Sintetizando, houve, a meu ver, 4 motivos para o frouxo futebol leonino. Erros individuais, incapacidade do pressing, o efeito de uma vantagem conseguida cedo e, finalmente, pouca capacidade no último terço.
Começando pelo primeiro, os erros individuais. Importa sublinhar o efeito do arrastamento de Miguel Veloso para a esquerda, com Adrien bastante inseguro ao nível da posse a trazer uma perda evidente de qualidade da mesma. Depois há que reforçar casos como Moutinho, Liedson, Vukcevic e Abel, bastante erráticos para aquilo que é costume. A este problema de ordem individual e que se agigantou com o aproximar dos minutos finais, há que acrescentar a saída de Matias Fernandez, um dos mais assertivos jogadores do Sporting neste aspecto.
O segundo motivo, a incapacidade do pressing. Foi isto que fez com que o Hertha tivesse mais tempo de posse de bola do que seria desejável e que impediu o Sporting de ter o domínio do jogo. Há em parte demérito do Sporting por alguma falta de agressividade em certos lances, mas há também mérito do Hertha e em especial de Raphael (o melhor em campo, a milhas dos outros) que saiu várias vezes de zonas de pressão bem criadas pelo Sporting. Apesar disto, e é bom que se diga, a posse do Hertha foi sempre relativamente bem controlada pelo Sporting que apenas permitiu meias distâncias. Pode não parecer, mas é um dado importante tendo em conta a insegurança que a equipa vem sentindo neste plano.
O terceiro motivo, o efeito de um golo cedo. Na verdade há um conjunto de factores que poderá ter contribuído para a pouca intensidade que os jogadores colocaram na partida. Primeiro essa ausência de pressão com o golo de Adrien, depois o facto do ambiente também não ser propriamente intenso e, finalmente, a própria motivação que o jogo e o adversário nunca trouxeram.
Finalmente, o mais importante de todos os motivos, porque é o mais crónico. A falta de capacidade no último terço. Na verdade este problema pode extender-se a todo o processo ofensivo. O Sporting precisa objectivamente de ter soluções mais sistematizadas para fazer a bola entrar no bloco contrário e, muito importante, fazê-lo em concordância com o potencial dos seus jogadores. Matías Fernandez já foi um caso bastante abordado, mas julgo que, embora ainda longe do óptimo, a sua integração tem sido crescente. O caso mais flagrante, porém, é Vukcevic. É um jogador que não traz nada em termos de organização ofensiva neste momento, agarrando-se demasiado à linha, não criando jogadas de envolvência e terminando repetidamente em situações de aperto junto da bandeirola de canto. Paulo Bento tem de encontrar outra solução para este jogador que é forte sobretudo em situações onde possa “ter baliza”. Ou na frente, ou, talvez, na direita. Finalmente, e porque nem tudo é mau, Caicedo este bem melhor do que nas outras aparições, dando indícios de que, afinal, pode ser uma solução útil.
Começando pelo primeiro, os erros individuais. Importa sublinhar o efeito do arrastamento de Miguel Veloso para a esquerda, com Adrien bastante inseguro ao nível da posse a trazer uma perda evidente de qualidade da mesma. Depois há que reforçar casos como Moutinho, Liedson, Vukcevic e Abel, bastante erráticos para aquilo que é costume. A este problema de ordem individual e que se agigantou com o aproximar dos minutos finais, há que acrescentar a saída de Matias Fernandez, um dos mais assertivos jogadores do Sporting neste aspecto.
O segundo motivo, a incapacidade do pressing. Foi isto que fez com que o Hertha tivesse mais tempo de posse de bola do que seria desejável e que impediu o Sporting de ter o domínio do jogo. Há em parte demérito do Sporting por alguma falta de agressividade em certos lances, mas há também mérito do Hertha e em especial de Raphael (o melhor em campo, a milhas dos outros) que saiu várias vezes de zonas de pressão bem criadas pelo Sporting. Apesar disto, e é bom que se diga, a posse do Hertha foi sempre relativamente bem controlada pelo Sporting que apenas permitiu meias distâncias. Pode não parecer, mas é um dado importante tendo em conta a insegurança que a equipa vem sentindo neste plano.
O terceiro motivo, o efeito de um golo cedo. Na verdade há um conjunto de factores que poderá ter contribuído para a pouca intensidade que os jogadores colocaram na partida. Primeiro essa ausência de pressão com o golo de Adrien, depois o facto do ambiente também não ser propriamente intenso e, finalmente, a própria motivação que o jogo e o adversário nunca trouxeram.
Finalmente, o mais importante de todos os motivos, porque é o mais crónico. A falta de capacidade no último terço. Na verdade este problema pode extender-se a todo o processo ofensivo. O Sporting precisa objectivamente de ter soluções mais sistematizadas para fazer a bola entrar no bloco contrário e, muito importante, fazê-lo em concordância com o potencial dos seus jogadores. Matías Fernandez já foi um caso bastante abordado, mas julgo que, embora ainda longe do óptimo, a sua integração tem sido crescente. O caso mais flagrante, porém, é Vukcevic. É um jogador que não traz nada em termos de organização ofensiva neste momento, agarrando-se demasiado à linha, não criando jogadas de envolvência e terminando repetidamente em situações de aperto junto da bandeirola de canto. Paulo Bento tem de encontrar outra solução para este jogador que é forte sobretudo em situações onde possa “ter baliza”. Ou na frente, ou, talvez, na direita. Finalmente, e porque nem tudo é mau, Caicedo este bem melhor do que nas outras aparições, dando indícios de que, afinal, pode ser uma solução útil.