Depois de Pablo Aimar, o Benfica junta mais um nome sonante ao seu leque de reforços. José António Reyes é um nome que há bem pouco tempo parecia impossível ver no futebol português, pelo menos a tão curto prazo. A sua recente trajectória aquém das expectativas, porém, acaba por fazer com que o Benfica tenha a oportunidade de o resgatar ao Atlético de Madrid, aumentando a curiosidade em torno do rendimento das novas individualidades na Luz.
O mercado espanhol, já o referi e reforço-o, não me parece nada adequado como principal fonte de reforços de clubes portugueses. O caso de Reyes é, no entanto, algo diferente. O Benfica consegue um bom aproveitamento dos últimos estilhaços do “acordo Simão” para garantir – para já por empréstimo – um jogador que, embora esteja num período difícil e de rendimento questionável, tem talento e tempo suficiente para relançar a sua carreira. Este parece-me, por isso, um negócio inquestionavelmente bom para o Benfica, mesmo tendo em conta algum esforço que o clube possa fazer em termos salariais.
O mercado espanhol, já o referi e reforço-o, não me parece nada adequado como principal fonte de reforços de clubes portugueses. O caso de Reyes é, no entanto, algo diferente. O Benfica consegue um bom aproveitamento dos últimos estilhaços do “acordo Simão” para garantir – para já por empréstimo – um jogador que, embora esteja num período difícil e de rendimento questionável, tem talento e tempo suficiente para relançar a sua carreira. Este parece-me, por isso, um negócio inquestionavelmente bom para o Benfica, mesmo tendo em conta algum esforço que o clube possa fazer em termos salariais.
Dependência da capacidade reabilitadora
Mas não é só a origem dos reforços que parece ser ponto comum entre as principais apostas encarnadas. O momento da carreira de Aimar e Reyes, as mais mediáticas e importantes “prendas” para Quique até ao momento, não é propriamente o melhor, com os jogadores a chegar à Luz numa fase descendente da carreira.
Não é liquido qual será a reacção dos dois jogadores, mas de 2 coisas estou convicto. A primeira é que da sua reabilitação desportiva e recção psicológica vai depender muito do sucesso desta verdadeira revolução hispânica na Luz. A segunda, é que o futebol português não é aquilo que, muitas vezes, se faz passar em Espanha. Triunfar em Portugal, colectiva e individualmente é bem mais difícil do que possa parecer aos olhos de quem está num campeonato superior.