. Como cedo se percebeu, ambos ficaram a perder com a troca do último Verão. Mas é Mascherano que quero comentar. Ou melhor, não Mascherano, mas o seu lugar e outro nome ventilado, mas que, para meu desencanto, não se concretizou. Chama-se Capoue, fascinou-me no ano anterior e, por isso, destaquei-o no 'Talented Football'. Hoje, fez isto.

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