Do Uruguai, já se sabia: a qualidade individual é o alicerce para o sucesso, enquanto que as limitações colectivas serão sempre o seu grande obstáculo. Não que os uruguaios tenham entretanto repetido os erros tácticos do jogo inaugural, mas porque não conseguem nunca deslumbrar em termos colectivos. E, mais uma vez, frente à Coreia foi assim. Apesar de ter tido o jogo sempre a seu favor e contar, claramente, com mais qualidade, o Uruguai raramente dominou o jogo. Pelo contrário, consentiu que uma frágil Coreia – e já vou a ela – mandasse continuamente no jogo, que empatasse e que chegasse, até, a ameaçar a reviravolta. Não aconteceu porque, mais uma vez, a qualidade individual falou mais alto.
Sobre os coreanos, confesso, tinha algumas expectativas. Não tanto em termos individuais, mas em termos colectivos. A verdade é que a Coreia desiludiu e pagou bem caro esse preço. Jogar contra um adversário mais forte individualmente exigiria mais concentração e eficácia defensiva para, primeiro, não oferecer nada ao adversário e, depois sim, tentar tirar partido dos erros que acontecessem do outro lado. Ora bem, a Coreia começou cedo por fazer o oposto do que precisava. Ofereceu um golo de forma primária e depois – muito devido às limitações da generalidade dos seus jogadores – acabou por não conseguir compensar esse prejuízo.
Mas a história da eliminação coreana repetiu-se apenas poucas horas depois. Talvez não fosse tão claro o diferencial entre as individualidades, mas a verdade é que também os Estados Unidos partiam com a vantagem teórica de serem mais consistentes. Ora, essa foi uma ilusão desfeita logo no primeiro golo. Uma perda em posse – algo normalmente raro, mas que tem sido comum neste Mundial – e uma factura bem cara assinada pelo “Prince” ganês. Nada mais delicado para um jogo a eliminar.
A verdade é que o Gana mostrou também que de consistente nada tem. Não soube jogar com a vantagem no jogo quando teve a bola, nem tão pouco evitar o acelerar do ritmo por parte dos americanos. E este foi o ponto positivo da partida: o ritmo. Os americanos colhem aqui a maior parte do mérito, pela forma como jogaram sempre simples, rápido e objectivo. É claro que deveria ter havido uma resistência mais inteligente, mas todos já vimos neste Mundial situações em que equipas mais fortes conseguiram uma reacção bem menor do que aquela que foi protagonizada pelos americanos. Tanto, que pareciam ser eles – e de novo – os candidatos à qualificação, aquando do prolongamento. Mas a história repetiu-se. Má abordagem defensiva e o preço do talento africano que, dessa vez, foi demasiado para o que os americanos podiam pagar.
Todos sabemos que estas fases se determinam em grande parte pelos erros cometidos, mas se continuarmos a este ritmo, este Mundial poderá ser recordado mais como um festival de oferendas do que como qualquer outra coisa...
Sobre os coreanos, confesso, tinha algumas expectativas. Não tanto em termos individuais, mas em termos colectivos. A verdade é que a Coreia desiludiu e pagou bem caro esse preço. Jogar contra um adversário mais forte individualmente exigiria mais concentração e eficácia defensiva para, primeiro, não oferecer nada ao adversário e, depois sim, tentar tirar partido dos erros que acontecessem do outro lado. Ora bem, a Coreia começou cedo por fazer o oposto do que precisava. Ofereceu um golo de forma primária e depois – muito devido às limitações da generalidade dos seus jogadores – acabou por não conseguir compensar esse prejuízo.
Mas a história da eliminação coreana repetiu-se apenas poucas horas depois. Talvez não fosse tão claro o diferencial entre as individualidades, mas a verdade é que também os Estados Unidos partiam com a vantagem teórica de serem mais consistentes. Ora, essa foi uma ilusão desfeita logo no primeiro golo. Uma perda em posse – algo normalmente raro, mas que tem sido comum neste Mundial – e uma factura bem cara assinada pelo “Prince” ganês. Nada mais delicado para um jogo a eliminar.
A verdade é que o Gana mostrou também que de consistente nada tem. Não soube jogar com a vantagem no jogo quando teve a bola, nem tão pouco evitar o acelerar do ritmo por parte dos americanos. E este foi o ponto positivo da partida: o ritmo. Os americanos colhem aqui a maior parte do mérito, pela forma como jogaram sempre simples, rápido e objectivo. É claro que deveria ter havido uma resistência mais inteligente, mas todos já vimos neste Mundial situações em que equipas mais fortes conseguiram uma reacção bem menor do que aquela que foi protagonizada pelos americanos. Tanto, que pareciam ser eles – e de novo – os candidatos à qualificação, aquando do prolongamento. Mas a história repetiu-se. Má abordagem defensiva e o preço do talento africano que, dessa vez, foi demasiado para o que os americanos podiam pagar.
Todos sabemos que estas fases se determinam em grande parte pelos erros cometidos, mas se continuarmos a este ritmo, este Mundial poderá ser recordado mais como um festival de oferendas do que como qualquer outra coisa...