Não há muito de errado no que fez a Austrália se tivermos em conta o que já foi visto nesta prova. Não pressionou alto, é certo, mas definiu uma zona densa com o adiantamento da linha defensiva e reduziu muitíssimo os espaços entre linhas. O pior, claro, foi o comportamento da linha defensiva no controlo do espaço que havia nas costas. Mais um exemplo de quão importante pode ser a movimentação colectiva da linha mais recuada.
A verdade, porém, é que há mais mérito germânico do que demérito dos “Aussies”. Uma equipa organizada, paciente em posse, sempre procurando o momento e a movimentação certa para penetrar. Depois – e isto é importante – esteve também preparada para pressionar no momento da perda de bola, impedindo a Austrália de sair em transição e encurralando o jogo no meio campo contrário. Tudo coisas boas. Para futuro, porém, fica a reserva do uso de apenas 2 médios na zona central. Será difícil controlar o espaço entre linhas e manter pleno controlo do corredor central com apenas 2 jogadores. Uma opção de longo prazo, mas que, com algumas fragilidades individuais, será o calcanhar de Aquiles da equipa.
Individualmente, há 2 notas que não podem ser evitadas. Primeiro Ozil, para mim o melhor em campo. Fantástica exibição a jogar como falso avançado. Grande capacidade de movimentação, quer na profundidade, quer entre linhas e óptima qualidade, quer na execução quer na decisão. Aos 21 anos, podemos estar perante a grande revelação do Mundial. Depois Schweinsteiger. Ainda é jovem mas durante algum tempo pareceu perdido no que respeita ao seu papel no campo. O facto é que Schweinsteiger tem tudo para ser um jogador de construção, um médio que executa bem e seguro e que tem capacidade para crescer na leitura do jogo. É aí que se tem afirmado e é aí que poderá rapidamente tornar-se no sucessor de Ballack como líder da “Mannschaft”.
A verdade, porém, é que há mais mérito germânico do que demérito dos “Aussies”. Uma equipa organizada, paciente em posse, sempre procurando o momento e a movimentação certa para penetrar. Depois – e isto é importante – esteve também preparada para pressionar no momento da perda de bola, impedindo a Austrália de sair em transição e encurralando o jogo no meio campo contrário. Tudo coisas boas. Para futuro, porém, fica a reserva do uso de apenas 2 médios na zona central. Será difícil controlar o espaço entre linhas e manter pleno controlo do corredor central com apenas 2 jogadores. Uma opção de longo prazo, mas que, com algumas fragilidades individuais, será o calcanhar de Aquiles da equipa.
Individualmente, há 2 notas que não podem ser evitadas. Primeiro Ozil, para mim o melhor em campo. Fantástica exibição a jogar como falso avançado. Grande capacidade de movimentação, quer na profundidade, quer entre linhas e óptima qualidade, quer na execução quer na decisão. Aos 21 anos, podemos estar perante a grande revelação do Mundial. Depois Schweinsteiger. Ainda é jovem mas durante algum tempo pareceu perdido no que respeita ao seu papel no campo. O facto é que Schweinsteiger tem tudo para ser um jogador de construção, um médio que executa bem e seguro e que tem capacidade para crescer na leitura do jogo. É aí que se tem afirmado e é aí que poderá rapidamente tornar-se no sucessor de Ballack como líder da “Mannschaft”.