Como seria de esperar o jogo que, afinal, nem pareceu ser o maior ponto de interesse da noite, teve 2 partes bem distintas, sendo, para o Sporting mais relevante a primeira por ser aquela que mais se aproxima do que a equipa apresentará em primeira instância. Quer no que respeita ao modelo, quer no que respeita às opções.
Num modelo já conhecido da maioria dos jogadores, o Sporting teve o seu melhor período nos primeiros 45 minutos. É verdade, mas também me parece um facto que os processos não apresentaram, para já, um grau qualitativo que se possa dizer ser aquele que Paulo Bento ambicionará. Sobretudo em termos defensivos, houve alguns aspectos que não pareceram totalmente fiáveis e que, em competição, poderão ser testados de uma forma mais ameaçadora.
Dúvidas ainda totalmente por esclarecer
Mas este losango, apesar de ser já muito conhecido, levanta ainda muitas dúvidas. É que naquele que é o seu principal modelo, o Sporting ainda não testou Veloso e Moutinho, dois mais do que prováveis titulares caso continuem em Alvalade. E aqui levantam-se as questões, fundamentalmente em relação a 2 situações. Primeiro, a já abordada consiliação entre Rochemback e Veloso – o brasileiro aparece, como se previa, muitas vezes na primeira fase de construção e é certo que é muito fazê-lo com Veloso ou Adrien na posição 6. Depois a questão sobre quem sairá para a entrada dos 2 internacionais. Previsivelmente será Romagnoli, levantando-se de seguida a questão sobre quem jogará na função 10, caso seja de facto o argentino o preterido: Rochemback ou Moutinho? Uma dúvida que tem bastante relevância até porque a movimentação de qualquer um destes 2 será obviamente diferente da de Romagnoli, não tendo sido testada ainda nenhuma das soluções. Uma nota final, no que respeita ao losango, para Vukcevic. Já se sabe que não tem a qualidade de posicional de, por exemplo, Izmailov, mas parece-me ser um jogador que tem tudo para se tornar numa fonte cada vez mais constante de desequilíbrios, parecendo-me merecer uma aposta mais séria de Paulo Bento neste arranque de temporada.
Mas este losango, apesar de ser já muito conhecido, levanta ainda muitas dúvidas. É que naquele que é o seu principal modelo, o Sporting ainda não testou Veloso e Moutinho, dois mais do que prováveis titulares caso continuem em Alvalade. E aqui levantam-se as questões, fundamentalmente em relação a 2 situações. Primeiro, a já abordada consiliação entre Rochemback e Veloso – o brasileiro aparece, como se previa, muitas vezes na primeira fase de construção e é certo que é muito fazê-lo com Veloso ou Adrien na posição 6. Depois a questão sobre quem sairá para a entrada dos 2 internacionais. Previsivelmente será Romagnoli, levantando-se de seguida a questão sobre quem jogará na função 10, caso seja de facto o argentino o preterido: Rochemback ou Moutinho? Uma dúvida que tem bastante relevância até porque a movimentação de qualquer um destes 2 será obviamente diferente da de Romagnoli, não tendo sido testada ainda nenhuma das soluções. Uma nota final, no que respeita ao losango, para Vukcevic. Já se sabe que não tem a qualidade de posicional de, por exemplo, Izmailov, mas parece-me ser um jogador que tem tudo para se tornar numa fonte cada vez mais constante de desequilíbrios, parecendo-me merecer uma aposta mais séria de Paulo Bento neste arranque de temporada.
Segunda parte: o 4-4-2 clássico
No segundo tempo o 4-4-2 clássico foi a aposta esperada. Este parece-me ser um bom sistema para o Sporting ter como alternativa e explico porquê. O modelo principal que tem o losango como estrutura é fundamentalmente um modelo que pretende pressionar em profundidade e não em largura, privilegiando depois a qualidade da posse de bola e do ataque organizado e não de transições rápidas. O 4-4-2 clássico pode, com alguma facilidade, servir de esqueleto de uma ideia de jogo diferente, pressionando mais em largura e tentando depois sair mais rapidamente em transição, tirando partido da maior largura da equipa no momento em que conquista a bola. Tudo isto implica, uma postura mais resguardada no jogo, possivelmente útil para momentos em que se pretenda dar o domínio do jogo ao adversário. Esta parece-me ser a integração adequada do 4-4-2 clássico como sistema de um modelo alternativo mas não é ainda certo que essa seja a intenção de Paulo Bento.
O facto é que este segundo modelo não parece totalmente bem rotinado por parte dos jogadores, sendo igualmente complicado esperar grandes evoluções a partir de jogos em que, nele, evoluem fundamentalmente jogadores que, em princípio, não estarão em campo em simultâneo. Do mesmo modo, se a intenção for utilizar o modelo perante um adversário mais ofensivo, não se pode dizer que o PSV tenha servido como um teste muito adequado.