18.10.13

Os mais desequilibradores da liga, análise (Jorn. 7)

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Depois dos dados colectivos, actualizo também os dados individuais, numa análise que, recordo, é centrada nas ocasiões de golo e na participação dos vários jogadores nas mesmas. O ranking individual é feito a partir de uma valorização dada a cada ocasião, golo, assistência e mesmo penáltis. Naturalmente, golos e assistências têm o maior peso nesta classificação. Aqui ficam alguns destaques individuais:

Jackson - Continua com um rendimento impressionante justificando, na minha opinião e com grande distância, o estatuto de melhor jogador neste inicio de temporada. Se o Porto é o líder da prova, de facto, deve-o muito ao rendimento do seu avançado. Jackson tem participação em 22 das 36 ocasiões claras de golo da equipa, e em 9 dos 15 golos, reflectindo uma influência próxima dos 60% do total da equipa, em qualquer dos dois indicadores. De notar ainda que Jackson melhorou o aproveitamento das ocasiões finalizadas, comparativamente com as 3 primeiras jornadas.

Montero - É um caso já abordado, sobretudo pelo seu elevadíssimo aproveitamento das ocasiões de que desfrutou. Montero tem conseguido manter uma eficiência incomum, e mesmo se esse valor já não é tão elevado como nas 3 primeiras jornadas, continua em patamares excepcionais e, já agora, que dificilmente poderão ser conservados a prazo. De todo o modo, ainda comparando com Jackson, Montero não tem um peso tão grande, nem nas ocasiões da equipa, nem na participação directa nos golos (mais vez recordo, excluindo penáltis). O avançado do Sporting está ligado a 50% das ocasiões da equipa (12 em 24) e a 42% dos golos (8 dos 19). Curiosamente, a "dependência" de Montero tem sido bem mais sublinhada no Sporting, do que a do seu compatriota, no Porto.

Evandro - O seu impacto mediático resulta em grande parte dos 3 penáltis convertidos, o que o catapulta para os primeiros lugares na lista dos melhores marcadores. É, digamos, um destaque justo, mas pelos motivos errados. É que o mérito de Evandro neste inicio de temporada vai bem para além das grandes penalidades que converteu, sendo uma das principais fontes de desequilíbrios neste inicio de campeonato.

Quintero - Mantém-se como o caso de maior rapidez no que respeita à capacidade desequilíbrio, nomeadamente continuando a ser o jogador com mais ocasiões de golo criadas, apesar do pouco tempo de jogo. Quintero é, por isto, talvez o grande desafio do Porto e de Paulo Fonseca no futuro imediato da equipa...

Djaniny - Não será tão flagrante como Quintero, mas é outro caso de um jogador jovem com enorme capacidade de desequilíbrio neste inicio de temporada, no entanto sem muito tempo de utilização. Resta saber como reagirá Djaniny quando lhe for exigido um rendimento mais regular, mas é sem dúvida um inicio prometedor.

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