“novo Mourinho”? Obviamente que não.
Se o futebol português não tivesse tido o “caso Mourinho”, seguramente que seriam muito menos a aceitar esta escolha. Como ele existiu, Villas Boas cabe numa “caixinha” que faz sentido. A “caixinha Novo Mourinho”. Mas Villas Boas não é uma boa escolha por ter trabalhado com Mourinho, e muito menos porque Mourinho é um caso raro de sucesso. Vilas Boas é uma boa escolha porque tem qualidade própria. O facto de ter trabalhado com Mourinho, aliás, garante-lhe muito pouco.
Tal como Mourinho não foi 2 “novo Robson” ou o “novo Van Gaal”, Villas Boas não será nunca o “novo Mourinho”. Não tem o mesmo perfil psicológico, nem terá o mesmo estilo de liderança. Terá, sim senhor, influências de uma pessoa com quem trabalhou durante muito tempo, importará métodos e abordagens pontuais, mas nunca será um “papel quimico” do novo técnico do Real. Aliás, ele próprio deu um sinal de inteligência quando, desde o inicio, afirmou ter uma personalidade e ideias diferentes de Mourinho.
É precisamente por não ser um “novo Mourinho” que Villas Boas tem um grande futuro à sua frente. Por ter reflexões e ideias próprias e por defender a abordagem em que acredita e não aquela que lhe foi apresentada como boa. Esse é segredo do sucesso em qualquer área. Iniciativa, dedicação e uma postura permanentemente critica em relação ao que deve ser feito.
O que não é garantido? O Sucesso imediato.
Os elogios ao seu trabalho vêm sendo aqui expressos desde o primeiro jogo e, entretanto, já tiveram vários episódios. Numa abordagem simplista poder-se-ia concluir que projecto também um sucesso imediato de Villas Boas. Não é assim.
Ao contrário do que é geralmente entendido, o futebol não é um contra-relógio individual. Várias equipas medíocres já foram campeãs. Várias outras, de grande qualidade, falharam esse objectivo. Não tenho dificuldade em projectar um bom trabalho de Villas Boas no Porto e em lhe projectar também uma carreira de sucesso no médio-longo prazo. O que não faço com tanta facilidade é uma projecção do seu sucesso imediato. A razão é simples: a concorrência. Villas Boas dificilmente encontrará um cenário fácil na liga portuguesa, onde o Benfica deverá ser novamente um adversário muito forte.
Já aqui referi que o trabalho de Jesualdo não será nada fácil de repetir. Poucos seriam os nomes que estariam ao nível dessa tarefa. Mas Villas Boas é um deles.
Se o futebol português não tivesse tido o “caso Mourinho”, seguramente que seriam muito menos a aceitar esta escolha. Como ele existiu, Villas Boas cabe numa “caixinha” que faz sentido. A “caixinha Novo Mourinho”. Mas Villas Boas não é uma boa escolha por ter trabalhado com Mourinho, e muito menos porque Mourinho é um caso raro de sucesso. Vilas Boas é uma boa escolha porque tem qualidade própria. O facto de ter trabalhado com Mourinho, aliás, garante-lhe muito pouco.
Tal como Mourinho não foi 2 “novo Robson” ou o “novo Van Gaal”, Villas Boas não será nunca o “novo Mourinho”. Não tem o mesmo perfil psicológico, nem terá o mesmo estilo de liderança. Terá, sim senhor, influências de uma pessoa com quem trabalhou durante muito tempo, importará métodos e abordagens pontuais, mas nunca será um “papel quimico” do novo técnico do Real. Aliás, ele próprio deu um sinal de inteligência quando, desde o inicio, afirmou ter uma personalidade e ideias diferentes de Mourinho.
É precisamente por não ser um “novo Mourinho” que Villas Boas tem um grande futuro à sua frente. Por ter reflexões e ideias próprias e por defender a abordagem em que acredita e não aquela que lhe foi apresentada como boa. Esse é segredo do sucesso em qualquer área. Iniciativa, dedicação e uma postura permanentemente critica em relação ao que deve ser feito.
O que não é garantido? O Sucesso imediato.
Os elogios ao seu trabalho vêm sendo aqui expressos desde o primeiro jogo e, entretanto, já tiveram vários episódios. Numa abordagem simplista poder-se-ia concluir que projecto também um sucesso imediato de Villas Boas. Não é assim.
Ao contrário do que é geralmente entendido, o futebol não é um contra-relógio individual. Várias equipas medíocres já foram campeãs. Várias outras, de grande qualidade, falharam esse objectivo. Não tenho dificuldade em projectar um bom trabalho de Villas Boas no Porto e em lhe projectar também uma carreira de sucesso no médio-longo prazo. O que não faço com tanta facilidade é uma projecção do seu sucesso imediato. A razão é simples: a concorrência. Villas Boas dificilmente encontrará um cenário fácil na liga portuguesa, onde o Benfica deverá ser novamente um adversário muito forte.
Já aqui referi que o trabalho de Jesualdo não será nada fácil de repetir. Poucos seriam os nomes que estariam ao nível dessa tarefa. Mas Villas Boas é um deles.