Maradona pensou como era previsível: como um adepto. Quatro defesas e um médio defensivo não foram mais do que um requisito mínimo, porque os olhos estão colocados na ilusão de uma chuva de talentos criativos. De preferência com liberdade máxima, mesmo que isso implique uma irresponsável perda de equilíbrios tácticos.
O “ex-pibe” vestiu-se para a comunhão e a verdade é que a sua estratégia foi a que mais frutos colheu. Primeiro, claro, pelos efeitos do talento que tinha ao seu dispor. Depois, porque do outro lado o “efeito-Lagerback” pouco ou nada beneficiou os nigerianos.
Defender bem. A via do sucesso nigeriano teria de passar sobretudo por aí. Óbvio. Mas defender bem não é defender muito, nem se resume àquilo que as equipas fazem sem bola. Defender bem começa, precisamente, quando se tem a bola nos pés, na qualidade com que se decide cada passe e, sobretudo, na importância que é dada à segurança no processo de decisão. Mais do que erros tácticos, a Nigéria falhou porque não soube ser segura com a bola nos próprios pés. Decidiu irresponsavelmente e permitiu que os argentinos tivessem inúmeras transições. Proibitivo para qualquer estratégia.
Mas há mais. Lagerback resolveu adoptar o 4-4-2 clássico, com apenas 3 linhas defensivas. Ora, será difícil pensar em pior opção quando se quer parar alguém que tem como estratégia principal fazer aparecer Messi e Tevez entre linhas. Um desastre anunciado e que apenas foi disfarçado pelo festival de golos perdidos.
A Argentina, por seu lado, certamente sorrirá com a estreia. Messi esteve fantástico, e se o 1-0 é curto, tantas oportunidades perdidas servirão de consolo suficiente, quer para a critica, quer para a própria equipa técnica. A verdade é que vejo com muita improbabilidade o sucesso deste modelo argentino. Será difícil que encontre tantas facilidades para atacar e, por consequência, que não acabe por pagar, também, o preço dos riscos que assume. Coreia do Sul e Grécia serão já testes interessantes.
O “ex-pibe” vestiu-se para a comunhão e a verdade é que a sua estratégia foi a que mais frutos colheu. Primeiro, claro, pelos efeitos do talento que tinha ao seu dispor. Depois, porque do outro lado o “efeito-Lagerback” pouco ou nada beneficiou os nigerianos.
Defender bem. A via do sucesso nigeriano teria de passar sobretudo por aí. Óbvio. Mas defender bem não é defender muito, nem se resume àquilo que as equipas fazem sem bola. Defender bem começa, precisamente, quando se tem a bola nos pés, na qualidade com que se decide cada passe e, sobretudo, na importância que é dada à segurança no processo de decisão. Mais do que erros tácticos, a Nigéria falhou porque não soube ser segura com a bola nos próprios pés. Decidiu irresponsavelmente e permitiu que os argentinos tivessem inúmeras transições. Proibitivo para qualquer estratégia.
Mas há mais. Lagerback resolveu adoptar o 4-4-2 clássico, com apenas 3 linhas defensivas. Ora, será difícil pensar em pior opção quando se quer parar alguém que tem como estratégia principal fazer aparecer Messi e Tevez entre linhas. Um desastre anunciado e que apenas foi disfarçado pelo festival de golos perdidos.
A Argentina, por seu lado, certamente sorrirá com a estreia. Messi esteve fantástico, e se o 1-0 é curto, tantas oportunidades perdidas servirão de consolo suficiente, quer para a critica, quer para a própria equipa técnica. A verdade é que vejo com muita improbabilidade o sucesso deste modelo argentino. Será difícil que encontre tantas facilidades para atacar e, por consequência, que não acabe por pagar, também, o preço dos riscos que assume. Coreia do Sul e Grécia serão já testes interessantes.