19.10.09

Melhor 11 do Mundial sub 20

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Terminado o Mundial de Sub 20 é hora de fazer o balanço. Já aqui me referi às inúmeras ausências que fizeram deste um torneio de muitas promessas mas poucas certezas. A qualidade existiu mas de forma muito diversificada e, por isso, é fácil fazer vários destaques, dependendo do ponto de vista. Aqui deixo um onze possível para melhor da competição, salvaguardando que é baseado apenas no que pude ver (e não acompanhei de forma muito detalhada) e que não é uma escolha dos que terão mais futuro, mas daqueles que mais se destacaram...

Esteban Alvarado – Possivelmente este será o ponto alto da sua carreira. Isto porque não será fácil a sua ascensão tendo em conta de onde parte e a concorrência que há. No entanto, mereceu a distinção de melhor guarda redes do torneio pelo número de intervenções e pela qualidade de muitas delas.

Samuel Inkoom – Lateral muito ofensivo e explosivo fisicamente, conseguiu muitos desequilíbrios e roturas e, por isso, a sua preponderância.

Diogo – Ao contrário de Inkoom é um lateral que se destaca pela qualidade técnica, gostando de aparecer em espaços interiores onde aparenta sentir-se bem apesar da menor abundância de espaços.

Rafael Toloi – Foi um dos melhores do torneio e será, sem dúvida, um dos mais promissores da sua geração. Fortíssimo no ar e com excelente leitura na antecipação é já uma certeza do Brasileirão e confirmou essas qualidades nesta competição.

Dalton – Ao lado de Toloi formou a melhor e mais eficaz dupla de centrais da competição. Forte física e tecnicamente tem, também, boas hipóteses de fazer uma boa carreira.

Vladimir Koman
– Foi o timoneiro de uma selecção fortíssima do ponto de vista técnico. Faz o papel de organizador de jogo, dando sempre mais inteligência ao jogo e, depois, foi só o segundo melhor marcador da prova. Falhou a meia final e talvez isso tenha sido decisivo para impedir um maior sucesso húngaro.

Giuliano – De revelação no último ‘Sudamericano’ passou a patrão da ‘Canarinha’ neste mundial. Uma ascensão que reflecte o momento emergente de Giuliano no panorama futebolístico do seu país. O resto já se sabe... Muita qualidade técnica, capacidade criativa e de desequilíbrio. Foi o “Bola de Bronze” da prova.

Roland Varga – Talvez seja estranho destacar um jogador que não foi titular da sua equipa. A verdade é que Varga me impressionou particularmente. Encostado à esquerda, revelou sempre a elegância que o caracteriza. Tecnicamente dotado, mas diferente da maioria dos jogadores que jogam pela ala, destacando-se sempre pela lucidez com que decidiu cada lance.

Alex Teixeira – Um desequilibrador nato. Drible, explosão, velocidade. Tudo características que o caracterizam e que ficaram bem vincadas neste mundial, ao ponto de ter sido eleito o segundo melhor jogador da competição. Como muitos na sua idade, terá agora de ganhar objectividade e enquadramento táctico para poder singrar nos mais exigentes palcos.

Kermit Erasmus – Por pouco o seu futebol não deixou o Gana fora das meias finais. Um avançado móvel e muito forte tecnicamente, capaz de desestabilizar as defensivas contrárias. Um nome que provavelmente acabará por aparecer de forma mais clara nos próximos tempos.

Dominic Adiyiah – A figura da prova. Melhor marcador e melhor jogador. À imagem da sua selecção é um jogador explosivo, muito potente fisicamente e com grande capacidade de finalização. Características que lhe valeram a glória enquanto sub 20 mas que não são ainda suficientes para fazer dele uma estrela ao mais alto nível...

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