10.9.08

Dinamarca, de novo no inicio de um ciclo

ver comentários...
Em 96 a chamada “geração Queirós” deu o primeiro passo nas grandes competições internacionais de nível sénior com um confronto com a Dinamarca que, ainda hoje, se torna inesquecível pela importância simbólica do jogo em si. De lá para cá Portugal tem estado presente em quase todos os grandes eventos mundiais e, mais do que isso, conseguiu uma afirmação sustentada nesses palcos. Se nessa altura e nesse jogo se abriu uma nova página na Selecção principal, hoje frente ao mesmo adversário, Queirós tem o primeiro teste sério num regresso em que as expectativas são muito maiores e a margem de erro muito menor do que há 12 anos atrás. É, afinal, o preço de um legado que ele próprio começou a construir.

Mas voltando a 96. Tive há pouco tempo oportunidade de rever essa Selecção e esses jogos. Com um talento que era para a Europa uma suspeição e para nós uma certeza, a verdade é que ainda tremia muito aquela Selecção de Baia, Couto, Sousa, Figo, Rui Costa e João Pinto, sentindo-se claramente o peso do nervosismo causado pela inexperiência a esse nível. Para terminar, reparem no “ritual da bandeira” na hora do golo... Orgulho nacional? Ou mero provincianismo?

AddThis