3.1.11

Taça da Liga e as primeiras notas de 2011 (Breves)

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- Bom, não foi preciso esperar muito para haver novidades em 2011. No primeiro jogo da segunda metade da temporada, apareceu a primeira derrota portista. Começo pela principal consequência desta surpresa: abre-se um muito provável lugar para um "outsider" na final. Sabendo-se do apetite por títulos - na realidade, presenças em finais já seria novidade - que têm Braga, Guimarães e Nacional, está bom de ver que esta será uma competição ainda mais prioritária para estes 3 emblemas. Está lançada a pimenta sobre o derbi minhoto de amanhã...

- Sobre o jogo, é verdade que foi uma surpresa, que o Porto dominou muito mais, que o jogo parecia encaminhado para o destino mais provável e que tudo se iniciou num erro, tão imperdoável como imprevisível, do guarda redes azul. Não menos verdadeira é a constatação de que o Porto pouquíssimos vezes esteve realmente perto do golo. O seu domínio foi grande, mas a sua fase criativa não proporcionou as melhores situações de finalização, desta vez até nos lances de bola parada. Porquê? Talvez seja correcto considerar uma inevitável falta de pressão positiva pela pouca importância que os grandes gostam de dar a esta prova. Talvez seja inevitável verificar a diferença que fazem algumas unidades individuais, tanto no plano ofensivo como defensivo. Enfim, não há derrotas boas, mas há umas que são mais fáceis de conseguir esquecer do que outras. Com os 4 jogos seguintes em casa, dificilmente se poderia pedir melhor cenário para a recuperação. É que só há 1 maneira de esquecer as derrotas: ganhando.

- Na Luz, à primeira vista, dir-se-ia que o ano começou como o anterior havia terminado. Com a inspiração de Salvio e a influência decisiva de Gaitan e Saviola. A verdade não é bem essa, como o próprio Jesus facilmente reconheceu. O Benfica não fez um grande jogo, acabando por contar com uma boa dose de inspiração e eficácia que lhe permitiram resolver a questão sem ter de fazer muito por isso. A diferença mínima seria, aliás, um desfecho bem mais adequado ao que se passou. Enfim, de resto, não houve grandes notícias para Jesus neste jogo. Muito pelo contrário. Talvez a única seja a sequência que Salvio voltou a dar à sua afirmação. Sobre isso - e termino aqui - tenho um comentário: serão seguramente muito menos os que, agora, reconhecerão um juízo precipitado sobre este jogador, do que aqueles que, sem fundamento, não perderam tempo em questionar o seu valor. Tomem nota.

- Termino pelo inicio: Bom ano para todos!

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