O desafio
Há, na actualidade, um dado comum no futebol de Selecções, mais do que de clubes. A dificuldade que sentem as Selecções mais fortes perante blocos defensivos mais baixos e fechados. É normal. Não há tempo e sem tempo é mais difícil haver rotina, restando como hipótese o improviso. Improviso... diz alguma coisa quando nos lembramos de um jogo da Selecção? Deve dizer porque é aquilo que mais abunda. Se falar de iniciativas individuais forçadas e condenadas ao insucesso, talvez seja mais fácil. É isso que acontece quando se escoam as linhas de passe e não há plano colectivo para a posse, e é isso que tantas vezes se observa nos jogos da Selecção.
Melhorar a qualidade, muito mais do que debater o passado, fazer paralelismos estapafúrdios com o tempo de Scolari ou de tentar vender um azar divino como justificação. Melhor a qualidade é o que deve preocupar Queiroz. Introduziu, e bem na minha opinião, um novo sistema, mas mantém as oscilações. Mais valia não mudar o 4-3-3 e sistematizá-lo do que dançar entre os dois sistemas. Se Queiroz fixasse um sistema e tentasse desenvolver um modelo na base da sistematização, utilizando a menor rotatividade possível nos eleitos, talvez fosse mais fácil chegar à tal meta qualitativa. Assim, e pelo menos para já, estamos condenados ao improviso.
O Playoff
Já o repeti durante toda a qualificação. Houve quem tentasse ver na Suécia ou Dinamarca selecções fortes, de nível mundial. Nem de perto o são. Entre as Selecções que nos podem calhar em sorte é provável que qualquer delas possa ser adversário mais forte. Isto não faz de Portugal menos favorito, mas é bom que se tenha noção que se o potencial que temos é enorme, a nossa realidade só muito raramente lá tem andado perto...
Há, na actualidade, um dado comum no futebol de Selecções, mais do que de clubes. A dificuldade que sentem as Selecções mais fortes perante blocos defensivos mais baixos e fechados. É normal. Não há tempo e sem tempo é mais difícil haver rotina, restando como hipótese o improviso. Improviso... diz alguma coisa quando nos lembramos de um jogo da Selecção? Deve dizer porque é aquilo que mais abunda. Se falar de iniciativas individuais forçadas e condenadas ao insucesso, talvez seja mais fácil. É isso que acontece quando se escoam as linhas de passe e não há plano colectivo para a posse, e é isso que tantas vezes se observa nos jogos da Selecção.
Melhorar a qualidade, muito mais do que debater o passado, fazer paralelismos estapafúrdios com o tempo de Scolari ou de tentar vender um azar divino como justificação. Melhor a qualidade é o que deve preocupar Queiroz. Introduziu, e bem na minha opinião, um novo sistema, mas mantém as oscilações. Mais valia não mudar o 4-3-3 e sistematizá-lo do que dançar entre os dois sistemas. Se Queiroz fixasse um sistema e tentasse desenvolver um modelo na base da sistematização, utilizando a menor rotatividade possível nos eleitos, talvez fosse mais fácil chegar à tal meta qualitativa. Assim, e pelo menos para já, estamos condenados ao improviso.
O Playoff
Já o repeti durante toda a qualificação. Houve quem tentasse ver na Suécia ou Dinamarca selecções fortes, de nível mundial. Nem de perto o são. Entre as Selecções que nos podem calhar em sorte é provável que qualquer delas possa ser adversário mais forte. Isto não faz de Portugal menos favorito, mas é bom que se tenha noção que se o potencial que temos é enorme, a nossa realidade só muito raramente lá tem andado perto...