Há um jogador que define bem o que foi o Benfica na Mata Real. Carlos Martins. Tinha o espinhoso papel de substituir Aimar e todos o apontam como o herói da partida. Foi-o, de facto, se pegarmos apenas nos momentos em que o Benfica tinha a bola nos seus pés. Acontece que a importância de “El Mago”, e apesar do talento que se lhe reconhece, não se esgota na sua capacidade criativa. Sem bola, Aimar é também essencial, pela forma como pressiona e liga os sectores, tornando o Benfica numa equipa mais forte em todos os momentos do jogo e não apenas quando tem a bola. Carlos Martins não é assim. Aliás, ninguém é no plantel do Benfica que sentirá mais dificuldades sempre que não tiver Aimar.
Outras vezes temos assistido a exibições absolutamente dominadoras da parte do Benfica, juntando à mais valia individual, um comportamento colectivo também amplamente superior aos adversários. Desta vez não foi assim. Resolveu o jogo bem cedo, mas também desde bem cedo se perceberam as dificuldades que teve para impor a autoridade habitual. Menos reactiva a posicionar-se no campo, menos agressiva na disputa dos lances, teve sempre dificuldades em fazer do pressing alto uma arma. O Paços dividiu o jogo, criou ocasiões mas isso não era suficiente. Era preciso ser também eficaz junto das balizas, onde o jogo se define. Como isso não aconteceu, aquilo que podia ter sido uma grande exibição terminou numa luta inglória contra um prejuízo praticamente impossível de recuperar. Não aconteceu, mas ficou pelo menos claro que não será fácil alguém voltar a ganhar na capital do móvel...
Outras vezes temos assistido a exibições absolutamente dominadoras da parte do Benfica, juntando à mais valia individual, um comportamento colectivo também amplamente superior aos adversários. Desta vez não foi assim. Resolveu o jogo bem cedo, mas também desde bem cedo se perceberam as dificuldades que teve para impor a autoridade habitual. Menos reactiva a posicionar-se no campo, menos agressiva na disputa dos lances, teve sempre dificuldades em fazer do pressing alto uma arma. O Paços dividiu o jogo, criou ocasiões mas isso não era suficiente. Era preciso ser também eficaz junto das balizas, onde o jogo se define. Como isso não aconteceu, aquilo que podia ter sido uma grande exibição terminou numa luta inglória contra um prejuízo praticamente impossível de recuperar. Não aconteceu, mas ficou pelo menos claro que não será fácil alguém voltar a ganhar na capital do móvel...