Sobre o jogo, e em traços simples, referir que foi de facto um jogo de contrastes. Estranhos contrastes. Na primeira parte, um Vitória pressionante e dinâmico com bola, a aproveitar uma entrada horrível do Sporting. Com erros e más opções individuais assustadores, sem ideias colectivas na construção e com uma baixa resposta, quer ao nível da reactividade, quer da agressividade, mantendo-se sempre muito longa no campo e distante dos adversários quando estes tinham a bola. Na segunda, não um oposto literal, mas um maior domínio do Sporting, mais dinâmico e assertivo com bola e mais reactivo no momento da perda.
Sporting
Paulo Bento permanece com o problema da organização ofensiva por resolver, não se vislumbrando grandes melhorias ao nível da mobilidade e planeamento colectivo para a posse. Para além deste problema colectivo, o Sporting conta ainda com algumas insuficiências individuais gritantes. Não querendo centrar as conclusões neste jogo em particular mas numa sequência, saliento a ala esquerda, com Grimi sem mínimos (com e sem bola) para ser opção e com Vukcevic a permanecer, jogo após jogo, um elemento de utilidade praticamente nula. Dois casos cujo rendimento, claramente, sugere revisão.
Mas o Sporting está mergulhado num outro problema que tem a ver com a frustração da sua situação no campeonato. Não é pelo pontapé de Rui Miguel, mas o campeonato para o Sporting é apenas uma utopia. A fasquia é ditada, ao contrário do que muitas vezes se vende, pelo nível da concorrência e a verdade é que o Benfica se apresenta com um nível inatingível para este Sporting. É, pois um beco sem saída. É importante que a frustração não se torne um peso insuportável e para isso é preciso encontrar outras saídas para além deste beco. Obviamente, refiro-me às competições que restam...
Vitória
Sobre o Vitória, não concordo muito com a ideia de Paulo Sérgio de centrar o desnível de rendimentos na sua própria incapacidade para manter a intensidade. Ainda assim, parece-me que há motivos para olhar o futuro com mais optimismo com o novo treinador. Fez um bom trabalho em Paços de Ferreira, com um modelo bastante ofensivo para o nível pacense. Em Guimarães terá outras condições e outra qualidade. Aliás, isso fica bem claro pela qualidade das opções que trouxe do banco para o jogo...
Sporting
Paulo Bento permanece com o problema da organização ofensiva por resolver, não se vislumbrando grandes melhorias ao nível da mobilidade e planeamento colectivo para a posse. Para além deste problema colectivo, o Sporting conta ainda com algumas insuficiências individuais gritantes. Não querendo centrar as conclusões neste jogo em particular mas numa sequência, saliento a ala esquerda, com Grimi sem mínimos (com e sem bola) para ser opção e com Vukcevic a permanecer, jogo após jogo, um elemento de utilidade praticamente nula. Dois casos cujo rendimento, claramente, sugere revisão.
Mas o Sporting está mergulhado num outro problema que tem a ver com a frustração da sua situação no campeonato. Não é pelo pontapé de Rui Miguel, mas o campeonato para o Sporting é apenas uma utopia. A fasquia é ditada, ao contrário do que muitas vezes se vende, pelo nível da concorrência e a verdade é que o Benfica se apresenta com um nível inatingível para este Sporting. É, pois um beco sem saída. É importante que a frustração não se torne um peso insuportável e para isso é preciso encontrar outras saídas para além deste beco. Obviamente, refiro-me às competições que restam...
Vitória
Sobre o Vitória, não concordo muito com a ideia de Paulo Sérgio de centrar o desnível de rendimentos na sua própria incapacidade para manter a intensidade. Ainda assim, parece-me que há motivos para olhar o futuro com mais optimismo com o novo treinador. Fez um bom trabalho em Paços de Ferreira, com um modelo bastante ofensivo para o nível pacense. Em Guimarães terá outras condições e outra qualidade. Aliás, isso fica bem claro pela qualidade das opções que trouxe do banco para o jogo...