15.10.08

Parece que foi ontem...

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O canal + espanhol relembrou há dias este jogo e não posso deixar de o referenciar. Um dos jogos mais incríveis que me lembro ver, com a “remontada” do Barcelona de Robson perante o Atlético de Antic – campeão em título. Eram os tempos da “liga das estrelas” (embora este jogo tenha sido para a Taça) no ano em que, provavelmente, se geraram mais expectativas em torno do campeonato espanhol. O motivo é simples: foi nesta época que se iniciaram os efeitos do acordão Bosman, com as equipas a poderem jogar com jogadores comunitários sem qualquer restrição . O Barcelona não foi campeão – foi o Real de Capello nesse ano de 96/97 – mas, passados estes anos, para quem viu, aquela foi, mais do que qualquer outra coisa, a época da explosão do “fenómeno”, Ronaldo.

Os Portugueses
Mas, à margem de Pantic (4 golos!), Kiko, Caminero, De la Peña, Guardiola, Ronaldo ou Stoichkov, há 3 figuras que nos são familiares e nos saltam à vista quando revemos estas imagens (há uma outra, mas não aparece no vídeo)... Figo marcou o melhor dos golos da noite e preparava-se, ainda, para se tornar num dos grandes jogadores do seu tempo. Couto vivia uma experiência estranha que confirmou que a velocidade da Liga Espanhola de então não era a mais aconselhável para as suas características – por isso regressou rapidamente ao Calcio. Mas é Baía que mais me faz pensar quando vejo jogos do passado. Se me perguntassem quem foi o melhor guarda redes português de sempre responderia com o seu nome, por vários motivos. Ao rever os seus jogos, no entanto, reforço igualmente a convicção de que nem ele foi de facto excepcional a uma escala mundial e que, na baliza, reside um posto onde o futebol português tem uma dificuldade histórica em atingir a excelência... apesar dos mitos que se criam!

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