4.1.11

Sporting e o derbi minhota, na Taça da Liga (Breves)

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- O Sporting não jogou o exigível, mas foi mais do que suficiente. Parece estranho, mas não tem a ver com o Sporting, antes sim com a Naval. Claro que é fácil colar a fase de maior domínio às entradas de Valdés e Vukcevic, e eu até estou de acordo com alguns equívocos nas opções individuais - particularmente, como já expliquei, na ausência de Valdés - mas não entendo que tenha a ver com esse fenómeno. Ou seja, o Sporting dominou mais porque o tempo o obrigava a isso, e se os jogos - no geral - têm mais golos nos minutos finais não é por causa das substituições. Sobre o futebol do Sporting, não me vou alongar numa análise redundante com tantas outras, mas destaco um aspecto: a recuperação. Fala-se sempre naquilo que as equipas e jogadores fazem com bola. É um erro. O jogo faz-se com e sem bola e o se o Sporting não faz mais com bola é - também, mas não só - porque o que faz sem bola é manifestamente insuficiente.

- No Minho, confirmou-se a ideia de que seria um jogo carregado de intensidade. O melhor desta jornada de Taça da Liga e bem acima do "par" do que acontece na Liga. O Vitória marcou cedo, mas não suficientemente cedo para que antes não se percebesse da atitude bracarense. Por isso me pareceu que o golo de Toscano seria insuficiente para contrariar a tendência que se adivinhava. Houve uma grande diferença, de facto, entre as equipas, com uma das melhores exibições do Braga na época e um aperitivo para o que a seguir virá. Se esta equipa mantiver as principais unidades disponíveis, se tiver, sobretudo, Viana, Vandinho e Mossoró poderá voltar a aproximar-se da consistência idealizada. Antes da definição nesta competição (o Paços também está bem posicionado), vem o teste em Alvalade: um jogo especialmente interessante porque, se não há dúvidas no que respeita ao potencial individual, parece-me muito claro que, colectivamente, o Braga é muito melhor trabalhado do que o Sporting.

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