Baixar a primeira a linha e subir a última, para assim criar uma zona de grande densidade, onde Portugal tivesse pouco espaço para jogar. Duas coisas seriam preciso para que Portugal contornasse o obstáculo. Ou pelo menos uma delas. Uma, seria ser capaz de ter uma posse dinâmica e segura, que evitasse as perigosíssimas perdas em construção e que fosse capaz de, lentamente, ir esburacando o “muro” marfinense. Mas esse era o principal problema da Selecção: jogar contra equipas fechadas, que dessem pouco espaço para a explosão. Sempre foi, e não foi – para novo desapontamento – neste jogo que ele deu sinais de desaparecer.
A segunda possibilidade passava por explorar o outro lado do jogo, aquele que começou a ter lugar com mais frequência após a metade da primeira parte. Porque os marfinenses também jogaram, também eles assumiram boa parte do jogo. Restava a Portugal ser capaz de fazer a Costa do Marfim de provar do seu próprio veneno. Ser capaz de pressionar, provocar perdas nos primeiros passes da construção e sair depois em transição. No fundo, ser capaz de jogar com o espaço quando ele existiu. Mas também não foi capaz de o fazer, e é por isso que o nulo, bem vistas as coisas não foi assim tão mau. Portugal não fez por merecer mais e não fica propriamente em pior condição do que quando entrou para o jogo.
Convém situar as coisas. Portugal não fez um grande jogo, e mesmo tendo-se deparado com o seu grande problema colectivo, creio que há exibições individuais às quais se exige mais. Mais qualidade e mais simplicidade, sobretudo. No entanto, a Costa do Marfim que tivemos pela frente será tão forte quanto a maioria dos adversários que poderemos encontrar. O problema de muitas Selecções, especialmente fora da Europa, é não terem um nível de organização que lhes possibilite potenciar melhor as suas hipóteses em cada jogo. Porque o nível técnico, esse, está ao nível dos melhores. E esse vinha sendo o problema, por exemplo, da Costa do Marfim. O facto é que dentro desta proposta de jogo, qualquer Selecção encontraria e encontrará grandes problemas. Isto faz, na minha opinião da Costa do Marfim um candidato para levar a sério, assim consiga chegar aos oitavos.
Enfim, um boa notícia, para já, é que o segundo jogo de Portugal se joga uma noite depois do Brasil-Costa do Marfim. Dará para perceber a importância real do jogo com a Coreia. Por exemplo, se tivermos um empate na noite de Joanesburgo, Portugal saberá que precisará de vencer os Coreanos por 2 golos para entrar em vantagem no último jogo. Para já, o que parece claro é que teremos um apuramento disputado até à última e que, depois da magra vitória canarinha frente aos coreanos, ninguém sai a rir da primeira jornada deste verdadeiro “grupo da morte”.
A segunda possibilidade passava por explorar o outro lado do jogo, aquele que começou a ter lugar com mais frequência após a metade da primeira parte. Porque os marfinenses também jogaram, também eles assumiram boa parte do jogo. Restava a Portugal ser capaz de fazer a Costa do Marfim de provar do seu próprio veneno. Ser capaz de pressionar, provocar perdas nos primeiros passes da construção e sair depois em transição. No fundo, ser capaz de jogar com o espaço quando ele existiu. Mas também não foi capaz de o fazer, e é por isso que o nulo, bem vistas as coisas não foi assim tão mau. Portugal não fez por merecer mais e não fica propriamente em pior condição do que quando entrou para o jogo.
Convém situar as coisas. Portugal não fez um grande jogo, e mesmo tendo-se deparado com o seu grande problema colectivo, creio que há exibições individuais às quais se exige mais. Mais qualidade e mais simplicidade, sobretudo. No entanto, a Costa do Marfim que tivemos pela frente será tão forte quanto a maioria dos adversários que poderemos encontrar. O problema de muitas Selecções, especialmente fora da Europa, é não terem um nível de organização que lhes possibilite potenciar melhor as suas hipóteses em cada jogo. Porque o nível técnico, esse, está ao nível dos melhores. E esse vinha sendo o problema, por exemplo, da Costa do Marfim. O facto é que dentro desta proposta de jogo, qualquer Selecção encontraria e encontrará grandes problemas. Isto faz, na minha opinião da Costa do Marfim um candidato para levar a sério, assim consiga chegar aos oitavos.
Enfim, um boa notícia, para já, é que o segundo jogo de Portugal se joga uma noite depois do Brasil-Costa do Marfim. Dará para perceber a importância real do jogo com a Coreia. Por exemplo, se tivermos um empate na noite de Joanesburgo, Portugal saberá que precisará de vencer os Coreanos por 2 golos para entrar em vantagem no último jogo. Para já, o que parece claro é que teremos um apuramento disputado até à última e que, depois da magra vitória canarinha frente aos coreanos, ninguém sai a rir da primeira jornada deste verdadeiro “grupo da morte”.